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Brasil

Brasil só perde para Gâmbia entre países que mais subiram juros em 2013

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Pequeno país da África lidera lista de 90 países com maior elevação dos juros no ano, com alta de 6 pontos porcentuais; Brasil ficou em segundo com 2,75 pontos

Fábio Alves, da Agência Estado

O Brasil ficou em segundo lugar em 2013 entre os países que mais elevaram os juros. Entre 90 países, o Banco Central brasileiro só perdeu para o da República de Gâmbia, um dos menores países da África, com 1,6 milhão de habitantes na fronteira com o Senegal.

A alta da taxa básica de juros no Brasil (taxa Selic) foi de 2,75 pontos porcentuais, fechando o ano em 10% ao ano. Gâmbia, o primeiro lugar do ranking, elevou seus juros em 6 pontos porcentuais, encerrando 2013 com 18% ao ano. A Indonésia, que também enfrenta inflação alta, terminou 2013 em terceiro lugar no ranking: o país elevou os juros em 1,75 ponto porcentual, para 7,5%.

No fechamento das reuniões de política monetária em 2013 ao redor do mundo, na semana passada, quatro bancos centrais reduziram suas taxas básicas de juros: Suécia, Sérvia, Hungria e Albânia. Motivo: inflação cada vez mais baixa.

No balanço do ano das ações de política monetária de 90 bancos centrais acompanhados pelo site especializado Central Bank News, das 499 decisões de política monetária em 51 semanas do ano, houve corte de juros em 23,2% delas. A elevação de juros representou apenas 5,2% do total de ações de política monetária.

Ano Novo. Para 2014, o mundo estará dividido em duas esferas opostas: os países com inflação muito baixa e os com problemas inflacionários.

O risco de deflação, ou um temor mesmo que injustificado, desempenhará um papel importante nas decisões de autoridades monetárias de países desenvolvidos, em particular dos Estados Unidos, da Europa e do Japão.

A contínua desaceleração da inflação em boa parte do mundo desenvolvido poderá adiar o processo de normalização das condições monetárias, ou seja, elevação, de fato, da taxa básica de juros.

O Federal Reserve (Fed), o BC americano, já começou a retirar os estímulos monetários, reduzindo em US$ 10 bilhões o seu programa de compras de ativos, processo chamado de ‘tapering’ no jargão do mercado financeiro.

Os indicadores de atividade, em especial a criação de vagas de trabalho, já vinham endossando uma recuperação mais sólida da economia americana e, portanto, a retirada dos estímulos.

Mas a desaceleração da inflação pode ser um obstáculo ao ritmo do ‘tapering’ e até mesmo à primeira elevação da taxa básica de juros.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou estável em novembro ante outubro. Na comparação anual, o CPI avançou 1,2% em novembro, permanecendo bem abaixo da meta oficial de 2% do Fed.

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) enfrenta um dilema parecido: enquanto a economia da zona do euro se recupera e vai deixando para trás o pior da recessão que atingiu a região nos últimos anos, a inflação permanece perigosamente baixa.

O CPI da zona do euro subiu 0,9% em novembro, ante o mesmo mês do ano passado, ficando ainda bem abaixo da meta do BCE, de 2%.

Os economistas do banco HSBC, em relatório enviado a clientes, estimam para 2014 uma inflação média de 1,6% nos países desenvolvidos.

Para 2015, a projeção é de uma inflação de 1,7% para as nações mais ricas. Já para os emergentes o HSBC estima uma inflação média de 5,7% em 2014 e de 6,1% em 2015. Para o Brasil, por exemplo, o HSBC prevê que o IPCA feche em 6% em 2014 e 6,2% em 2015.

Assim, 2014 e 2015 provavelmente serão anos em que o mundo estará polarizado em termos de política monetária. E o Brasil estará do lado onde o BC lutará contra não só a inflação, mas também contra as expectativas inflacionárias, decorrentes, em parte, das dificuldades de se controlar tais problemas em ano eleitoral.

Em tempo: a pesquisa semanal Focus, divulgada hoje pelo Banco Central, aponta uma projeção para o IPCA em 2014 de 5,97%. Já para os juros, a projeção é de 10,50% ao ano no final de 2014.

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Brasil

Apostador de Campinas leva prêmio de R$ 5,5 milhões da Mega-Sena

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Um apostador de Campinas (SP) acertou sozinho as seis dezenas do concurso 2.717 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (25), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Ele vai receber o prêmio de R$ 5.581.371,93.  Segundo a Caixa, a aposta foi feita em canais eletrônicos. 

Os números sorteados foram: 06 – 22 – 34 – 36 – 44 – 50

A quina teve 31 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 52.426,96. Já a quadra registrou 1.883 apostas vencedoras, e cada ganhador receberá um prêmio de R$ 1.233,01. 

O próximo sorteio da Mega-Sena será no sábado (27), com prêmio estimado em R$ 3 milhões. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

Fonte: EBC GERAL

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Brasil

Mortes violentas têm queda de 31% no primeiro trimestre no Rio

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O estado do Rio de Janeiro fechou o primeiro trimestre do ano com queda no número de crimes contra a vida, com a letalidade violenta atingindo o menor percentual em 34 anos. O indicador, que engloba homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do Estado, caiu 31% no primeiro trimestre e 25% no acumulado de março, em comparação com o mesmo período de 2023.

