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Brasil estreia na AmeriCup de basquete masculino contra Canadá

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Competição será disputada no Recife e classifica ao Pan de Santiago

Por Lincoln Chaves

O Brasil inicia nesta sexta-feira (2), a partir das 20h10 (horário de Brasília), a caminhada na AmeriCup, a Copa América de basquete masculino, com jogos no ginásio Geraldo Magalhães, o Geraldão, no Recife. O primeiro adversário será o Canadá.

Os brasileiros aparecem no Grupo A, que também reúne Uruguai e Colômbia, seleções que abrem a competição às 13h40 desta sexta. No sábado (3), novamente às 20h10, a equipe comandada por Gustavo de Conti encara os colombianos. A campanha na primeira fase chega ao fim na segunda-feira (5), no mesmo horário, contra os uruguaios.

São três grupos com quatro equipes em cada. Os dois primeiros avançam de fase, além dos dois melhores terceiros colocados. As quartas de final serão na próxima quinta-feira (8). As semifinais ocorrerão no dia 10, um sábado. A disputa pelo terceiro lugar (17h10) e a decisão (20h40) serão no dia seguinte, um domingo. As sete melhores seleções se classificam para os Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), em 2023.

Tetracampeão, o Brasil não conquista o torneio desde 2009, quando bateu o anfitrião Porto Rico na final. O armador Marcelinho Huertas, do Tenerife (Espanha), capitão da atual seleção, fez parte do elenco que tinha nomes como Marcelinho Machado, Leandrinho e Anderson Varejão (todos eles já aposentados). Dois anos depois, na Argentina, a equipe verde e amarela foi vice-campeã, superada pelos donos da casa.

Nas edições seguintes, a seleção fez campanhas pífias. Em 2013 (Venezuela) e 2015 (México), os brasileiros ficaram em nono lugar, entre dez participantes. Na última Copa América, em 2017, disputada em territórios argentino, colombiano e uruguaio, a décima posição (entre 12 times), com um grupo reformulado em relação ao da Olimpíada do Rio de Janeiro, um ano antes, custou o lugar no Pan de Lima (Peru), em 2019, algo inédito.

O Brasil chega sob pressão para a competição, já que vem de três derrotas seguidas nas eliminatórias para a Copa do Mundo do ano que vem, que será disputada no Japão, nas Filipinas e na Indonésia. As mais recentes na abertura da segunda fase, para Porto Rico, há uma semana fora de casa, e México, na última segunda-feira (29) em Jaraguá do Sul (SC). Os brasileiros estão em terceiro lugar no Grupo F, entre seis equipes. Os três primeiros se garantem no Mundial. O quarto colocado precisar ter uma campanha melhor que a do quarto do Grupo E para se classificar.

A relação de jogadores que representará o país na AmeriCup foi revelada na quinta-feira (1). Em relação ao time derrotado pelo México, a novidade é a volta do ala/armador Vitor Benite, do Gran Canária (Espanha), que vinha sendo poupado por causa de uma inflamação no pé direito. Ele ficou com a vaga do ala/pivô Gabriel Jaú, do Flamengo.

“Sabemos de todas as dificuldades que vamos enfrentar, que o momento não é bom, mas que nosso grupo tem qualidade. E nada melhor do que um evento deste tamanho para nos recuperarmos. Será uma AmeriCup muito equilibrada, mas jogamos em casa, com apoio da torcida, e temos condições de fazer uma ótima competição”, comentou Benite ao site da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

Atuais campeões e maiores vencedores da AmeriCup, com sete títulos, os Estados Unidos despontam novamente como principais favoritos. A equipe, que figura no Grupo C, com México, Panamá e Venezuela, é composta, principalmente, por atletas da G-League, que reúne jogadores pouco aproveitados ou sem espaço nos elencos principais da NBA. Caso do ala Patrick McCaw, que defende o Delaware Blue Coats, afiliado ao Philadelphia 76ers, e já foi três vezes campeão do principal campeonato de basquete do mundo, por Golden State Warriors (2017 e 2018) e Toronto Raptors (2019).

Outra potência é a Argentina, vice na edição de 2017 e bicampeã do torneio. Os hermanos terão, no Brasil, veteranos como o ala Carlos Delfino, campeão olímpico nos Jogos de 2004, em Atenas (Grécia), e os armadores Facundo Campazzo e Nico Laprovittola, vice mundiais há três anos. A equipe, porém, teve uma mudança de última hora no comando, com o pedido de demissão do técnico Néstor García. Os argentinos, que estão no Grupo B, com Ilhas Virgens, Porto Rico e República Dominicana, serão dirigidos por Pablo Prigioni.

