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Brasil é o primeiro do mundo em potencial de descoberta de espécies

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Fauna e flora brasileiras ainda escondem mistérios biológicos

Um país de proporções continentais, com uma variação tão grande de biomas, climas e altitudes que pode, com facilidade, abrigar a maior variedade do mundo de espécies de plantas e animais que ainda não foram catalogados pela ciência. Este é o Brasil em 2021, segundo um estudo publicado no periódico científico Nature, Ecology and Evolution.

A pesquisa revela, por meio de modelos matemáticos calculados por computador, que 70% do potencial de descoberta de espécies concentra-se em apenas dez países, dentre os quais o Brasil, que, sozinho, tem 10% de todas as espécies ainda não descritas.

A Amazônia e as florestas de Mata Atlântica respondem por 60% do potencial de descoberta no país, afirma o biólogo brasileiro Mario Moura, pesquisador da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que liderou o estudo e criou o algoritmo de cálculo de probabilidade de descoberta de novas espécies baseado em animais vertebrados terrestres.

“Em grupos de animais menores, como invertebrados e pequenos anfíbios, o potencial de descoberta é imenso. Em botânica, também temos biodiversidade capaz de gerar muitas novas espécies o tempo todo”, afirma o biólogo Paulo de Tarso Antas, pesquisador de aves silvestres, membro da Fundação Pró-Natureza (Funatura) e integrante da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza.

Identificar, estudar e catalogar espécies é um trabalho extenso e árduo. Estimativas recentes revelam que o planeta Terra conta com 8,7 milhões de espécies de fauna e flora, das quais apenas 1,5 milhão são descritas em documentos científicos.

“Com certeza, temos potencial para descoberta de novas espécies. Isso se deve à grandeza em extensão e à diversidade de ambientes. São 3,5 milhões de quilômetros quadrados de costa marinha. Nessa faixa, temos manguezais, restingas, dunas e outros biomas associados. Em altitude, o Brasil tem biomas com variação de 3 mil metros. Conhecer e entender a dinâmica das espécies e dos ecossistemas é extremamente necessário”, afirma a gerente de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário, Marion Silva.

Descobertas científicas

O processo para identificar e catalogar novas espécies de fauna e flora exige conhecimento técnico apurado e muita experiência com a biodiversidade existente em determinados locais. Só assim é possível diferenciar espécies mais raras e as mais comuns, explica Hudson Pinheiro, cientista do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP) e mergulhador profundo da Academia de Ciências da Califórnia.

Segundo o cientista, é possível achar espécies que já foram descritas, mas nunca foram catalogadas em determinadas regiões. O papel dos museus é fundamental, já que guardam vastos arquivos científicos com registros e exemplares de animais e plantas, com suas devidas características e habitats.

“Na minha área [mergulhos profundos], descobrimos seis espécies nunca visualizadas e catalogadas em apenas duas expedições diferentes. A taxa de descoberta é de duas novas espécies por hora de exploração em ambientes profundos”, explica Pinheiro, que também é membro da Rede Especialistas em Conservação da Natureza.

Para o registro final, porém, o prazo para catalogação e nomeação de determinada descoberta pode chegar a dez anos, diz Pinheiro. “É um trabalho que precisa de comparação entre indivíduos, comparação entre muitas outras espécies. É muito específico. Existem espécies descobertas há muito tempo que ainda estão no processo, infelizmente. A ciência é carente de taxonomistas – profissionais que dão nome e classificam as espécies.”

A genética – processo de comparação de exemplares usando características de similaridade entre o DNA – é uma das ferramentas que vêm sendo usadas para encurtar o processo de descoberta e classificação de novas espécies, lembra o cientista.

Dia Mundial do Meio Ambiente

Neste sábado (5), comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente, instituído em 1974 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar países sobre a importância da preservação ecológica da fauna e da flora em escala mundial.

Ouça na Radioagência Nacional

Para 2021, a campanha Reimagine. Recrie. Restaure foi lançada como evento inicial da chamada Década da Restauração de Ecossistemas 2021-2030 – um plano estratégico para países signatários da ONU que busca financiar ações de recuperação de áreas verdes devastadas em todos os continentes.

Com sede no Paquistão, o evento apresenta um relatório global que trata da restauração de ecossistemas que chegaram perto da extinção e tiveram a área reduzida drasticamente. De acordo com as metas apresentadas, os países signatários devem se comprometer a restaurar 1 bilhão de hectares de biomas desflorestados em dez anos.

