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Campeão Pan-Americano e bicampeão brasileiro de boxe chinês, lutador acreano é avaliado para compor seleção

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“Treinando futuros campeões” é o nome de um dos projetos sociais que Adgeferson Diniz da Silva mantém para ensinar artes marciais, de forma gratuita, a jovens da periferia de Rio Branco. Foi em um projeto como esse que o atual campeão brasileiro e pan-americano de Sanda (boxe chinês), Kennedy Ferreira foi descoberto.

Também conhecido como boxe chinês, o sanda é uma modalidade de luta esportiva que se baseia nas artes marciais chinesas, como o Kung Fu. A modalidade é um sistema de autodefesa e um esporte de combate.

Kennedy se prepara para a seletiva em São Paulo. Foto: Marcos Vicentti/Secom

Kennedy está em uma intensa preparação para participar da Seletiva da Seleção Brasileira que ocorre nos dias 23 e 24 deste mês, em Campinas (SP). O objetivo é compor o time brasileiro para disputar competições internacionais e elevar o nome do Acre dentro da modalidade.

Em 2022, durante o 32º Campeonato Brasileiro de Kung Fu Wushu, realizado em Goiânia (GO), o atleta conquistou ouro e se tornou bicampeão brasileiro de boxe chinês, ao derrotar três adversários.

Durante o campeonato, ele teve uma lesão no ombro e, mesmo assim, venceu três lutas. No retorno, se afastou dos ringues por um ano e voltou agora com sede de vencer e levar o nome do Acre para o mundo.

“Comecei o boxe chinês lá atrás, em 2012, em um projeto social que tinha na academia, com 100 alunos, e eu fui um dos que se tornaram instrutores e me mantive na área da luta”, relembra.

Aluno de projeto social, hoje Kennedy coleciona medalhas no boxe chinês. Foto: Marcos Vicentti/Secom

‘O esporte me fez virar atleta’

A história do lutador é parecida com a de muitos meninos dos bairros periféricos da cidade, que são, cada vez mais, assediados pelo crime. Para ele, o esporte foi essencial para que pudesse trilhar o caminho correto e se espelhou no mestre Adgeferson, que mesmo atualmente sem lutar, se dedica às artes marciais. O garoto do projeto social hoje é lutador profissional.

“A gente que mora em bairro periférico topa com várias armadilhas para nos levar para os caminhos errados. São meninos que as pessoas aproveitam da inocência para levar para o mundo errado. Mas eu quebrei esse ciclo com o esporte. O esporte me fez virar atleta e acreditar em mim”, relata.

Adgerferson soma 25 anos nas artes marciais e coleciona títulos: é heptacampeão brasileiro; campeão Pan-Americano no México; campeão Sul-Americano no Chile; e campeão da Copa do Mundo. Atualmente, mantém um Centro de Treinamento, onde faz questão de manter projetos para descobrir talentos como Kennedy.

Ele é um dos treinadores do atleta que o considera seu sucessor: “Essa é a importância do projeto social, que foi de onde o Kennedy veio, conseguindo se destacar entre mais de 100 alunos e se tornar um fenômeno do Acre no Brasil porque não é só atleta estadual e nacional, também é atleta internacional, entrou no patamar máximo das artes marciais, podendo competir em nível mundial. Hoje é o melhor atleta das Américas da categoria dele, de 85 quilos”.

O lutador passa por uma seleção durante dois dias, quando vai precisar vencer uma luta e depois passar por uma avaliação técnica que analisa o nível. São apenas dois representantes do Norte entre mais de 200 competidores.

Lutador quer elevar o nome do Acre dentro da modalidade. Foto: Marcos Vicentti/Secom

‘Quero ser um dos melhores’

Para o técnico, ver o crescimento profissional e pessoal daquele que é seu sucessor nas artes marciais é motivo de muito orgulho. O próprio Adgeferson faz questão de destacar que o esporte o salvou e lhe deu oportunidades onde não teria em nenhum outro local. Por isso, hoje se propõe a ser um multiplicador.

“Me sinto no dever de passar o que obtive em todos esses 25 anos de artes marciais, porque é uma forma de realizar o sonho deles também, da forma que eu consegui realizar meu sonho de ser campeão, de conquistar meu próprio espaço, de conquistar o meu próprio CT, e agora também é a vez deles conquistarem o próprio espaço deles. Quero vê-los campeões e têm que surgir novos campeões para poder sermos vistos e sermos bem representados”, reforça.

O menino de 12 anos atrás, que sonhava em ser lutador, hoje é campeão e é inspiração para outros garotos, e pretende não só vencer no tatame, mas também ser exemplo.

“Tenho crianças e adolescentes que acreditam em mim e isso me motiva. Eu estou tentando levar o nosso povo acreano, com a minha arte marcial, que é o Sanda, para o mundo e, em nome de Jesus, quero ser um dos melhores”, falou o atleta.

Preparação de Kennedy é feita por professores em Rio Branco. Foto: Marcos Vicentti/Secom

Apoio do Estado e dos colegas

Nessa nova etapa, o lutador contou com a ajuda do Estado na compra das passagens, por meio da Secretaria de Esporte. O titular da pasta, Ney Amorim, diz que esse tipo de incentivo é importante, porque é preciso dar destaque aos talentos que temos no estado.

“O Estado ofereceu as passagens para ele. Foi uma solicitação do governador Gladson Cameli, e estamos dando esse apoio para esse atleta, que tem uma capacidade muito grande de estar trazendo novas medalhas e títulos para o nosso estado. E para onde ele vai ele sempre leva o nome do Acre. Ele é um rapaz que vem de projeto social de bairro e conseguiu chegar a essas competições, e precisa ser valorizado”, disse.