Os convocados do Brasil

Armadores: Yago Mateus (Ratio Ulm, da Alemanha), Marcelinho Huertas (Tenerife, da Espanha) e Rafa Luz (Andorra, da Espanha).

Alas/armadores: Georginho (Sesi Franca) e Vitor Benite (Gran Canária, da Espanha).

Alas: Didi Louzada (Portland Trail Blazers, dos Estados Unidos) e Léo Mendl (Urban Transylvania, da Romênia).

Alas/pivôs: Rafa Mineiro (Flamengo) e Lucas Dias (Sesi Franca).

Pivôs: Lucas Mariano (Sesi Franca), Augusto Lima (Unicaja Málaga, da Espanha) e Cristiano Felício (Granada, da Espanha).

Edição: Fábio Lisboa

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Governadora em exercício Mailza Assis participa da entrega de 20 mil brinquedos para as crianças na Gameleira

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A governadora em exercício Mailza Assis participou na tarde de segunda-feira, 29, no calçadão da Gameleira, em Rio Branco, da entrega de brinquedos para as crianças. Ao todo, 20 mil brinquedos estão sendo distribuídos como parte da programação natalina do governo do Acre, iniciada no dia 6 de dezembro.

A campanha é realizada pelo Estado e executada pela Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict). As entregas começaram neste dia 29 e seguem até esta terça, 30 de dezembro. Além dos brinquedos, as crianças e famílias também recebem cachorro-quente, pipoca, refrigerante e participam de diversas atividades recreativas.

Segundo a governadora em exercício, Mailza Assis, o momento é marcado por alegria tanto para as crianças quanto para os pais e para o governo. “Esse é um tipo de atividade que sempre alegra o meu coração e o coração das nossas crianças. O mês de dezembro é um mês feliz, e esse momento é para agradar os corações. São 20 mil brinquedos que estão sendo entregues às crianças e às famílias. Aproveito para agradecer a todos que estão aqui presentes e reforçar o nosso compromisso com a educação, com a saúde e com a proteção das nossas crianças”, destacou.

“Esse é um tipo de atividade que alegra meu coração e o coração das nossas crianças” Foto: Neto Lucena/Secom

A campanha busca alcançar o maior número possível de crianças em todo o Acre. Dos 20 mil brinquedos distribuídos, 4 mil já foram encaminhados para os Correios, comunidades do interior e zona rural, garantindo que todos os municípios sejam beneficiados. A iniciativa tem como objetivo promover lazer, inclusão social e momentos de alegria para crianças em situação de vulnerabilidade.

O secretário da Seict, Assurbanipal Mesquita, destacou a importância da ação dentro do conjunto de entregas realizadas pelo governo do Estado. “Esse mesmo governo tem feito grandes entregas, e essa é uma entrega muito especial, idealizada pela equipe de governo para garantir um final de ano mais completo para as nossas crianças e para as famílias. Temos picolés, sorvetes, pipoca, cachorro-quente e uma programação pensada para envolver toda a família”, afirmou.

São ao todo 20 mil brinquedos distribuídos em todo o Acre. Foto: Alice Leão/Secom

O evento contou ainda com a presença do Papai Noel e de seus auxiliares, que animaram a criançada, ouviram pedidos e participaram de diversas brincadeiras com o público presente.

Para Patrícia Santos, moradora do bairro Cidade Nova, a iniciativa trouxe momentos de felicidade para sua filha. “Eu estou gostando muito, e o melhor é que as crianças estão de férias e conseguem aproveitar bastante a programação. Na correria do dia a dia, vir para cá no fim de tarde, ganhar presente, comer pipoca e ainda ver o Papai Noel é só alegria”, ressaltou.

















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Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA ACRE - NOTÍCIAS

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Indígenas desabrigados são assistidos pelo Estado na Escola Leôncio de Carvalho

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Indígenas desabrigados pela cheia do Rio Acre em Rio Branco, um total de 6 famílias e 51 pessoas estão sendo assistidos pelo governo do Estado, por meio da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi), Defesa Civil e Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), no abrigo instalado na Escola Estadual Leôncio de Carvalho, bairro Vila Acre.

Secretaria dos Povos Indígenas coordena atendimento aos indígenas desabrigados. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom

Os desabrigados indígenas foram retirados de suas residências no dia 27 dezembro, no Bairro da Base, quando o transbordamento do rio inundou o local. Diariamente, eles recebem três refeições, sendo café da manhã, almoço e jantar fornecido pela SEASDH, mais os kits de material de limpeza e higiene pessoal.

