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Caso Jonhliane: Acusados dizem que não houve racha no dia do acidente que matou a jovem

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No primeiro dia, foram mais de 10 horas de júri ouvindo testemunhas. Ícaro José da Silva Pinto e Alan Araujo de Lima devem começar o dia sendo ouvidos no julgamento.

Ícaro é o primeiro de por no segundo dia de julgamento em Rio Branco — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Ícaro José da Silva Pinto e Alan Araujo de Lima estão sendo ouvidos nesta quarta-feira (18) no segundo dia do júri da dupla acusada na morte de Jonhliane Paiva Sousa em agosto de 2020. No primeiro dia de julgamento, foram ouvidas ouvidas nove testemunhas, entre elas a mãe da jovem, Raimunda Paiva, que foi a última a prestar depoimento no plenário.

O júri popular ocorre na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar e está sendo conduzido pelo juiz Alesson Braz. O primeiro dia de sessão durou mais de 10 horas. Neste segundo dia, os acusados são ouvidos e depois defesa e acusação iniciam os debates, que devem durar 6 horas. E o juiz já programa um terceiro dia de julgamento para quinta-feira (19).

Os dois acusados usaram o espaço para deixar claro aos jurados que não fazia racha no momento do acidente. Ícaro disse que não conhecia e Alan e que nenhum acordo foi feito aquele dia, nem mesmo de forma tácita.

O primeiro a ser ouvido foi Ícaro, que iniciou falando que já foi detido por conta de uma situação na Bahia e que o processo está em andamento. Segundo ele, a festa começou no dia 5, era um evento só de quatro amigos em que cada um podia chamar até dez pessoas. Ele diz que chegou na festa com Hatsue, a ex-namorada e que estava tudo bem, porém, no meio da festa uma terceira pessoa teria a beijado, o que iniciou uma discussão.

Advogada do Alan pediu que ele falasse de algumas imagens captadas no dia do acidente  — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Advogada do Alan pediu que ele falasse de algumas imagens captadas no dia do acidente — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Assim que saiu, ele disse que olhou o celular pra ver se estava tendo blitz, pegou a Antônio da Rocha Viana, em velocidade devagar e a namorada continuava brigando. Segundo ele, a discussão ficou acalorada e foi aí que ele acelerou o carro para deixar a namorada em casa.

Ìcaro disse que tinha consciência ter atropelado alguém, mas ficou nervoso e, por isso, não parou. “No momento, fiquei nervoso, nunca tinha passado situação parecida e com medo de retaliação. Povo quando vê que tem um carro diferente, podia pensar que era um playboy bebendo. Tomei um copo de whisky com energético”, disse.

No depoimento, ele disse que não conhecia o Alan. Que até conhecia a irmã do segundo acusado há anos, mas não sabia que ela tinha irmão. Também negou que tenha combinado racha com Alan. “Jamais”, limitou-se a responder.

Família do Alan e Ícaro estão acompanhando o julgamento  — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Família do Alan e Ícaro estão acompanhando o julgamento — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Pedido de perdão

 

Ícaro voltou a dizer que o Alan não fazia racha e que está preso injustamente. “A situação que o Alan se encontra, no meu ponto de vista não é certa. Em momento nenhum Alan fez esse acidente, não teve nenhuma participação nisso. Apenas se envolveu por conta do MP e delegado, que disse que teve racha e, por conta disso, o Alan está preso há 1 ano e 9 meses. Infelizmente, não posso voltar no tempo, se pudesse jamais teria feito isso. Tirei a vida de uma filha, não consigo nem imaginar a dor da família, até porque sou pai e não me imagino sem meu filho”, disse.

O acusado pediu perdão à mãe da vítima e também aos irmãos.”Infelizmente não posso voltar no tempo, porque se eu pudesse, eu jamais ocasionaria aquele acidente. Sempre dirigia achando que nunca poderia acontecer comigo”, completou.

Alan nega racha

 

Perguntado sobre a velocidade que estava dirigindo o fusca e também sobre sucessivas trocar de faixas, Alan disse que, em sua concepção, dirigia normalmente e que estava acima da velocidade permitida da via porque era cedo e não tinha muito trânsito.

Ele disse que viu o acidente, parou, viu que estava chamando socorro e que ainda tentou ver para onde o carro de Ícaro tinha ido.

