Conecte-se conosco

Brasil

Caixa quer operar jogos de azar no Brasil, diz presidente do banco

Publicado

em

Segundo Occhi, estudos mostram que arrecadação tributária com a legalização de jogos pode ser alta.

Da Folha de São Paulo

A Caixa Econômica quer ser o agente operador de jogos de azar se estes forem legalizados no Brasil. A afirmação foi feita pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, nesta segunda-feira (13) após cerimônia no Palácio do Planalto.

Occhi declarou que já conversou sobre o tema com os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Benedito de Lira (PP-AL), respectivamente autor e relator de um projeto de lei que regulamenta os jogos eletrônicos, bingos e cassinos.

“Não vamos ter concessões disso tudo, mas acho que a Caixa, por ter credibilidade de jogos no país, tem condições de oferecer seu serviço à essa estruturação”, disse o presidente da Caixa. “Acho que é grande oportunidade. Temos todos os jogos eletrônicos no país e a receita vai para outros países. Temos a oportunidade de trazer esse investimento para o Brasil”.

De acordo com Occhi, estudos mostram que arrecadação tributária com a legalização de jogos pode ser alta. “Mais ou menos ouvi [que a arrecadação tributária] poderia ser de R$ 20 bilhões por ano, em potencial de receita com jogos”.

Para o executivo, o banco é o único com credibilidade para ser o agente operador de jogos.

“Você vai precisar ter participação de pagamento, de fiscalização, de acompanhamento, tudo isso. A Caixa é a única entidade autorizada legalmente a promover jogos no Brasil.”

De acordo com ele, o maior potencial está nos jogos eletrônicos. “É o maior potencial de apostas do país, mais que bingo e mais que cassino. O casso é mais para o desenvolvimento de algumas regiões do país”.

GOVERNADORES

Os governadores são favoráveis à ideia de legalizar os jogos e, com os recursos, criar um fundo para a segurança pública.

Na semana passada, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ouviu a proposta e disse que ela é importante e que ele é favorável à ideia, mas afirmou que a prioridade hoje deve ser a reforma da Previdência.

“A ideia é boa, de liberar os cassinos no Brasil, inclusive em termos de emprego. Sou a favor, mas acho que pensar no financiamento da segurança, da educação e saúde sem pensar na Previdência, a gente só vai estar adiando o problema”, afirmou na ocasião.

“Esse dinheiro [do fundo de segurança pública] seria rapidamente engolido pelos déficits da Previdência nos Estados. Maia disse que era muito melhor fazer a reforma da Previdência, que entra dinheiro mais rápido no cofre de todo mundo”, afirmou o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, depois do encontro.

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Brasil

Acre terá R$ 5,7 bilhões em obras e 3 mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2027

Publicado

em

Investimentos do Novo PAC vão da nova Maternidade de Rio Branco ao linhão elétrico entre Feijó e Cruzeiro do Sul; transferências federais ao estado cresceram 29% em relação a 2022

Serão investidos R$5,7 bilhões para acelerar a saúde, a educação, a cultura, a sustentabilidade, o transporte e a infraestrutura do Acre, segundo publicação. Foto: captada 

O Acre terá R$ 5,7 bilhões em investimentos até 2030 por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), abrangendo setores como saúde, educação, cultura, sustentabilidade, transporte e infraestrutura. Além disso, até 2027, a expectativa é de que 3 mil acreanos recebam a chave da casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

Entre as principais obras previstas estão a construção da nova Maternidade de Rio Branco, no Segundo Distrito; o linhão de transmissão de energia entre Feijó e Cruzeiro do Sul, com 277 quilômetros de extensão; e a restauração da BR-364. Até 2030, serão 250 empreendimentos em todo o estado.

Em 2024, o governo federal transferiu R$ 9,9 bilhões para complementar o orçamento do estado e das prefeituras acreanas, valor 29% maior que o repassado em 2022, último ano do governo Bolsonaro.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Acre cria sistema e centro integrado para monitoramento ambiental e combate ao desmatamento

Publicado

em

Lei sancionada pela governadora em exercício Mailza Assis formaliza estruturas já existentes na Secretaria de Meio Ambiente; governo garante que não gerará aumento de despesas

A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Foto: captada 

Foi sancionada nesta terça-feira (30) a lei que cria o Sistema Integrado de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SIMAMC) e o Centro Integrado de Inteligência, Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA) no Acre. A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP), também institui o Grupo Operacional de Comando, Controle e Gestão Territorial, com foco no fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas.

Segundo o governo, a medida não implica aumento de despesas, uma vez que o CIGMA já está em funcionamento dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), carecendo apenas de institucionalização legal. A lei visa integrar e otimizar ações de monitoramento, inteligência e gestão territorial no estado, ampliando a capacidade de resposta a crimes ambientais.

A publicação ocorreu no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa mais um passo na estruturação da política ambiental acreana, em meio a discussões nacionais sobre clima e preservação.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Nova lei de isenção do IR deve beneficiar 42 mil contribuintes no Acre a partir de 2026

Publicado

em

Professores da educação básica são um dos grupos mais impactados; percentual de isentos no estado deve saltar de 12,7% para 47,5%

Ainda de acordo com o estudo, o estado do Acre é uma das unidades da Federação com número expressivo de professores da educação básica beneficiados pela isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Foto: internet 

A lei que isenta do Imposto de Renda contribuintes com renda de até R$ 5 mil mensais deve beneficiar cerca de 42 mil pessoas no Acre a partir de 2026, segundo projeção da Presidência da República. A medida, sancionada pelo presidente da república, também estabelece descontos progressivos para quem ganha até R$ 7.350 mensais e deve injetar mais dinheiro na economia local.

Um dos grupos mais impactados será o dos professores da educação básica. Antes da nova regra, 12,7% dos docentes acreanos estavam isentos do IR. Com a mudança, esse percentual deve subir para 47,5%, segundo estudo do Ipea. Além disso, outros 27,5% terão redução nas alíquotas, e a fatia de professores que pagam a alíquota máxima de 27,5% deve cair de 56,9% para 25%.

A mudança faz parte da ampliação da faixa de isenção total para rendimentos de até R$ 5 mil e da criação de uma tabela progressiva para rendas de até R$ 7.350, aprovada pelo Congresso e sancionada este mês.

Comentários

Continue lendo