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Acre

Câmara Temática de Cultura e Economia Criativa discute programas e ações conjuntas com representantes de estados da Amazônia Legal

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Com representantes de estados da Amazônia Legal, o governo do Acre, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), discutiu programas e ações conjuntas na Câmara Temática sobre Cultura e Economia Criativa, na manhã desta quinta-feira, 11. O encontro foi realizado durante o 27° Fórum de Governadores da Amazônia Legal, em Rio Branco.

Compuseram a mesa de discussão representantes dos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Além disso, o Observatório da Fundação Itaú também esteve representado durante as discussões da câmara temática.

Câmara Temática de Cultura e Economia Criativa reúne secretários de oito dos nove estados da Amazônia Legal Brasileira. Foto: Neto Lucena/Secom

Com o diálogo, os representantes entregam ao Fórum de Governadores da Amazônia Legal um relatório sobre os temas abordados como planejamento estratégico sobre o Corredor Verde da Cultura, do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, cadastro no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC) e a COP 30, que será em 2025, em Belém do Pará.

Secretária de Cultura do Pará, Úrsula Vidal, e o presidente da FEM, Minoru Kinpara. Foto: Neto Lucena/Secom

“Nossos desafios são muito semelhantes e as nossas potências são muito diversas. Então, nós estamos em uma articulação para um cronograma de trabalho, um Corredor Verde de Cultura que envolva a sustentabilidade, o fortalecimento do consórcio e o reconhecimento da importância do trabalho, dessa herança ancestral que tanto nos ensina, dos nossos povos e comunidades tradicionais e em como a cultura para eles é modo de vida”, destacou a secretária de Cultura do Pará e coordenadora da Câmara Temática, Úrsula Vidal.

Secretária de Cultura do Pará, Úrsula Vidal, falou sobre o reconhecimento dos trabalhadores da cultura. Foto: Neto Lucena/Secom

A gestora falou, ainda, da importância de considerar as particularidades e desafios enfrentados na região amazônica, onde fazer cultura e promover a interligação entre os estados é um desafio frente ao isolamento territorial, geográfico e político.

“Os nossos trabalhadores e trabalhadoras da cultura têm uma importância muito grande no desenvolvimento econômico dos territórios. São jovens e crianças envolvidos em projetos culturais que fazem o território mais fraterno, mais cuidadoso com o processo de construção em coletividade. Então, nós precisamos cada vez mais fazer com que as nossas políticas públicas sejam alinhadas com os desafios amazônicos”, acrescentou Úrsula.

O presidente da FEM, Minoru Kinpara, ressaltou a importância de unir os dirigentes de cultura dos estados para políticas públicas na Amazônia e destacou o papel do governador Gladson Cameli em articular essa união.

Presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, Minoru Kinpara. Foto: Neto Lucena/Secom

“Estamos recebendo os dirigentes de cultura dos estados da Amazônia, nos unindo nesse processo de defender políticas públicas, culturais e educacionais para a nossa região. É um momento de reflexão, de construção de propostas, e já temos avançado muito, mas precisamos avançar ainda mais, e garantir mais recursos para a nossa querida Amazônia”, ressaltou Kinpara.

Cultura e economia criativa em pauta

Com os representantes da cultura de vários estados da Amazônia Legal, a Câmara Temática de Cultura e Economia Criativa abordou temas como os editais da Paulo Gustavo, o Corredor Verde da Cultura, e a COP30, enfatizando a relevância cultural e pedagógica desses eventos. Além disso, destacou o potencial artístico da região e a contribuição que o Acre pode oferecer para os demais estados, tanto da Amazônia Legal quanto do Brasil e do mundo.

Presente no evento, o analista sênior do Observatório da Fundação Itaú, Bruno Truzzi, destacou o processo de participar das discussões na câmara temática. “O Observatório tem uma premissa ligada a temas da cultura e da educação e, em momentos como esse, é importante estar em contato com as experiências e ter esse processo de escuta, que nos motiva quanto às ações na Fundação Itaú”, disse.

Analista sênior do Observatório da Fundação Itaú, Bruno Truzzi. Foto: Neto Lucena/Secom

Além disso, foram discutidos os Centros Culturais (Céus da Cultura), e temas como Mostra de Cinema na Pan Amazônia e a Cartilha de Cultura, Sustentabilidade e Clima.

“É realmente muito importante esse fortalecimento para trazer muito mais benefícios para a cultura, e sabemos o quanto temos dificuldades na Região Norte. Porém, só existe uma forma de a gente buscar o melhor para nossos estados e é realmente se unindo, buscando junto ao Ministério da Cultura o melhor para a Região Norte do Brasil”, disse o secretário de Juventude, Cultura, Esporte e Lazer de Rondônia, Junior Lopes.

Fonte: Governo AC

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Acre

Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre

Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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