Brasil
Brasil tem o 2º passaporte mais valorizado da América Latina
País fica atrás da Argentina em ranking que leva em conta os países para onde se pode viajar sem a necessidade de visto.
Fonte BBC
Nos últimos meses, diversas mudanças na política de vistos da União Europeia e dos Estados Unidos fizeram com que alguns passaportes da América ganhassem mais peso no cenário mundial.
Alguns chilenos, por exemplo, vão poder entrar em território americano sem visto. Mas, afinal, qual o passaporte mais valorizado na América Latina?
Em um índice sobre cidadãos de um país que podem viajar a mais destinos sem a necessidade de visto, o Brasil aparece em segundo lugar, ficando atrás da Argentina.
No ranking, organizado pela consultoria Henley & Partners e pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), o Chile fica em terceiro lugar, seguido México e Uruguai, empatados.
No outro extremo da lista estão os haitianos, dominicanos e cubanos, que precisam se submeter a mais trâmites para obter vistos.
Mundo
O índice leva em conta o número de países para os quais a população daquela nação pode viajar sem visto.
No caso dos brasileiros, por exemplo, em 2008 eles podiam viajar para 122 países sem visto; número que subiu para 146 em 2013. Já na Argentina, os números são 127 e 147, respectivamente.
A lista contempla 219 destinos no mundo, incluindo países e territórios. A máxima pontuação possível é de 218, já que não se conta o próprio país de quem viaja.
No ranking geral, entretanto, o Brasil ocupa o 19º lugar, enquanto a Argentina está em 18º e o Chile, em 21º.
Nessa listagem, três países ocupam o primeiro lugar: Finlândia, Suécia e Reino Unidos, cujos cidadãos podem viajar sem visto para 173 destinos.
Nas últimas posições estão Afeganistão (28 destinos sem a necessidade de visto), Iraque (31), Paquistão e Somália (ambos com 32).
Critérios
Mas o que influencia o fato de que um espanhol pode viajar a 170 países sem se preocupar com visto, enquanto um nepali tem apenas 37 destinos “liberados”?
“Há a incidência de uma série de fatores, como a situação internacional de um país e suas relações com outras nações”, explica Amanda Philip, chefe de Publicações da Henley & Partners, a consultoria co-responsável pelo levantamento.
“Os principais critérios para a expedição de vistos são as considerações sobre segurança e sobre economia.”
Segundo ela, em geral, a política de vistos se baseia nas relações históricas ou diplomáticas, em tratados de comércio e no comércio bilateral entre as nações.
Segundo o Informe de Abertura de Vistos Turísticos da Organização Mundial de Turismo (OMT), a porcentagem da população que precisa de visto para viajar caiu de 77% em 2008 para 64% em 2013.
A OMT, que vê na facilitação da expedição de vistos como uma forma de estimular o crescimento do turismo, afirma que em 2013, 18% da população mundial viajou sem precisar de visto, enquanto que 15% pôde obtê-lo ao chegar no país de destino.
Em geral, segundo a organização, as economias emergentes tendem a ser mais abertas que as mais avançadas, sendo que os países do sudeste asiático, do leste da África, do Caribe e da Oceania são os com maior abertura, enquanto os da África central e do norte e da América do Norte são os que possuem as políticas mais restritivas.
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Brasil
Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Brasil
Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Brasil
Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.


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