Preparação é processo chave para passar pela seletiva. Foto: Marcos Vicentti/Secom

Um campeão não nasce sozinho. Nessa caminhada, Kennedy conta com o apoio dos demais professores Francisco Macário Magary; Roger Coelho e do instrutor Gabriel Aguiar. Heider Pereira também faz parte dessa intensa preparação e, assim como preparou Adgeferson, também acompanha  Kennedy nesse processo.

O CT em que todos fazem parte é conhecido por ser uma família: a família Pitbull. E, pensando na coletividade, assim como também prega a arte marcial, os alunos têm ajudado. Um aulão no próximo fim de semana deve ser feito para ajudar o lutador com os custos que ele vai ter, fora as passagens, que ele vai ter arcar na cidade. Sem patrocínio, todos se reúnem para que Kennedy possa mais uma vez representar o estado e manter o ouro do boxe chinês no Acre.

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Homem é preso por tráfico e confessa faturamento de R$ 8 mil por dia

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Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas

Na revista, foram encontrados: 13 papelotes de crack, 15 papelotes de maconha, e uma quantia de R$ 22,50 em dinheiro e o restante em moedas. Foto: captada

Uma ação do Policiais Militares do 1° Batalhão resultou na prisão de Denilson Ávila Evangelista, de 18 anos, na manhã desta quinta-feira, 30, pelo crime de tráfico de drogas. A prisão aconteceu em um residencial localizado na Travessa São Jorge, na bairro Ayrton Senna, em Rio Branco.

A guarnição policial realizava patrulhamento de rotina na região quando notou uma grande movimentação de pessoas suspeitas de estarem consumindo entorpecentes em um residencial.

Ao se aproximarem, um homem saiu apressadamente do local, mudando de direção de forma suspeita e na porta do apartamento de número 01, uma mulher entrou rapidamente e tentou esconder algo, o que chamou a atenção dos policiais.

Dentro do imóvel, a equipe encontrou um homem usando tornozeleira eletrônica, que já responde por tráfico de drogas e havia sido preso recentemente, no dia 8 de janeiro de 2025.

No boletim de ocorrências consta que ele comprava as drogas por cerca de R$ 3.000,00, obtendo um lucro diário de R$ 4.000,00. Foto: captada 

Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas.

Na revista, foram encontrados: 13 papelotes de crack, 15 papelotes de maconha, e uma quantia de R$ 22,50 em dinheiro e o restante em moedas.

Questionado sobre a origem das drogas, o suspeito admitiu que realizava a comercialização no local, detalhando a movimentação do tráfico e afirmando que fazia vendas diárias, com um faturamento médio de R$ 8.000,00 por dia. No boletim de ocorrências consta que ele comprava as drogas por cerca de R$ 3.000,00, obtendo um lucro diário de R$ 4.000,00.

Diante dos fatos foi dada voz de prisão e Denílson foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes (DEFLA) para os devidos procedimentos.

O suspeito admitiu que realizava a comercialização no local, detalhando a movimentação do tráfico e afirmando que fazia vendas diárias, com um faturamento médio de R$ 8.000,00 por dia. Foto: captada

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Advogada é encontrada morta em Sena Madureira

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A advogada Danielle Lima da Silva, de 31 anos, foi encontrada morta nesta quinta-feira, 30, no município de Sena Madureira, interior do Acre.

Segundo informações repassadas a reportagem, as circunstâncias da morte não foram divulgadas. O corpo foi encaminhado para os procedimentos legais.

O vereador Éber Machado (MDB) emitiu uma nota de pesar lamentando a perda da advogada. “É com grande pesar que lamentamos a partida precoce da nossa tão querida Dra. Danielle Lima. Desejamos que Deus, em Sua infinita bondade, acalme os corações de familiares e amigos.”

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Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o prêmio

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Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.

Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o dinheiro do prêmio (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Dois ganhadores da Mega da Virada 2024 ainda não foram buscar as premiações, de acordo com balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal na manhã desta quinta-feira (30). Sorteada no dia 31 de dezembro, a loteria teve prêmio de R$ 635.486.165,38, o maior da sua história. Foram oito apostas ganhadoras, entre jogos individuais e bolões.

Todos os vencedores das apostas individuais contempladas com o prêmio principal (seis acertos) registradas nas cidades de Curitiba (PR), Nova Lima (MG) e Tupã (SP) se apresentaram para o recebimento do prêmio. Cada uma levou para casa R$ 79.435.770,67.

Em relação aos bolões contemplados com o prêmio principal da Mega da Virada 2024, dois ganhadores de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, ainda não resgataram o prêmio de R$ 1.418.495,90.

Regras e prazos

Os ganhadores da Mega da Virada têm diferentes formas para receber os prêmios, dependendo do valor conquistado. Valores abaixo de R$ 2.259,20 podem ser retirados em casas lotéricas ou nas agências da Caixa Econômica Federal com a apresentação de documento de identidade original com CPF e recibo de aposta original e premiado.

Valores iguais ou acima de R$ 10 mil são pagos em até dois dias úteis após a apresentação em agências do banco federal.

“O bilhete é ao portador e o ganhador pode escrever, no verso do recibo da aposta premiada, seu nome completo e CPF. Dessa forma, o bilhete torna-se nominal. Em caso de bolão, cada participante pode fazer o mesmo no verso de seu recibo individual de cota”, lembra a Caixa.

Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.

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