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Caixa e BB começam a pagar cotas de PIS/Pasep aos mais jovens nesta terça

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Caixa Econômica Federal: o banco é o responsável por pagar as cotas do PIS – Bárbara Lopes – Agência O Globo

Nesta terça-feira, dia 14, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BB) começarão a liberar as cotas do PIS/Pasep para pessoas de todas as idades, que trabalharam formalmente de 1971 a 1988. Os trabalhadores da iniciativa privada que quiserem saber se têm algo a receber devem consultar a página http://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/pis/cotaspis/Paginas/default.aspx. O banco responde somente pelas cotas do PIS. No caso de servidores públicos, que fazem jus ao Pasep pago pelo Banco do Brasil, a verificação pode ser feita em www.bb.com.br/pasep. O dinheiro estará disponível nas agências bancárias. Será preciso apresentar um documento de identidade com foto.

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Inativos e pensionistas do Rio vivem angústia com incerteza sobre pagamentos

Entre 1971 e 1988, os empregadores recolhiam recursos para o PIS/Pasep em nome dos trabalhadores, a exemplo do que ainda é feito com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com a Constituição de outubro de 1988, o depósito deixou de ser feito, mas o dinheiro ficou guardado nos bancos. Anualmente, era permitido retirar apenas os rendimentos. O titular só sacava o total acumulado aos 70 anos de idade ou em caso de aposentadoria ou doença grave.

Este ano, porém, o governo federal decidiu reduzir a idade mínima de saque para 60 anos. E, há dois meses, abriu a possibilidade temporária de retirada para todos os cotistas, independentemente da idade.

Em junho, os bancos iniciaram os pagamentos apenas para quem tinha de 57 a 59 anos. Cerca de 1,1 milhão de pessoas receberam R$ 1,5 bilhão. Em 8 de agosto, o dinheiro foi liberado a quem tinha conta ou poupança na Caixa ou no BB. Agora, as cotas serão pagas aos demais, mais jovens. Mas o prazo vai só até o fim de setembro. O Ministério do Planejamento calcula que 15 milhões de cotistas têm menos de 60 anos.

Como funciona

Remanescentes

Os primeiros a receber foram os cotistas entre 57 e 59 anos de idade. O dinheiro foi liberado em junho. Mas quem não fez o saque até o dia 29 daquele mês ainda pode resgatar o saldo, agora junto com os demais cotistas.

Na Caixa

Para valores até R$ 1.500, as retiradas podem ser feitas nos terminais de autoatendimento, apenas com a Senha Cidadão, sem a necessidade do Cartão Cidadão. Se preferir retirar numa lotérica ou num correspondente Caixa Aqui, é preciso ter o Cartão Cidadão e um documento com foto. Os saques de até R$ 3 mil podem ser feitos nos terminais do banco, nas lotéricas ou nos correspondentes, desde que com o Cartão Cidadão e a senha cadastrada, mais um documento com foto. Os valores acima de R$ 3 mil devem ser sacados apenas nas agências, mediante a apresentação de documento.

No BB

Se a pessoa tiver um saldo de até R$ 2.500, o banco permite a transferência de suas cotas via TED para uma conta em outro banco, em seu nome, sem custo.

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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

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Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli

Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.

A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.

O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.

O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.

“Um cônjuge é suficiente”

No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.

Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.

“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.

“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.

 

Fonte: CNN

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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá

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Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

Como resultado da ação, o delegado Charles Corrêa e o policial Daniel Lima das Neves foram afastados cautelarmente de suas funções. Em um dos endereços alvo, a PF apreendeu mais de R$ 1 milhão em espécie e cerca de € 25 mil. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse de arma de uso restrito.

As investigações tiveram início após a identificação de movimentações bancárias suspeitas, incompatíveis com os rendimentos declarados pelos investigados. Segundo a PF, empresários e agentes públicos atuantes na região de fronteira estariam envolvidos na ocultação de recursos provenientes do comércio ilegal de ouro.

A corporação identificou ainda que joalherias de diversos estados transferiam valores para um posto de combustíveis em Oiapoque. O estabelecimento, por sua vez, repassava o dinheiro a um agente público local, reforçando os indícios de lavagem de capitais.

A PF também apurou movimentações superiores a R$ 4,5 milhões feitas por servidores públicos sem justificativa econômica. Para disfarçar a origem ilícita dos recursos, teriam sido usadas empresas de fachada.

Os investigados podem responder pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e peculato — somadas, as penas ultrapassam 60 anos de prisão.

A operação contou com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Amapá no cumprimento das medidas judiciais.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF

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Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)

 

Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.

Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.

A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.

Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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