Acre
Cobertura de vacinação contra difteria no Acre é inferior a 80%
Alcance deveria chegar a pelo menos 95%, diz programa de imunização.
Municípios de Manoel Urbano e Feijó cobrem menos de 50%.
G1/Ac
A cobertura vacinal contra difteria no Acre chegou nos últimos dois anos a 78%, segundo dados do Programa Nacional de Imunização. A pentavalente, vacina que previne esta e outras quatro doenças, precisa ter pelos menos 95% de alcance para que a cadeia epidemiológica seja quebrada.
Os municípios que têm a menor cobertura da vacina são Manoel Urbano e Feijó, com menos de 50% das crianças vacinadas. “A vacina da difteria é oferecida diariamente na rotina do serviço há mais ou menos 40 anos. Então não é uma vacina nova. Mas as pessoas simplesmente não procuram”, comenta Núbia Moreira, do Programa Nacional de Imunicação (PNI).
A pentavalente é ofertada a partir de dois meses de idade. A segunda dose deve ser aplicada aos quatro meses e a terceira aos seis meses.”Quando a criança termina esse esquema vacinal, vai fazer um reforço somente com um ano e três meses. Estando com as três doses mais o reforço em dia, dificilmente ela terá problemas”, afirma Núbia.
De 2007 até 2014, o estado registrou cinco notificações da doença, quatro delas em Rio Branco e uma em Plácido de Castro. Destes, um caso foi confirmado, o de Maria Clara, de seis anos, que morreu vítima da doença em maio deste ano. Segundo a Vigilância Epidemiológica Estadual, o último caso de difteria confirmado antes disso foi em 2007, no município de Tarauacá, distante 400 Km da capital.
Das vacinas ofertadas pela saúde às crianças menores de um ano, a BCG é a que possui cobertura satisfatória no Acre, com 99%. As demais estão deixando a desejar. “Nenhuma delas alcançaram 90% de cobertura na nossa população do Acre em 2013. E em 2014 não tem sido diferente”, diz Núbia.
São elas: rotavirus, poliomielite, pentavalente (previne difteria, tétano, coqueluche acelular, poliomielite, haemophilus influenza tipo B), vacina contra meningite tipo C, a pneumo10 (contra 10 tipos de pneumonias diferentes), a tríplice viral (previne sarampo, rubéola e caxumba) e a da febre amarela, oferecida para crianças a partir de 9 meses.
As vacinas citadas fazem parte da rotina do serviço e são disponibilizadas em todas as unidades básicas de saúde. “Se os pais conhecerem a importância da vacinação e dos benefícios para os seus filhos eles devem procurar a unidade mais próxima de sua casa”.
Destas, a de menor alcance é a rotavirus, que imunizou 69% das crianças nós últimos dois anos no estado. “Esta é a única vacina que tem período de idade restrito para ser aplicada. Então se a criança chegar até três meses e 15 dias de vida sem tomar a primeira dose, ela não pode mais tomar. Por isso se perde muito. E, às vezes, os pais fazem a primeira dose e não levam a criança para fazer a segunda”, comenta.
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