“Conversei com um rapaz que estava em pé e ele disse que tava ligando pro Samu, falei que ia atrás do rapaz que tinha acertado a vítima e não encontrei, decidi voltar pra ver como estava a vítima. Encontrei um policial, parei ele, e avisei pra onde o motorista poderia ter ido. Voltei pro local do acidente, tinha muita gente, perguntando pra mim o que tinha acontecido, informei qual era o carro. Começaram a cogitar o racha, me senti mal, não me senti seguro no local e fui embora”, relembrou.

Alan foi o segundo a ser ouvido no julgamento desta quarta-feira (18) — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Alan foi o segundo a ser ouvido no julgamento desta quarta-feira (18) — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Veja o resumo do primeiro dia

 

O primeiro dia começou com o perito responsável pelo laudo sendo ouvido. João Tiago Marinheiro, responsável pelo laudo do acidente, que explicou detalhadamente os pontos que foram analisados no documento.

Pela análise das primeiras imagens, em frente ao Horto Florestal, segundo ele, a moto estava a 23,54km/h, a BMW em 46,44 km/h e o fusca em 30,74 km/h. Já em frente ao Damásio, cerca de 11 metros antes da colisão, a moto estava a 46,12km/h, já a BMW estava a 151,77 km/h e o fusca em 87,91km/h.

No momento da colisão foi calculada somente a velocidade da BMW, porque o fusca não teve interação com a motocicleta, conforme explicou o perito. Já com relação à motocicleta, não foi possível calcular, porque foi absorvida pela velocidade da BMW, que, no momento em que bateu na jovem, estava a 155,23 km/h, segundo o documento. A velocidade máxima da via é 40km/h.

A vítima, segundo o perito, foi arremessada a mais de 70 metros e a moto arrastada por mais de 100 metros.

Logo em seguida, foram ouvidas testemunhas oculares e amigos dos dois acusados. Um dos depoimentos mais esperados foi o da mãe da vítima, Raimunda Paiva, que devia ter sido ouvida ainda pela manhã, mas precisou ir para casa ser medicada. Durante todo o dia, os irmão de Jonhliane optaram que ela não acompanhasse o júri.

Já na noite de terça, ela chegou à sessão e, muito emocionada, respondeu às perguntas do juiz e do Ministério Público (MP-AC), responsável pela acusação dos réus pelo promotor Efrain Enrique Filho. Os advogados de defesa de Ícaro e Alan não quiseram fazer perguntas à Raimunda.

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Aneel mantém bandeira tarifária verde para março; não haverá cobrança extra na conta de luz

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Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Período chuvoso melhora níveis dos reservatórios e condições de geração, garantindo estabilidade nas tarifas de energia.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a manutenção da bandeira tarifária verde para o mês de março, o que significa que não haverá cobrança adicional nas contas de energia. De acordo com a Aneel, o período chuvoso contribuiu para a melhoria dos níveis dos reservatórios e das condições de geração das usinas hidrelétricas, garantindo a estabilidade tarifária.

As bandeiras tarifárias, divididas em níveis, indicam o custo da geração de energia para o Sistema Interligado Nacional. Quando a bandeira verde é aplicada, como em março, não há acréscimo na conta de luz. No entanto, nas bandeiras amarela ou vermelha, são adicionados valores extras a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

A decisão da Aneel é uma boa notícia para os consumidores, que poderão planejar seus gastos sem preocupações com aumentos inesperados na conta de energia. A manutenção da bandeira verde reflete as condições favoráveis do sistema elétrico nacional, beneficiando residências, comércios e indústrias.

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Da Banda Hits ao Swing Mania: Xapuri vive o melhor do Carnaval Popular na quarta noite de folia

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Da Banda Hits ao Swing Mania: Xapuri vive o melhor do Carnaval Popular na quarta noite de folia

A penúltima noite do Carnaval de Xapuri, nesta segunda-feira, 3, foi marcada por muita animação e brilho de talentos locais. A festa começou com uma grande apresentação da Banda Hits, de Rio Branco, que trouxe um toque especial: a vocalista Iana Sarquis, xapuriense de nascimento, fez sua primeira apresentação na cidade como cantora.

A performance de Iana ainda foi marcada por um dueto vibrante com seu tio, Nader Sarkis, uma figura importante na história da música local, vocalista do histórico grupo H-Welem, e que atualmente ocupa o cargo de secretário de Cultura no município, sendo o principal responsável pela organização do Carnaval deste ano.

