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Carnaval 2023: fique atento aos cuidados necessários para pegar a estrada neste feriadão
Em 2022, número de colisões e mortes voltaram a aumentar nesse período, após desaceleramento da pandemia. Rodovias federais mais perigosas são BR-101 e BR-116, segundo dados da PRF
Após dois anos sem a mais tradicional festa popular do Brasil, os foliões voltam a encher as ruas para o carnaval neste ano. No entanto, no que diz respeito a pegar a estrada para viajar no feriado, é preciso ficar atento aos cuidados necessários para chegar em segurança ao destino. Depois do desaceleramento da pandemia em 2022, o número de colisões e mortes voltou a crescer nesse período, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No ano passado, foram registrados 1.157 acidentes em rodovias federais no período de carnaval, segundo a PRF. Esse número é 6,43% maior do que as colisões registradas em 2021 (1.087). A quantidade de mortes também aumentou em 2022 (107 óbitos) em comparação com o ano anterior (90 óbitos).
No entanto, quando comparado com as estatísticas de 2020, o ano de 2022 registrou menos acidentes. No último carnaval com foliões nas ruas, o número de colisões registradas pela PRF foi de 1.242. Mas, o número de óbitos no ano passado foi superior ao apontado pela PRF em 2020, 107 ante 91 mortes, respectivamente. O gerente executivo de estatística e pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Jefferson Cristiano, aponta que, apesar da redução no número de acidentes, o que preocupa é a fatalidade dessas colisões.
“As ocorrências estão cada vez mais violentas. O que também chama bastante atenção é que os motoristas estão se sentido cada vez mais seguros, principalmente por conta da segurança que os veículos têm oferecido, temos ABS, temos ABR e temos airbags também, que trazem aquela falsa sensação de segurança ao motorista”, afirma Cristiano.
Entre as rodovias federais mais perigosas, de acordo com dados disponibilizados pela PRF, estão as BR-101 e BR-116, que se destacam também por serem as maiores rodovias do país, pois cortam vários estados brasileiros. No carnaval de 2022, foram registradas 220 colisões na BR-101 e 146 acidentes na BR-116. No mesmo período, os estados com mais ocorrências nas rodovias foram Santa Catarina (152), Paraná (141) e Minas Gerais (127).
Cuidados necessários
Por conta das fortes chuvas no sudeste do país, estados da região estão em alerta para ocorrência de mais tempestades, especialmente Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. O governo federal decretou situação de emergência em sete municípios dessas unidades da federação por conta das chuvas intensas, são eles: Bom Jesus do Norte (ES), Mimoso do Sul (ES), Baependi (MG), Imbé de Minas (MG), Mendes Pimentel (MG), Engenheiro Paulo de Frontin (RJ) e São Francisco de Itabapoana (RJ).
O assessor da Agência Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros (Anatrip) Gabriel Oliveira informa que tanto motoristas de ônibus interestaduais quanto condutores de veículos particulares devem seguir todas as normas de trânsito e respeitar as sinalizações da via para ter uma viagem tranquila e curtir o feriado prolongado.
“A recomendação da Anatrip para os motoristas fazerem uma viagem segura, primeiramente, é o respeito à velocidade das vias e um aumento da atenção em pontos de risco. Essas são medidas essenciais na construção de uma direção defensiva, que priorize a segurança”, indica Oliveira.
Operação Carnaval
Durante o feriado, a PRF vai realizar a Operação Carnaval nas rodovias federais de todo o país. A operação faz parte da última etapa da Operação Rodovida 2022/2023. A fiscalização começa na sexta-feira (17) e se estenderá até a quarta-feira de cinzas (22). O objetivo é garantir a segurança viária nos deslocamentos de motoristas e passageiros pelas rodovias federais, que aumentam no período de carnaval. As rodovias com mais registros de acidentes terão fiscalização intensificada.
Confira dicas da PRF para pegar a estrada em segurança:
Fonte: Brasil 61
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Dono do Banco Master e ex-presidente do BRB depõem à PF nesta terça
A investigação sobre fraude bilionária envolvendo o Banco Master colhe, nesta terça-feira (30), os depoimentos do dono do Master, o banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino.

