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Casal de sargentos faz sucesso no Acre e fora do país com vídeos na internet

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Por Thais Farias

Um casal de sargentos da Polícia Militar do Acre vem fazendo o maior sucesso na internet com seguidores assíduos em mais de cinco países e diversas cidades brasileiras. Alda Radine e Nery não imaginavam o alcance que teriam nas redes sociais ao compartilharem com os internautas a rotina militar e pessoal, contando o dia a dia no trabalho e em casa, como uma família comum. Vídeos despretensiosos deram lugar a 30,3 mil seguidores juntando as contas de Alda (15,8 mil) e Nery (14,5 mil).

Fotos: Daniel Cruz

Foi a sargento Alda quem ingressou primeiro na carreira militar e quem publicou os primeiros vídeos em seu perfil no Instagram, quando começou seu processo de emagrecimento, há cinco anos. “Eu pesava 157 quilos. Foi uma mudança drástica. Há pouco mais de 10 anos sofria de depressão e comecei a me cuidar, fazer terapia, e resolvi falar dessas superações que passei após a depressão e a obesidade no Instagram”.

Após essa fase, Radine já tinha cerca de 6 mil seguidores quando passou a participar de um programa policial feito no Acre e transmitido no YouTube. Nascida em Rio Branco, ela conta que mesmo antes disso já havia aparecido em algumas páginas policiais do Brasil na web por conta das histórias de superação que ela contava. Fato que também contribuiu para que ela e o marido ganhasse milhares de seguidores.

“Eles [internautas] queriam saber como a gente tinha entrado na polícia, quais foram os nossos esforços e também sobre a nossa rotina na PM enquanto casal”. Alda entrou na PM em 2002 e o esposo em 2009. “Publico sempre conteúdos voltados a questões familiares, boa convivência com a família, igualdade no casamento, sempre deixando de lado o estereótipo de que existe machismo na PM. Isso não é mais uma realidade no meio militar”, conta sargento Nery, destacando ainda o nicho de histórias de superação, motivação e realização de sonhos que posta na web.

Nery passou em seis concursos públicos, entre eles o da PM de Rondônia, mas seu grande sonho era servir a Polícia Militar do Acre. “Era meu sonho servir aqui no meu estado. Nós postamos aquilo que a gente acha que pode ajudar outras pessoas. Após o programa [policial] que participamos, tivemos uma visibilidade nacional”, explica.

Alcance fora do Brasil

O casal conta que hoje possui uma abrangência mundial na internet. “Temos seguidores da Alemanha, Espanha, Portugal, Estados Unidos, mas onde prevalece nosso maior número de seguidores é no Brasil”, salienta a sargento Alda. Em nível de Acre, o maior público é de Rio Branco, Brasileia [cidade onde o casal reside atualmente] e Epitaciolândia. São Paulo e Fortaleza também estão entre as cidades com maior alcance do conteúdo do casal, conforme os dados estatísticos do Instagram.

Além de tratar sobre emagrecimento, preconceito e sororidade feminina, Radine também levanta questões sobre segurança pública, como por exemplo, dicas de como agir durante o carnaval, como reagir a uma abordagem policial, como entrar e sair de casa em segurança. “Levo estratégias de autoestima, autoconhecimento, necessidade de se amar, do amor próprio e tiro dúvidas de jovens que tem vontade de ingressar na carreira militar”.

Para quem nunca imaginou ser reconhecido nacionalmente e até mundialmente, o casal ainda se surpreende com os três fã-clubes que possuem. “Penso que se trata de carinho. As pessoas se apegaram a nossa forma de trabalhar, acharam nosso trabalho interessante. Elas vieram saber como éramos na rede social e se apegaram a nós quando viram que somos de verdade: um pai, uma mãe de família que procuram ter uma vida comum”, diz Radine, que sempre procura dar atenção a todos que a procuram nas redes sociais.

Sargento Alda, inclusive, já participou de ações municipais de cunho social, em escolas ou oferecendo auxílio a mulheres vítimas de violência. “Tenho um quadro no meu perfil chamado “A História de Uma Mulher”, onde elas expõem sua história de vida, superação, luta, para incentivar e fortalecer outras mulheres, para que outras mulheres entendam que todas as mulheres passam por lutas e que é possível passar por situações difíceis e vencê-las”.

Já Nery destaca que muitos dos seguidores migraram do canal do YouTube para as redes sociais do casal. “Postamos como é nossa dia a dia a dia, nosso trato com os filhos, como casal. Prezo muito pelo resgate do romantismo no relacionamento, não vejo isso como um demérito. E demonstrar isso de forma pública estimula muitas pessoas a fazerem o mesmo. As pessoas vieram às nossas redes para nos conhecer um pouco mais e acabaram ficando”.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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