Cotidiano
Calafate e Mônaco vencem e estão nas semifinais do Campeonato Juntos e Misturados

Competição chega na reta final e jogos passam a ser eliminatórias
As equipes do Calafate e Mônaco conquistaram nessa quarta, 21, no ginásio Álvaro Dantas, as classificações para as semifinais do Campeonato Juntos e Misturados de Futsal.
O Calafate bateu o Flamenguinho por 6 a 2 e o Mônaco goleou o Borussia por 8 a 0.
Outros semifinalistas
O Campeonato Juntos e Misturados terá sequência nesta sexta, 23, a partir das 19 horas, no Álvaro Dantas, com a definição dos semifinalistas do grupo A. Nacional e Amigos do Quinarí abrem a rodada e no segundo confronto o Villa joga contra o Atlético de Madrid.
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Governo do Estado promove treinamento para produtores de café do Alto Acre
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), realizará, nos dias 10, 11 e 12 de junho, um treinamento sobre colheita e pós-colheita do café robusta amazônico para os produtores da regional do Alto Acre. A capacitação será ministrada pelo pesquisador da Embrapa Rondônia, Enrique Alves, e pelo analista João Maria Diocleciano.
Esta é a terceira vez que o governo promove uma capacitação voltada às pessoas que trabalham com o cultivo do café. Em 2024, os municípios de Mâncio Lima, Cruzeiro do Sul e Acrelândia foram beneficiados com o treinamento.

Secretário Luis Tchê reunido com a equipe técnica da Seagri e palestrantes, alinhando métodos de trabalho. Foto: Isabelle Bregense/Seagri
“É uma grande satisfação receber os especialistas da Embrapa Rondônia, nossos parceiros na missão dada pelo governador Gladson Camelí, de fortalecer a cafeicultura do Acre. Essa colaboração é a prova do nosso compromisso em trazer tecnologia de ponta para o campo, investindo no imenso potencial do nosso café robusta amazônico, para que ele ganhe o reconhecimento que merece no Brasil e no mundo. Com esse treinamento em Xapuri, Brasiléia e Assis Brasil, estamos focando no essencial: a qualidade. Capacitar nossos produtores nas técnicas de colheita e pós-colheita é o caminho para produzir cafés especiais, agregar valor ao produto e, o mais importante, garantir mais renda para as famílias agricultoras. É a união de esforços do governo com nossos parceiros que transforma o potencial do nosso agro em realidade”, destacou o secretário de Agricultura, Luis Tchê.

Foco da Seagri é na qualidade do café. Foto: Arquivo Secom
A prática que será realizada é a continuação de um exercício feito no mês de março, de forma on-line. Desta vez, os instrutores acompanharão in loco a forma como os produtores estão conduzindo a colheita e o manejo para o ensacamento do produto.
O palestrante João Maria Diocleciano comentou sobre os conteúdos que serão abordados durante o treinamento prático. “Estaremos ensinando sobre o ponto ideal de colheita e as práticas de pós-colheita, que, se aplicadas corretamente, proporcionarão um café de boa qualidade, aumentando a renda dos produtores. Abordaremos também as práticas de fermentação na ausência de oxigênio, que elevam a pontuação do café e, consequentemente, seu valor de mercado”, explicou.

Secretário Tchê reunido com a equipe técnica e palestrantes de Rondônia. Foto: Isabelle Bregense/Seagri
No dia 10 de junho, o treinamento será realizado em Xapuri; no dia 11, em Brasiléia; e, no dia 12, em Assis Brasil. O evento é uma realização do governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), em parceria com a Embrapa, e conta com o apoio do Sebrae, Emater e das prefeituras de Assis Brasil, Brasiléia e Xapuri.
Café Robusta Amazônico
O café robusta amazônico é uma cultivar híbrida desenvolvida pela Embrapa, resultado do cruzamento entre os cafés Conilon e Robusta. Além de possuir características sensoriais únicas, representa um importante produto regional, cada vez mais reconhecido e valorizado nacional e internacionalmente.
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Revalida 2025: inscrições para a 2ª fase começam nesta segunda-feira (9)