Indígena relata a assistência social no abrigo no momento em que as águas invadiram a casa que mantém alugada na Base, para os filhos que estudam na Ufac. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom

“Só tenho a agradecer ao governo por todo cuidado, assistência e interesse em nos ajudar no momento tão dramático, tão triste, que é ver nossa casa invadida pela água”, reconheceu Faustino Daureano Estevão Kaxinawá, morador da Aldeia Nova Jericó, em Santa Rosa do Purus, que mantém casa alugada na Base, para os filhos e o genro que são acadêmicos da Universidade Federal do Acre (Ufac).

A indígena Cristiane Nonato Kaxinawá, da Aldeia Novo Lugar em Santa Rosa do Purus, também moradora da Base, reconheceu a importância da assistência do Estado no momento tão dramático que é ver as águas invadindo sua casa, arrastando seus pertences.

Indígena explica que as águas invadiram suas casas numa velocidade que impossibilitava salvar pertences. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom

“Fomos bem atendidos por todas as equipes do Estado num momento tão difícil e sem essa ajuda não consigo imaginar o que seria de nós”, observou.

Os serviços de assistência aos desabrigados indígenas incluem Secretaria dos Povos Indígenas, que coordena todas as ações no abrigo; a Defesa Civil, com o monitoramento de outras áreas habitadas por indígenas, com riscos de serem atingidas pela alagação, como é o caso da Seis de Agosto e Sobral. Também as secretarias de Assistência Social e Secretaria da Mulher, com a vice-governadora Mailza Assis, conforme esclarece a secretária dos povos indígenas Francisca Arara.

Secretária dos Povos Indígenas explica que é da cultura de alguns grupos indígenas, o deslocamento deles para tratamento de saúde levando crianças e outros membros da família e, no caso de uma inundação como a que ocorreu na Base, atinge um grande contingente de pessoas de uma só vez. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom

A secretária Francisca Arara esclarece que são realizados diagnósticos das famílias para identificar as carências por assistência, para dar o devido encaminhamento. Por exemplo, se está doente é com a Secretaria Estadual de Saúde, se é problema com alimentação a assistência social é acionada, de modo que, a Sepi segue acompanhando, monitorando e cuidando. “A missão demandada pelo governador é que a secretaria cuide, não só dos indígenas dos territórios, mas também dos indígenas do contexto urbano, que estão aqui por situações diversas”, destacou.







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Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA ACRE - NOTÍCIAS

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Exclusivo: CIA realizou ataque com drone contra cais na costa da Venezuela

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Comando Sul anuncia ataque a embarcação no Pacífico • @Southcom

A CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) realizou um ataque com drone contra uma instalação portuária no litoral da Venezuela no início de dezembro, disseram à CNN fontes familiarizadas com o assunto. Este teria sido o primeiro ataque dos EUA contra um alvo em território venezuelano.

O ataque ocorreu em um cais remoto que o governo de Donald Trump acreditava ser utilizado pela organização criminosa Tren de Aragua para armazenar drogas e transferi-las para embarcações, com objetivo de posteriormente enviá-las ao exterior, segundo fontes.

Ninguém estava presente nas instalações no momento do ataque, portanto, não houve vítimas, ainda conforme as fontes. As Forças de Operações Especiais dos EUA forneceram apoio de inteligência para a operação.

Perguntado sobre uma entrevista concedida na semana passada, quando dissera que os EUA destruíram uma “grande instalação de onde chegam navios” ligada ao tráfico de drogas na Venezuela, Trump afirmou, nesta segunda (29), que os Estados Unidos atacaram “a área de um cais onde os navios são carregados com drogas”.

No entanto, Trump se esquivou de responder se o ataque teria sido conduzido por militares ou por agentes da CIA.

“Então, atacamos todos os barcos e agora atacamos a área”, afirmou Trump nesta segunda. “Isso (cais) não existe mais”, acrescentou.

Até a revelação desta ação da CIA, os únicos ataques conhecidos dos EUA contra alvos venezuelanos eram contra embarcações em águas internacionais, sob alegação de que elas estariam ligadas ao tráfico de drogas.

Uma das fontes ouvidas pela CNN classificou o ataque como bem-sucedida por destruir o cais e os barcos que lá estavam, mas também descreveu a ação como sendo, em grande parte, meramente simbólica, já que a instalação se trata apenas de uma de muitas utilizadas pelo narcotráfico visando o mercado internacional.

Fonte: Conteúdo republicado de CNN NOTICIAS

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