Duas comunidades rurais já sofrem com os efeitos da alagação do Rio Acre: as comunidades do Panorama e do Catuaba, na região do Belo Jardim. Essas comunidades também estão recebendo auxílio da Prefeitura de Rio Branco.
Acre
Carretas paradas na fronteira geram prejuízo de U$ 2 mi em duas semanas
Alexandre Lima, com Marcus José
O problema das pontes bloqueadas na fronteira do Acre, devido uma família acusar policiais bolivianos de sequestrar um brasileiro na cidade de Epitaciolândia no dia 11 do mês de fevereiro passado, vem tomando proporções e já causa prejuízos nos dois lados.
Cobija, a capital do estado de Pando/Bolívia, necessita de muitos produtos exportados do Brasil, além do uso de suas rodovias federais para que seja abastecida de combustível, que também passa pelo Peru, por não ter estradas adequadas.
Por enquanto, aproximadamente 60 carretas estão amontoadas na antiga pista de aviões de Epitaciolândia, na maioria, carros pipas que somam mais de um milhão de litros de combustível que deveriam passar para Cobija.
O problema que passou para a esfera federal, envolvendo o Itamaraty, Ministério da Defesa e Relações Exteriores, estariam em negociações para que o caso seja resolvido rapidamente entre os dois países.
As acusações de ambas as partes, se dão pela suposta invasão de solo brasileiro por policiais bolivianos, onde teriam levado o brasileiro Sebastião Nogueira do Nascimento (33). Este está sendo acusado de fazer parte de um grupo de sequestradores que vinha agindo na região de Pando.
A bloqueio iniciou pela ponte da Amizade na cidade de Epitaciolândia, onde a mãe com o pai, irmãos e na companhia de amigos e simpatizantes da causa, estão pedindo uma solução para o problema. Passados duas semanas, resolveram bloquear a outra ponte existente na cidade vizinha de Brasiléia, a Wilson Pinheiro, também para veículos, somente deixando a passagem para pedestres.
Segundo representante das empresas de transporte de combustível, Pablo Cardozo, disse que o prejuízo por dia, pode estar chegando ao valor de U$ 150 mil por dia. “são carretas de combustível, cerveja, refrigerante, cimento e outros produtos que estão parados aqui. Isso sem falar dos prejuízos aos motoristas por estarem aqui estes dias parados”, comentou.
O governador do Acre, Sebastião Viana, esteve na fronteira nesta quinta-feira, dia 2, e se mostrou sensível ao caso do brasileiro. Recebeu a mãe, Dona Francisca, onde soube de mais detalhes. “Estarei viajando à Brasília nesta semana e irei procurar o Ministro da Justiça, Relações Exteriores, conversei com o Exercito Brasileiro e Polícia Federal para que possam achar uma saída”, disse.
Os ânimos estão exaltados e já afeta também os acadêmicos brasileiros de medicina no lado boliviano, que temem não poder passar a pé pelas pontes para poderem ir estudar, uma vez que os bolivianos também estão realizando bloqueios em protesto.
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Acre
Prefeitura de Rio Branco intensifica ações de emergência para famílias afetadas por fortes chuvas
Diante da situação crítica, a administração municipal, em conjunto com a Defesa Civil estadual, está concentrando esforços nos 19 bairros mais atingidos pelos alagamentos

O volume acumulado de água em razão das fortes chuvas, fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco mobilizou, nas primeiras horas deste sábado (27), uma força-tarefa para atendimento às famílias afetadas pelas fortes chuvas registradas nas últimas 48 horas na capital.
O volume acumulado de água fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade, atingindo diversas áreas urbanas. Diante da situação, o prefeito Tião Bocalom convocou uma reunião de emergência em seu gabinete, reunindo todos os secretários municipais para alinhar ações imediatas de resposta e assistência.
Logo após o encontro, o prefeito visitou a Escola Álvaro Vieira da Rocha, no bairro Conquista, onde 10 famílias — totalizando 36 pessoas — já estão abrigadas pela Defesa Civil Municipal e pela Secretaria de Assistência Social.
Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências.
“Não é com prazer, é com tristeza. Mas fazer o quê? Infelizmente, as chuvas chegaram e as inundações começaram a aparecer. Desde ontem, nossas equipes da Defesa Civil, apoiadas por todas as secretarias, estão em campo até duas horas da manhã para retirar famílias. Aqui nesta escola estão 10 famílias, 36 pessoas, e estamos tomando todas as providências possíveis. A prefeitura está fazendo a sua parte, como sempre fizemos, junto ao governo do Estado e à Defesa Civil. Tanto é que em 2021 ganhamos o prêmio de melhor acolhimento da Defesa Civil Nacional. Fazemos tudo com dor no coração, porque sabemos o quanto é difícil para as famílias, mas seguimos firmes para garantir apoio a quem mais precisa.” ressaltou o prefeito de Río Branco

Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências. Foto: capadas
Após visitar as famílias abrigadas, o gestor seguiu para o Parque de Exposições, onde equipes já iniciam a preparação para novas ações de acolhimento e prevenção, caso o nível das águas continue subindo.
A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas.

A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas. Foto: assessoria
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Acre
Com 40 bairros atingidos pela cheia do Rio Acre e enxurradas, Prefeitura de Rio Branco já abrigou mais de 70 famílias
Acre
Vídeo: Cheia do Rio Acre vira cenário de lazer para donos de jet-skis e lanchas em Rio Branco
Calçadão da Gameleira e bairro da Base reuniram banhistas, famílias e embarcações recreativas durante a tarde de domingo
A cheia do Rio Acre em Rio Branco, que tem causado transtornos a dezenas de famílias ribeirinhas, também acabou se transformando em cenário de lazer para proprietários de veículos aquáticos, como jet-skis e lanchas, que aproveitaram o nível elevado do rio para se divertir neste domingo.
As regiões da Gameleira e do bairro da Base concentraram a maior movimentação. Em meio à descida de balseiros e à água barrenta, diversos condutores colocaram suas embarcações na água para realizar passeios e manobras, atraindo a atenção de quem acompanhava tudo do calçadão.
No calçadão da Gameleira, centenas de pessoas — entre adultos, crianças e até animais de estimação — aproveitaram a tarde ensolarada para caminhar, socializar e observar a movimentação no rio, transformando o local em um ponto de encontro informal.
Apesar de algumas manobras consideradas arriscadas, não houve registro de acidentes envolvendo jet-skis ou lanchas ao longo do dia, segundo informações apuradas.
As autoridades, no entanto, reforçam o alerta para que os condutores mantenham cautela, especialmente durante o período de cheia, quando há aumento do fluxo de balseiros, troncos e outros obstáculos que podem representar riscos à navegação recreativa.

























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