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Casal de idosos oficializa união de mais de 60 anos em casamento coletivo no Acre

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Foto: Guilherme Barbosa/Rede Amazônica Acre

Seis décadas juntos e finalmente a Maria das Graças e Francisco Tavares se preparavam para dizer o “sim” durante o casamento coletivo que foi feito em Rio Branco nesta sexta-feira (14). O casal era o mais velho entre os mais de 1,5 mil que decidiram oficializar a união no projeto do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC).

Ela, aos 79 anos, se produziu com um vestido longo dourado para participar da festa. Francisco, de 83, também estava a caráter. Os dois já têm dez filhos e muito netos, tanto que eles nem conseguem precisar. A vontade de oficializar a união já era antiga, porém, nunca dava certo.

“A gente morava em seringal longe, não dava. Não tinha ‘cidade’ onde a gente morava e a gente casou no católico e fomos embora para o seringal, não tinha ainda essa coisa de casamento civil, aí quando apareceu a gente não pôde vir e ficamos. Criamos nossos filhos e, depois dos nossos filhos criados, foi que viemos para a cidade e decidimos que agora era tempo da gente se casar e hoje chegou o grande dia”, comemorou a dona de casa.

E quem registrou toda a festa foi o neto do casal que também é fotógrafo. Lucas Gercino diz que ficou muito feliz por ter sido escolhido para registrar um momento tão esperado pelos avós.

Foto: Guilherme Barbosa/Rede Amazônica Acre

“É muita emoção, porque toda vida eu tive eles como o casal perfeito pra mim e nunca imaginei que teria a oportunidade de fotografar eles. Nunca passa pela cabeça da gente que vamos acompanhar o casamento dos nossos avós. Quando eles me chamaram foi uma emoção muito grande”, se emociona.

Na fila do sim também estavam Mailton Pereira e Daniela Paiva. Os dois estão juntos há 10 anos e há mais de dois tentavam oficializar a união.

“É muita emoção estar com a pessoa amada do nosso lado e cada dia que se passa o amor aumenta cada vez mais e também a oportunidade é essa pra viver o resto da vida”, disse Pereira.

Quem organizou a cerimonia foi o TJ-AC, por meio da coordenação do Projeto Cidadão. Para a presidente do TJ, Denise Bonfim, o casamento coletivo é uma forma de ajudar pessoas que tanto desejam se casar, mas que não têm condições financeiras para realizarem esse sonho.

“O casamento do cartório é R$ 350, então como é gratuito é bom os casais se regularizarem perante o civil”, disse.

Fonte: G1/Acre

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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro

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O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.

Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.

Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.

Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.

Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira

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A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. Foto: cedida 

Com Yaco News

A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.

De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.

O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.

Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.

A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.

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PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá

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A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

Polícia Civil prende mulher acusada de ajudar criminosos em assalto a lotérica de Tarauacá. Foto: cedida

Com assessoria 

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.

“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.

Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.

A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.

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