Acre
Casamento Coletivo oficializa união de 500 casais na Expoacre
Ação demonstra compromisso do TJAC com a inclusão e a justiça social
A Arena de Shows do Parque de Exposições Wildy Viana, se transformou em um cenário especial, nesta sexta-feira, 6, para a realização da cerimônia de Casamento Coletivo onde 500 casais oficializaram a união e a construção de um novo capítulo de vida.
O Casamento Coletivo faz parte do Projeto Cidadão do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e é voltado para casais com insuficiência econômica para proporcionar a eles a oportunidade de formalizar a união em uma cerimônia memorável, destacando a importância da inclusão social.
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Conduzida pela juíza de Direito Luana Campos, a cerimônia contou com a presença de autoridades locais, membros da comunidade e familiares dos noivos criando um ambiente festivo e acolhedor para todos os participantes.
Casais destaques
Em toda cerimônia do Casamento Coletivo do Projeto Cidadão, independente do número de casais e localidade, dois deles são colocados em lugar de destaque: o casal mais experiente, que é o casal com a idade superior aos demais, e o casal mais jovem, que é o casal mais novo em questão de idade.
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Nesta edição ficaram a frente do dispositivo o casal Rodolfo da Silva, 70 anos, Francisca de Morais, 50 anos, e o casal Filipe da Silva, 18 anos, e Ana Laura, 16 anos. O primeiro casal mora juntos tem dois anos e resolveu oficializar a união por ser evangélico. Já Filipe e Ana moram juntos tem dois meses e foram incentivados pela mãe de Filipe para aproveitarem a edição do Projeto Cidadão.
“Somos evangélicos e a gente não participava da Santa Ceia por não ser casados. Agora vamos poder. É um oportunidade muito boa e estamos muito felizes em nos unir mais ainda”, disse Francisca.
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Ao abrir a cerimônia, a coordenadora do Projeto Cidadão, desembargadora Eva Evangelista enfatizou ser um momento especial e emocionante e destacou que o casamento coletivo é uma linda oportunidade para os casais unirem seus caminhos e fortalecerem o compromisso que têm um com o outro.
“Que o amor que hoje transborda em seus corações continue a crescer e a se fortalecer a cada dia. Eu estou aqui para dar as boas-vindas e dizer que o Projeto Cidadão é um presente. Como um dos programas sociais, é um presente para mim poder conduzir, porque eu posso compreender o sentimento que todos possuem de acreditar no Projeto Cidadão do Tribunal de Justiça, que é uma instituição há 30 anos, e hoje os senhores aqui estão para receber a sua certidão de casamento.
Em seu pronunciamento, a presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari lembrou que o respeito mútuo é a base de um relacionamento saudável e duradouro. Falou que cada um, nesta noite, está se comprometendo a ouvir um ao outro com atenção, valorizando os sentimentos e opiniões dum do outro.
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“É importante que ambos se empenhem em construir um ambiente de apoio e compreensão, onde a violência, seja física ou emocional, não tenha espaço. A oficialização do casamento é uma coisa muito importante, porque ele é um arco na vida civil do cidadão, na vida de um homem, na vida de uma mulher. E como eu estava dizendo antes, ele preserva direitos, então eles (casais) vão garantir direitos futuros, para os filhos, como direito de herança, direito de partilha e outros direitos mais. Portanto, o Tribunal de Justiça está sempre pronto a garantir essa cidadania para as pessoas, porque o nosso plano, nossa matriz do Poder Judiciário é fundado nos serviços ao nosso cidadão”, explicou a presidente.
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A defensora pública geral, Simone Santiago, falou aos noivos que o momento é um momento muito importante para cada um e de todas as famílias. “Sei que alguns casais aqui já convivem há bastante tempo, mas alguns hoje estão iniciando as suas famílias. Mas dizer que hoje é um dia de celebrar o amor, a parceria, o compromisso que cada um de vocês está afirmando aqui diante das autoridades. É um casamento que já existe, uma família que existe, mas é um momento importante de oficializar diante da sociedade. É importante, e eu digo isso principalmente para as mulheres, ter aquele documento na mão. Isso é muito gratificante”, disse.
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Cerimônia
Ao conduzir a cerimônia de casamento, a juíza de Direito Luana Campos, salientou que atualmente é titular da Vara de Registros Públicos e que a unidade trata também do casamento. Ela falou sobre respeito, amor, família, compreensão e paciência.
“Sou grata a Deus por ter me dada essa missão de celebrar esse casamento, um missão alegre, nobre e contagiante. Nessa tarde maravilhosa, estamos com os noivos e com os familiares em um momento importante e único na vida de cada um de vocês. Eu digo único por quê? Porque nenhum momento a gente vive novamente. A celebração e a concretização do amor de vocês no dia de hoje é motivo de grande alegria e felicidade para todos que aqui estão”, salientou.
