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‘Caixa preta’ da AMAC deve ser investigada por órgãos federais e não estaduais

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Depois da matéria do Notícias da Hora sobre denúncias de irregularidades na Associação de Municípios do Acre (AMAC) muitos movimentos aconteceram. No principal deles a própria prefeita de Rio Branco Socorro Neri (PSB) protocolou pedido de investigação da AMAC pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ela é a atual presidente da entidade. No entanto, esse pedido da prefeita, na minha opinião, não é o suficiente. Como as 22 prefeituras do Acre pagam a AMAC com recursos próprios, ou seja, originados no FPM (Fundo de Participação dos Municípios) que são federais, as denúncias contra a AMAC devem ser investigadas no âmbito do Tribunal de Conta da União (TCU) e não do TCE. Apesar de não ser jurista, acredito ser esse o procedimento mais adequado. Não que eu tenha alguma desconfiança em relação à imparcialidade do TCE, muito pelo contrário, mas não me parece o âmbito mais adequado. A equação é muito simples, quem paga é que deve ver como está sendo empregado o recurso. E nesse caso quem paga é o Governo Federal através das prefeituras.

Uma história política
A AMAC tem origem na dissidência do MDA (Movimento Democrático Acreano). Na realidade haviam duas entidades que prestavam serviços às prefeituras acreanas, uma com os partidos de centro direita e a outra com os de centro esquerda. Quem conseguiu unificar as duas entidades, se não me engano, foi o ex-prefeito Raimundo Angelim (PT). Assim foi criada a AMAC. De lá pra cá, surgiram várias desconfianças a respeito da entidade que movimenta em torno de R$ 500 mil mensais oriundos das prefeituras acreanas.

O outro lado
Mas também é inegável que a AMAC prestou consultorias relevantes em vários projetos das prefeituras acreanas. Planos de urbanização e orientação para que as gestões não perdessem recursos federais. O problema me parece interno com um viés político. Não em relação à prestação de serviços da entidade.

A hora da PF
Acredito ainda que a Polícia Federal deva investigar os procedimentos da AMAC. Mesmo sendo uma entidade independente é mantida com recursos federais através da prefeituras. Então não está acima do bem e do mal como alguns pensam. Acredito que uma investigação mais aprofundada vá trazer à tona “desarranjos”. Agora, se tudo estiver transparente ponto final. Segue o baile. Mas a investigação é necessária o mais urgente possível e por órgãos federais e não estaduais ou municipais.

CPI
O vereador Emerson Jarude (Sem Partido) me disse que deverá protocolar um pedido de CPI na Câmara Municipal de Rio Branco para investigar a AMAC. Acredito que algum deputado estadual deveria fazer o mesmo na ALEAC. Afinal de contas tratam-se de recursos das 22 prefeituras acreanas. É preciso se levantar se nesses anos de funcionamento da AMAC houve beneficiamento político para alguém ou algum grupo político .

Vitória do Ilderlei
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PP), conseguiu uma importante vitória na Câmara Municipal. Apesar dos seus adversários políticos terem se movimentados nos bastidores, ele aprovou o empréstimo de R$ 15,5 milhões para recuperar as ruas do município. Na minha opinião, quiseram transformar um fato técnico em político. Se assim foi o tiro saiu pela culatra.

Casos opostos
Segundo li na imprensa, o vereador de Cruzeiro do Sul, Elianildo da Pesca (PP) votou a favor do empréstimo, mesmo contrariado, porque o seu partido tinha fechado questão. Usou de prudência pra não enfrentar um processo de infidelidade partidária que pode acarretar a perda do mandato. Já o vereador Ronaldo da Farmácia (PDT) votou contra a orientação do seu partido, que também tinha fechado questão a favor do empréstimo da prefeitura. Segundo o presidente do PDT acreano, deputado estadual Luiz Tchê (PDT), o partido deverá entrar com uma representação contra o vereador.