As provas acontecerão nos dias 19 e 20 de julho
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Taxa de inscrição, de R$ 4.106,09, deverá ser paga até a próxima sexta-feira (13)
Começa nesta segunda-feira (9) o prazo para se inscrever na segunda fase do Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira).
Os interessados têm até sexta-feira (13) para efetuar a inscrição, que deve ser feita pela Página do Participante, no Sistema Revalida.
Para se inscrever é necessário ter tido a aprovação na primeira etapa do exame, realizada em março, que contou com provas objetivas e discursivas.
Também podem se inscrever os candidatos que passaram pela primeira etapa nas duas edições de 2024, mas que reprovaram na segunda fase.
Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o valor da taxa de inscrição para esta fase é de R$ 4.106,09. O pagamento deve ser efetuado até 15 de junho.
Durante a inscrição, o candidato deverá selecionar a cidade onde deseja realizar a prova. As opções de locais e o número de vagas serão informados diretamente no sistema.
Também é possível solicitar atendimento especializado ou o uso do nome social.
Etapa prática
As provas práticas da segunda fase, conhecidas como avaliação de habilidades clínicas, estão marcadas para os dias 19 e 20 de julho.
Nessa etapa, os participantes enfrentarão uma série de situações simuladas e estudos de caso relacionados às cinco principais áreas da medicina: clínica médica, cirurgia geral, pediatria, ginecologia e obstetrícia, e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).
A avaliação será realizada em dez estações de simulação clínica, sendo cinco por dia. Em cada uma, o participante terá até dez minutos para executar as tarefas propostas, a partir do momento em que for autorizado a entrar na sala.
Cada estação será avaliada com uma nota entre zero e dez, totalizando até 100 pontos.
Reconhecimento do diploma estrangeiro
O Revalida é exigido para médicos, brasileiros ou estrangeiros, que tenham se formado fora do país e desejam atuar profissionalmente no Brasil.
O exame assegura que esses profissionais possuam os conhecimentos e competências compatíveis com a prática médica nacional.
A avaliação considera situações comuns aos atendimentos de atenção básica, ambulatórios, hospitais, serviços de urgência e emergência, e contextos comunitários.
A referência principal são as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de medicina e a legislação vigente sobre a atuação médica.
Aprovado nas duas etapas, o candidato deverá, por fim, apresentar os documentos necessários à universidade pública parceira responsável por revalidar oficialmente o diploma.
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MPAC acompanha medidas de reparação a vítimas de isolamento por hanseníase no Acre
A promotoria oficiou a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), que tem cinco dias para prestar informações sobre as deliberações da Comissão Interministerial Avaliadora em relação ao reconhecimento do isolamento compulsório
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania, instaurou um procedimento administrativo para fiscalizar e impulsionar a atuação do Estado na reparação de pessoas submetidas ao isolamento compulsório por hanseníase, assim como de seus descendentes.
A medida considera o histórico de violações entre as décadas de 1920 e 1980, período em que pacientes diagnosticados com a doença eram forçadamente removidos de seus lares e internados em hospitais-colônia, perdendo direitos civis e o convívio com suas famílias por meio de políticas públicas excludentes.
“Apesar do fim oficial da política de isolamento compulsório e dos avanços no tratamento da doença, os impactos desse período ainda se fazem presentes. Muitos ex-internos e seus familiares enfrentam dificuldades no acesso a direitos básicos e continuam lutando por reconhecimento e reparação”, destacou o promotor Thalles Ferreira.
Durante o processo, o MPAC vai acompanhar o cumprimento da Lei Federal nº 11.520/2007, que assegura pensão vitalícia a pessoas afetadas por essas violações, e da Lei Estadual nº 3.407/2018, que reconhece o isolamento compulsório em domicílios e seringais.
O MPAC também reforça que a falta de documentação formal não pode ser usada como justificativa para negar o acesso a esses direitos, cabendo ao Estado encontrar meios para garantir esse reconhecimento.
A promotoria oficiou a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), que tem cinco dias para prestar informações sobre as deliberações da Comissão Interministerial Avaliadora em relação ao reconhecimento do isolamento compulsório. Já a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) deve informar, no mesmo prazo, se já emitiu — ou se pretende emitir — a documentação exigida para garantir o acesso aos benefícios previstos em lei.
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