Geral
Casal de ucranianos que buscou refúgio na Bolívia são impedidos de entrar no pais

Por El Deber
Ludmila Kudenko explicou que os consulados ucranianos no Brasil, Argentina e o honorário boliviano intervieram, mas não foi possível a entrada do casal em Santa Cruz de La Sierra.
Um casal ucraniano chegou ao aeroporto internacional de Santa Cruz, Viru Viru, em busca de refúgio da guerra que atravessa seu país, mas foram devolvidos à Argentina mais cedo. O casal foi detido por 15 horas no terminal do aeroporto, relataram moradores ucranianos.
“Infelizmente descobrimos que a Bolívia se declarou neutra no conflito de guerra e infelizmente não pôde entrar em Santa Cruz. Com essa situação, ucranianos que moramos na Bolívia, não poderão receber parentes em suas casas e se tornaram migrantes na Europa em busca de um lugar para morar”, disse ele.
Kundenko lamentou o tratamento recebido por seus compatriotas que estão fugindo da guerra em seu país e foram convidados por ela para vir ao país. “Esses meninos foram denunciados depois de várias horas detidos em Viru Viru. Houve várias observações na Imigração, como o fato de sua passagem ter Assunção do Paraguai como destino final e a carta convite não ter sido endossada pela Imigração, mas o estranho é que agora observam tudo isso quando não era assim antes”, disse Kundenko.
Os cônsules ucranianos no Brasil, Argentina e o cônsul honorário da Bolívia intervieram no caso, mas não foi possível a entrada do casal na capital de Santa Cruz.
“Nós imploramos para que eles permaneçam humanitariamente, mas eles nem nos deixaram vê-los”, acrescentou. Kundenko mostrou que seus compatriotas tinham uma carta de convite autenticada para visitar o país como turistas, mas por ignorância cometeram o erro de dizer que vieram como refugiados. “Pedimos um tratamento mais humano para nossos compatriotas que deixaram a Ucrânia, deixando para trás suas famílias. A situação lá é muito difícil”, disse entre lágrimas. “Os meninos vieram à minha casa, eu os convidei”, acrescentou.
O casal havia fugido para a Alemanha quando a guerra começou e de lá eles viajaram para a Argentina. Na sexta-feira, às 18h, chegaram a Viru Viru e foram devolvidos àquele país às 9h deste sábado.
A explicação da migração
A este respeito, o diretor de Migração em Santa Cruz, Jorge Daga, indicou que existe um protocolo de cumprimento estabelecido pela normativa vigente, que deve ser cumprido por qualquer estrangeiro que chegue ao país. “O casal de nacionalidade ucraniana que chegou da Argentina não atendeu a esses requisitos, porque não tinha a passagem de volta confirmada, nem o hotel ou endereço de reserva, nem a carta convite formal credenciada pela Migração”, observou Daga.
“Se estes requisitos não forem cumpridos, o que procede é a admissão e o seu regresso ao país de onde vieram”, disse.
Daga garantiu que o país cumpre todos os acordos e convenções internacionais vigentes.
Comentários
Geral
Prefeitura de Rio Branco decreta ponto facultativo nos dias 26 de dezembro e 2 de janeiro
Medida assinada pelo prefeito Tião Bocalom vale para repartições municipais e não afeta serviços essenciais

Foto: Luan Diaz
A Prefeitura de Rio Branco decretou ponto facultativo nas repartições públicas municipais nos dias 26 de dezembro de 2025 e 2 de janeiro de 2026. A medida consta no Decreto nº 3.432, assinado pelo prefeito Tião Bocalom e publicado nesta terça-feira (23).
O decreto complementa o calendário oficial de feriados e pontos facultativos do município para 2025, instituído pelo Decreto Municipal nº 13, de 2 de janeiro deste ano, e também leva em consideração o Decreto Estadual nº 11.805, de 18 de dezembro de 2025.
Conforme o texto, os secretários municipais e demais autoridades da administração pública estão autorizados a convocar servidores para o expediente normal nos dias declarados como ponto facultativo, sempre que houver necessidade de serviço. Nesses casos, não haverá exigência de compensação de horas para os servidores convocados.
A Prefeitura esclarece ainda que o ponto facultativo não se aplica aos serviços essenciais, que deverão manter funcionamento regular, garantindo o atendimento à população.
As demais regras previstas no calendário municipal de feriados e pontos facultativos permanecem inalteradas. O decreto entrou em vigor na data de sua publicação.
Comentários
Geral
Polícia Civil prende suspeito de envolvimento na morte do fazendeiro “João Sucuri”
Operação Lei da Fronteira foi deflagrada em Plácido de Castro com apoio de forças policiais do Acre e de Rondônia

A Polícia Civil de Rondônia deflagrou, nesta segunda-feira (22), a Operação Lei da Fronteira, que resultou na prisão de um suspeito de envolvimento no assassinato do fazendeiro João Paulino, conhecido como “João Sucuri”. O crime ocorreu em maio de 2025, no distrito de Nova Califórnia, em Rondônia. As informações são do portal Rondoniagora.
A ação foi realizada no município de Plácido de Castro, no Acre, com apoio da Polícia Civil acreana, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Acre (PMAC), do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) e da Delegacia de Polícia de Extrema. Ao todo, mais de 20 policiais participaram da operação, coordenada pela delegada Keity Mota.
Durante o cumprimento dos mandados judiciais, os agentes apreenderam aparelhos celulares, munições e um carregador de pistola calibre .45, materiais que serão submetidos à análise no curso das investigações.
De acordo com a Polícia Civil, o fazendeiro foi morto em uma emboscada dentro de sua própria propriedade. Um vaqueiro que o acompanhava também foi atingido por disparos, mas conseguiu fugir e sobreviveu.
Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara do Júri da Comarca de Porto Velho. As investigações seguem em andamento com o objetivo de identificar e responsabilizar todos os envolvidos no homicídio.
Comentários
Geral
Sancionado porte de arma para policiais legislativos dos estados e do DF

Foto: Ilustrativa – Reprodução
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta terça-feira (23) a concessão de porte de arma de fogo aos policiais legislativos das Assembleias Legislativas dos Estados e da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
O chefe do Executivo vetou trechos do texto que dispensavam a comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica para a concessão do porte de armas de fogo para o grupo.
Na avaliação do Poder Executivo, os vetos foram necessários por representarem uma flexibilização significativa do sistema normativo e a retirada de garantias essenciais para o manuseio seguro de armas de fogo, com risco à política nacional de controle de armas e à segurança pública.
Segundo o presidente, as medidas configurariam, ainda, violação da Constituição, que consagra a segurança como direito social.
O projeto de lei foi aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara em caráter conclusivo em outubro. O texto altera o estatuto do desarmamento de 2003.
Atualmente, o estatuto já autoriza o porte de arma aos policiais legislativos da Câmara e do Senado. Com as mudanças, essa regra será estendida a todos os policiais legislativos do país.

Você precisa fazer login para comentar.