Dança das cadeiras
Nos próximos meses, alguns prefeitos deverão mudar de partido já na expectativa de aumentarem as suas chances nas disputas municipais. Tudo isso vai depender da boa vontade do governador Gladson Cameli (PP). Se saírem muitos convênios das prefeituras com o Estado o PP poderá receber novas adesões. Se isso não acontecer poderá perder alguns prefeitos e vereadores.

Muito barulho por nada
Tenho uma informação de bastidores que o vice-governador Major Rocha (PSDB) não está muito satisfeito com as posturas da deputada federal Mara Rocha (PSDB). Os dois podem estar divergindo sobre essa questão de abandonar o Governo. Quer saber? Isso tudo vai acabar em pizza e fotos de todos abraçando todos. Não acredito que a Mara saia da base do Governo, mas em muitos tapinhas nas costas e juras de amor num futuro bem próximo.

Nelson Liano Jr.

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Humaitá “atropela” o Rio Branco em 45 minutos e garante vaga nas competições nacionais

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Fotos: Jhon silva

Em 45 minutos, o Humaitá conseguiu bater o Rio Branco por 3 a 0 na tarde desta quinta, 25, no Florestão, e garantiu a vaga nas competições nacionais (Copa do Brasil e Brasileiro da Série D) na temporada de 2025. Aldair, Fabinho e Ewerthon marcaram os gols do Tourão.

Um atropelo

O Humaitá abriu o placar aos 4 minutos com um gol do meia Aldair e aos 20 Fabinho ampliou para 2 a 0.

O Tourão realizou uma partida equilibrada enquanto o Rio Branco se desmontava em campo com as saídas dos zagueiros Jackson e Saulo, ambos machucados.

Aos 43, Ewerthon acertou um belo chute para fechar o placar e confirmar a vitória.

A segunda etapa do confronto foi um “amistoso” com um Rio Branco derrotado em campo.

Fala, Kinho!

“Foi um primeiro semestre muito difícil, mas felizmente conseguimos deixar a equipe onde encontramos com o calendário na temporada de 2025. Vamos planejar a Série D e tentar realizar uma grande campanha no torneio nacional”, declarou o técnico do Humaitá, Kinho Brito.

Rio Branco indefinido

Depois da derrota, o elenco do Rio Branco viaja para Manaus, no Amazonas, nesta quinta, e estreia no Brasileiro da Série D contra o Manauara. Contudo, o planejamento para o torneio vai ser fechado somente no retorno da delegação do Amazonas.

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Grávida de 7 meses nega dinheiro a pessoa em situação de rua e leva soco na barriga

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Casos como este são comuns entre os moradores de Cruzeiro do Sul; Creas esclarece que não há punição

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MPAC promove reunião em Brasileia para discutir políticas públicas educacionais a indígenas em contexto urbano

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Brasileia, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), realizou, na última segunda-feira (23), uma reunião para discutir os desafios enfrentados pela população indígena em contexto urbano do município no acesso à educação.

O encontro foi conduzido pelo promotor de Justiça Juleandro Martins e contou com a participação da secretária Municipal de Educação, Francisca da Silva Oliveira, do secretário Municipal de Meio Ambiente, Valdemir da Silva, da liderança indígena Marilza Jaminawa, além de representantes da Secretaria Estadual de Educação e Secretaria de Assistência Social do Estado do Acre.

Durante a reunião, foram discutidos temas como o alto índice de evasão escolar, a distorção idade-série, adequação do ensino à cultura indígena e promoção da tolerância e respeito à diversidade entre os demais estudantes.

O promotor de Justiça destacou a importância do diálogo para a construção de soluções para os problemas enfrentados pelos indígenas. “Nosso objetivo foi discutir sobre os desafios e caminhos para o acesso e permanência na escola dos indígenas em contexto urbano, bem como monitorar as pactuações que foram feitas nas edições anteriores em relação aos eixos saúde e assistência social”, afirmou.

Entre os encaminhamentos, destacam-se a realização de ações de conscientização com familiares sobre a importância da escolarização, mapeamento das crianças que estão fora da escola e envio da lista de evasões ao MPAC, além de levantamento de alunos que tenham perfil para Educação de Jovens e Adultos (EJA).

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