Ao final do evento, os casais retiraram suas certidões para o casamento ter validade.
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Fonte: Tribunal de Justiça – AC
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Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 42 milhões
As seis dezenas do concurso 2.835 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 42 milhões.
Por se tratar de um concurso com final 5, o prêmio recebe um adicional das arrecadações dos cinco concursos anteriores, conforme regra da modalidade
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
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Acre
Justiça estabelece regras para participação de crianças e adolescentes no Carnaval 2025
A participação de crianças e adolescentes no Carnaval 2025 terá restrições definidas pelo Juizado da Infância e Juventude. A Portaria nº 04/2023 publicada pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) estabelece regras conforme a categoria dos eventos e impõe limites para menores desacompanhados. A regra foi estabelecida pelo juiz da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco, Jorge Luiz.
Os eventos de nível 1 são aqueles em que shows e eventos musicais são a atração principal, e a entrada ocorre mediante pagamento de ingresso, geralmente em espaços privados. Já os eventos de nível 2 não exigem cobrança de ingresso e os shows são atividades secundárias, como no caso do Carnaval da Família 2025. Os eventos de nível 3 são aqueles cuja atividade principal está relacionada ao próprio espaço, como balneários e parques aquáticos, que cobram ingresso para acesso.
A portaria também determina regras rígidas para a participação de crianças e adolescentes desacompanhados. Nos eventos classificados como nível 1 e nível 3, a entrada de menores desacompanhados é totalmente proibida. Já no Carnaval da Família 2025 (nível 2), crianças menores de 12 anos só poderão entrar acompanhadas de um responsável. Adolescentes entre 12 e 17 anos poderão permanecer no evento sem acompanhante, mas apenas até a meia-noite.
Os pais ou responsáveis que levarem crianças aos eventos devem portar documentos pessoais e respeitar a classificação etária de cada festa. Além disso, caso exponham os filhos a situações de risco, podem ser responsabilizados legalmente, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Fornecer bebidas alcoólicas ou substâncias que causem dependência a menores também configura crime, sujeito à pena de detenção de dois a quatro anos e multa. O descumprimento da portaria pode acarretar sanções administrativas e multas de três a 20 salários mínimos.
Agentes de proteção estarão presentes durante as cinco noites de evento para fiscalizar o cumprimento das regras e poderão acionar o Conselho Tutelar e as forças de segurança caso necessário.
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Balsa desgovernada no Rio Juruá causa pânico e expõe descaso com população do Acre
Embarcação que faz travessia entre Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves teve problemas no motor, bateu em barrancos e quase colidiu com outra embarcação; passageiros, incluindo crianças e idosos, viveram momentos de desespero.
Um cenário de tensão e desespero marcou a noite desta sexta-feira, 28, no Rio Juruá, quando a balsa que faz a travessia de veículos e passageiros entre Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves, no Acre, teve problemas no motor e desceu rio abaixo desgovernada. Com crianças, idosos, adultos, carros e motos a bordo, a embarcação bateu repetidamente em barrancos e quase colidiu com outra embarcação, gerando pânico entre os passageiros.
Vídeos gravados por testemunhas mostram a balsa batendo em árvores e margens do rio, enquanto gritos de desespero ecoavam. Em um dos registros, a embarcação desgovernada quase atinge um barco menor, obrigando os tripulantes a recolherem o motor de popa para evitar uma tragédia maior. Um batelão que passava pelo local tentou resgatar a balsa com cordas, mas a força do motor não foi suficiente, em uma ação descrita como “cinematográfica” por quem presenciou a cena.
O morador de Rodrigues Alves e coordenador do Movimento Pró Ponte, Ralph Fernandes, relatou que o motor da balsa parou durante a travessia, deixando-a à deriva. “Ela baixou e se chocou contra o barranco. Um batelão tentou ajudar, mas não conseguiu devido ao peso da balsa. O motor funcionou por um tempo, mas parou novamente. Agora, uma balsa menor tenta rebocá-la para uma das margens”, explicou.
A balsa, alugada pelo governo do Estado para garantir a travessia gratuita de veículos e passageiros 24 horas, é essencial para milhares de estudantes, trabalhadores e até viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O incidente reacendeu críticas sobre a falta de manutenção e investimento no transporte fluvial da região.
“É um descaso com a população de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima. Estamos aqui, a mais de dois quilômetros do porto, em uma balsa cheia de carros, mulheres, homens e crianças, sob chuva. Onde isso vai parar? Que barbaridade!”, denunciou um morador em um dos vídeos.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para auxiliar no resgate da embarcação e garantir a segurança dos passageiros, que permaneciam a bordo até o início da madrugada deste sábado, 1º de março. O caso levanta questionamentos sobre a responsabilidade do poder público na manutenção de equipamentos essenciais para a população local.
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