Em seguida, o DJ Alessandro Lima, conhecido por sua habilidade em animar os eventos da cidade, comandou mais um set sensacional, deixando o público ainda mais empolgado antes da entrada no palco da Banda Swing Mania, liderada pelo talentoso cantor Max Ferrari, que fechou a noite em alto estilo. Junto com ele, a cantora Dayana Prince, de Brasiléia, levantou o público na arena.

Celebração da cultura e fomento à economia local

O Carnaval Popular de Xapuri, uma promoção da Prefeitura sob a gestão do prefeito Maxsuel Maia, tem como objetivo fortalecer a realização da maior festa popular do país na cidade, valorizando os artistas locais e regionais, além de fomentar a economia local. A iniciativa busca não apenas celebrar a cultura e a tradição carnavalesca, mas também impulsionar o turismo e o comércio, gerando oportunidades para a comunidade.

Festa tranquila com a atuação das forças de segurança

A Prefeitura de Xapuri destaca a contribuição das forças de segurança pública na promoção de um carnaval tranquilo. O resultado do alinhamento feito durante o planejamento da festa tem sido uma folia sem registros de desordem ou violência no local onde acontece o Carnaval 2025.

Programação da última noite

Mas a festa não acabou por aí! Nesta terça-feira, o último dia do Carnaval promete muito mais. A partir das 17 horas, haverá mais um baile infantil para animar a criançada. Com a presença dos Reis Mirins do Carnaval, Esther Reis e Alan Nicolas. À noite, o encerramento da “Folia na Princesinha – Carnaval de um novo tempo” contará com as apresentações das bandas Frutos da Terra e Arregaça-aê. O DJ Alessandro Lima também estará presente, garantindo que a animação continue até o final.

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Prefeitura de Rio Branco intensifica obras de recapeamento e tapa-buracos durante feriado de Carnaval

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Feriado de Carnaval, mas a prefeitura não para as suas obras. A avenida Ceará, uma das vias mais movimentadas da capital, está em obra. A Emurb está realizando serviço de tapa-buraco, remendo profundo e o tão aguardado recapeamento, que vai acabar de vez com as ondulações na via.

O prefeito chegou cedo na obra e acompanhou de perto os trabalhos de recapeamento da Avenida.

“Eu sempre disse que a Emurb tem um trabalho lindo. O acabamento que a Emurb dá no asfalto é de primeira. Então eu estou feliz vendo aqui a nossa Ceará, quase 400 metros de recapeamento, porque aqui era região que toda semana a Emurb tinha que estar aqui tapando o buraco.

Prefeito também inspecionou a obra de pavimentação do estacionamento da Unidade de Saúde Barral y Barral (Foto: Marcos Araújo/Secom)

Além da Avenida Ceará, outras vias do centro de Rio Branco, como a Avenida Getúlio Vargas e a Nações Unidas, também receberão recapeamento. Segundo o prefeito, essas obras são fundamentais para evitar reparos frequentes nas mesmas localidades, permitindo que a equipe da Emurb se concentre em atender as demandas dos bairros.

“Quando a Emurb tem que ficar o tempo todo no centro da cidade tapando o buraco, os bairros ficam abandonados. Então a Emurb resolver esse problema aqui do centro da cidade para não ter que ficar aqui o tempo todo e ir para os bairros”, explicou o gestor.

O prefeito também inspecionou a obra de pavimentação do estacionamento da Unidade de Saúde Barral y Barral. De acordo com o diretor presidente da Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (Emurb), Abdel Derze, a operação tapa-buracos está sendo realizada simultaneamente em várias frentes.

“Nós estamos também na Avenida Guaporé, na Rua Guaporé, lá no Aviário. Estamos na área do 2º Distrito com a Operação tapa-buraco. Estamos com o caminhão tapa-buraco e agora ele está se dirigindo aqui para o Conjunto Mariana para fazer aquela região ali do Araújo Mix. Então ela está atuando praticamente toda a cidade. Hoje mais ou menos, já estamos em torno aí de mais ou menos umas 150 toneladas hoje para a previsão de ser lançado na cidade de Rio Branco.”

“Por aqui passa cadeirantes, pessoas idosas. Então do jeito que estava, estava muito difícil, mas graças a Deus, devagarzinho ele está arrumando. E isso aqui é mais um trabalho da Emurb, porque eu estou feliz. Trabalho de qualidade, trabalho de excelência”, concluiu o prefeito.

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