Os depoimentos à Polícia Federal (PF) serão tomados no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), a partir das 14h.
As oitivas são parte de inquérito, no STF, que apura as negociações sobre a venda do Banco Master ao BRB, banco público do Distrito Federal (DF).
O BRB tentou comprar o Master pouco antes do Banco Central (BC) decretar a falência extrajudicial da instituição, e apesar de suspeitas sobre a sustentabilidade do negócio.
Paulo Henrique Costa foi afastado da presidência da instituição por decisão judicial.
Em novembro, o ex-presidente do BRB e Daniel Vorcaro foram alvos da Operação Compliance Zero, que investiga a concessão de créditos falsos. As fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões em títulos forjados.
As oitivas dos investigados foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli e serão realizadas individualmente. Inicialmente, o ministro do STF queria uma acareação entre os envolvidos. Porém, Toffoli definiu, dias depois, que a acareação só deve ocorrer caso a PF ache necessária. Acareação é quando os envolvidos ficam frente a frente para confrontar versões contraditórias.
Apesar do diretor do Banco Central não ser investigado, seu depoimento foi considerado pelo ministro Toffoli de “especial relevância” para esclarecer os fatos, uma vez que o BC é a instituição que fiscaliza a integridade das operações do mercado financeiro.
A defesa do banqueiro Vorcaro informou à Agência Brasil que não vai se manifestar sobre o depoimento porque o processo corre em sigilo.
A defesa do ex-chefe do BRB, Paulo Henrique Costa, por sua vez, informou que não se manifesta antes do depoimento.
O Banco Central também não se manifestou em relação ao depoimento do diretor de fiscalização da instituição.
BRB quis comprar Master
Em março deste ano, o BRB anunciou a intenção de comprar o Master por R$ 2 bilhões – valor que, segundo o banco, equivaleria a 75% do patrimônio consolidado do Master.
A negociação chamou a atenção de todo o mercado, da imprensa e do meio político, pois, já na época a atuação do banco de Daniel Vorcaro causava desconfiança entre analistas do setor financeiro.
No início de setembro, o Banco Central (BC) rejeitou a compra do Master pelo BRB. Em novembro, foi decretada falência da instituição financeira.
Compliance Zero
A Operação Compliance Zero é fruto das investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos.
As instituições investigadas são suspeitas de criar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.
Após o Banco Central aprovar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.
O Banco Master é o principal alvo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Na nota, o BRB afirmou que “sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando, regularmente, informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central sobre todas as operações relacionadas [às negociações de compra do] Banco Master”.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS
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Acre terá R$ 5,7 bilhões em obras e 3 mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2027
Investimentos do Novo PAC vão da nova Maternidade de Rio Branco ao linhão elétrico entre Feijó e Cruzeiro do Sul; transferências federais ao estado cresceram 29% em relação a 2022

Serão investidos R$5,7 bilhões para acelerar a saúde, a educação, a cultura, a sustentabilidade, o transporte e a infraestrutura do Acre, segundo publicação. Foto: captada
O Acre terá R$ 5,7 bilhões em investimentos até 2030 por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), abrangendo setores como saúde, educação, cultura, sustentabilidade, transporte e infraestrutura. Além disso, até 2027, a expectativa é de que 3 mil acreanos recebam a chave da casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.
Entre as principais obras previstas estão a construção da nova Maternidade de Rio Branco, no Segundo Distrito; o linhão de transmissão de energia entre Feijó e Cruzeiro do Sul, com 277 quilômetros de extensão; e a restauração da BR-364. Até 2030, serão 250 empreendimentos em todo o estado.
Em 2024, o governo federal transferiu R$ 9,9 bilhões para complementar o orçamento do estado e das prefeituras acreanas, valor 29% maior que o repassado em 2022, último ano do governo Bolsonaro.
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Acre cria sistema e centro integrado para monitoramento ambiental e combate ao desmatamento
Lei sancionada pela governadora em exercício Mailza Assis formaliza estruturas já existentes na Secretaria de Meio Ambiente; governo garante que não gerará aumento de despesas

A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Foto: captada
Foi sancionada nesta terça-feira (30) a lei que cria o Sistema Integrado de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SIMAMC) e o Centro Integrado de Inteligência, Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA) no Acre. A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP), também institui o Grupo Operacional de Comando, Controle e Gestão Territorial, com foco no fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas.
Segundo o governo, a medida não implica aumento de despesas, uma vez que o CIGMA já está em funcionamento dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), carecendo apenas de institucionalização legal. A lei visa integrar e otimizar ações de monitoramento, inteligência e gestão territorial no estado, ampliando a capacidade de resposta a crimes ambientais.
A publicação ocorreu no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa mais um passo na estruturação da política ambiental acreana, em meio a discussões nacionais sobre clima e preservação.



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