A tendência aparece também nos homicídios dolosos, quando há a intenção de matar, que diminuíram 16% nos três primeiros meses de 2024, marcando o patamar mais baixo desde 1991, quando teve início a série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Com o aumento do efetivo das equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no patrulhamento das estradas federais de acesso ao Rio e no Arco Metropolitano, os roubos de cargas alcançaram reduções históricas: 54% em março e 47% no trimestre, os índices mais baixos desde 1999.

As mortes por intervenção de agente do Estado caíram 53% de janeiro a março: foram 152 vítimas, 172 a menos do que no mesmo período do ano anterior. Na análise mensal, a queda foi ainda mais expressiva, 66%. Com esse percentual, o estado do Rio chega ao menor número desse indicador para meses de março nos últimos 12 anos.

“Os números apresentados pelo ISP são um importante indicativo da atuação das forças policiais no estado do Rio”, disse o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos. Ele ressaltou que os dados são monitorados e analisados constantemente e servem como balizadores do planejamento de segurança.

A produtividade policial das forças de segurança estaduais também está em alta. Em três meses, as secretarias de Polícia Civil e Militar recuperaram cerca de 4 mil veículos roubados ou furtados, 8% a mais do que no primeiro trimestre de 2023. Foram feitas 10.609 prisões em flagrante e cumpridos 3.547 mandados, com aumento trimestral de 13% e 21%, respectivamente. No mesmo período, 1.592 armas de fogo foram apreendidas no estado, cerca de 17 por dia. Dessas, 190 eram fuzis.

A diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, destacou que a cultura de uso dos dados tem papel fundamental no planejamento, avaliação e monitoramento de cada região do estado. Isso, sem dúvida, vem contribuindo para as reduções históricas nos roubos de cargas e na letalidade violenta, disse Marcela.

Indicadores

De acordo com o ISP, houve 766 homicídios dolosos no primeiro trimestre, dos quais 277 ocorreram em março. Na comparação com março de 2023, houve queda de 19% e, no acumulado do trimestre, de 16%. Foi o menor número de mortes para o mês desde 2022 e para o acumulado desde 1991.

De janeiro a março, foram registrados 587 casos de roubo de carga, dos quais 222, no mês passado. Em relação a março de 2023, houve queda de 54%. No acumulado do trimestre, a diminuição foi de 47%. Este foi o menor número para o mês e o acumulado desde 1999.

No primeiro trimestre, houve 5.801 apreensões de drogas no estado, com aumento de 1% no mês passado e de 8% no acumulado.

As armas apreendidas no período somaram 1.592, com a retirada de 17 armas retiradas de circulação por dia. Foram apreendidos 190 fuzis no primeiro trimestre, o que representa deixaram de circular duas armas desse tipo por dia no estado.

Segundo o ISP, houve 10.609 prisões em flagrante no primeiro trimestre, sendo 3.754 no mês passado. Na comparação com 2023, o indicador aumentou 11% no mês e 13% no acumulado.

Fonte: EBC GERAL

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Brasil

Mais de 24 milhões de pessoas deixaram de passar fome no país

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O número de pessoas com insegurança alimentar e nutricional grave no Brasil recuou de 33,1 milhões em 2022 para 8,7 milhões em 2023, passando de 15,5% da população para 4,1%, uma queda de 11,4 pontos percentuais. 

Os dados de 2023 são do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já os números de 2022 foram colhidos pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). 

A pesquisa do IBGE foi realizada em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDA), usando como referencial metodológico a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que permite a identificação e classificação dos domicílios de acordo com o nível de segurança alimentar de seus moradores. 

Recorde

De acordo com o ministro do MDA, Wellington Dias (foto), este é o segundo melhor resultado de toda a série da EBIA. “Sair de 15,5% da população em situação de fome para 4,1% em apenas um ano é recorde. Importante pontuar que, de 2019 a 2022, não deixaram o IBGE fazer o EBIA, mas o Brasil não ficou sem pesquisa. Os pesquisadores brasileiros, incluindo cientistas e técnicos de várias universidades e técnicos do próprio IBGE, foram a campo e fizeram pela Rede Penssan”, disse o ministro à Agência Brasil.  

Ele também lembrou que os dados apresentados são resultado do esforço do governo federal em retomar as políticas públicas de redução da fome e da pobreza. “No ano de 2023, tiramos dessa situação 24,4 milhões de pessoas que passaram a tomar café, almoçar e jantar todos os dias”, assinalou. 

Segundo o IBGE, em 2023 o país tinha 27,6% (ou 21,6 milhões) dos seus domicílios em situação de insegurança alimentar, sendo 18,2% (ou 14,3 milhões) com insegurança alimentar leve, 5,3% (ou 4,2 milhões) com insegurança alimentar moderada e 4,1% (ou 3,2 milhões) com insegurança alimentar grave. 

Para a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, os números indicam que – em um período curto – as políticas públicas de combate à fome e à pobreza foram muito efetivas. Ela lembra que o país passou por um período muito grande, a partir de 2016, de retrocesso de políticas públicas no setor. 

“A gente comemora, mas nós sabemos que ainda tem muito trabalho pela frente, e vamos continuar fazendo para conseguir vencer a situação de fome e também garantir alimentação como direito, garantir segurança alimentar e nutricional para a população brasileira”, diz a secretária, que é responsável pelo plano Brasil Sem Fome.

Fonte: EBC GERAL

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