“Vivemos em um mundo finito e dependemos do nosso entorno, o meio ambiente. Tudo que demandamos no dia a dia tem um pé na natureza. Precisamos chamar a atenção para a interdependência dos seres vivos e para o ponto de vista ético: chegamos ao planeta como espécie e precisamos preservar também as outras espécies”, afirma o biólogo Paulo de Tarso Antas.

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Monitoramento eletrônico garante segurança durante o Carnaval em Sena Madureira é cinco foram abordados

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Polícia Penal fiscaliza cumprimento de medidas judiciais e restrições a monitorados; cinco pessoas com tornozeleiras foram flagradas no perímetro proibido

A DME informou que não houve casos de evasão ou dificuldades de abordagem devido à aglomeração. O coordenador da unidade, Jonas Joaquim, avaliou o trabalho como bem-sucedido. Foto: ilustrativa

A Divisão de Monitoramento Eletrônico (DME), da Polícia Penal, avaliou como positiva sua atuação durante o Carnaval 2025 em Sena Madureira. A operação, realizada entre os dias 28 de fevereiro e 4 de março, garantiu o cumprimento das medidas judiciais por parte de pessoas monitoradas eletronicamente, incluindo as restrições estabelecidas pela Portaria nº 828.

Além do acompanhamento remoto em tempo real por meio de uma plataforma digital, a equipe da DME esteve presente no local da festa durante as cinco noites do evento. A portaria determinou um perímetro de restrição de 800 metros ao redor da área da festividade, proibindo a presença de monitorados sem autorização prévia.

Cinco monitorados foram flagrados na festa

Durante a operação, cinco pessoas com tornozeleira eletrônica foram identificadas no perímetro restrito. Nenhuma delas estava em atividade laboral. Três foram abordadas e orientadas a deixar o local, enquanto duas se encontravam em situação de vulnerabilidade social, incluindo um caso de tornozeleira descarregada.

A DME informou que não houve casos de evasão ou dificuldades de abordagem devido à aglomeração. O coordenador da unidade, Jonas Joaquim, avaliou o trabalho como bem-sucedido. “Podemos afirmar que tudo ocorreu dentro da normalidade, com o cumprimento das determinações legais e o reforço na segurança da população durante o evento”, destacou.

A operação reforçou a eficácia do monitoramento eletrônico como ferramenta de controle e prevenção, garantindo a segurança pública durante um dos maiores eventos do município.

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Acre participa da 8ª edição do Curso de Altos Estudos em Defesa

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Para o secretário adjunto de Justiça e Segurança Pública do Acre, Evandro Bezerra, a participação do Acre representa não apenas um marco pessoal, mas também um avanço significativo para a segurança pública do estado

Acre participa da oitava edição do Curso de Altos Estudos em Defesa. Foto: Cedida

O Acre está participando da oitava edição do Curso de Altos Estudos em Defesa (Caed), realizado pela Escola Superior de Defesa (ESD) , em Brasília. Este ano a turma é composta por 105 alunos, incluindo 58 militares das Forças Armadas, sete das forças de segurança pública, 38 civis de 22 instituições do governo federal e dos governos estaduais, além de dois alunos de nações amigas: França e Índia.

Entre os participantes, está o coronel da Polícia Militar do Acre, Cristian Moura Diogo (em destaque na foto). Foto: Cedida

Entre os participantes, está o coronel da Polícia Militar do Acre, Cristian Moura Diogo, que compartilhou sua satisfação em participar do Caed. “Estou muito empolgado e me sentindo reconhecido profissionalmente pela oportunidade. Agradeço ao nosso governador Gladson Cameli, que, através da Secretaria de Segurança e da Polícia Militar, tornou este sonho uma realidade”, disse.

Para o secretário adjunto de Justiça e Segurança Pública do Acre, Evandro Bezerra, a participação do Acre representa não apenas um marco pessoal, mas também um avanço significativo para a segurança pública do estado. “Ter um representante do Acre nesse seleto grupo é um reconhecimento do trabalho e da dedicação que nossa equipe de segurança pública vem realizando. Certamente todos que estão participando deste curso terão uma visão mais ampla e estratégica, o que irá refletir em melhorias nas nossas operações e políticas de segurança”, destacou.

Com uma carga horária total de aproximadamente 550 horas, a conclusão do curso está prevista para o dia 28 de novembro. Foto: Cedida

Sobre o Caed

O Caed tem como principal objetivo desenvolver competências que possibilitem a formulação de políticas e estratégias no campo da defesa, a partir de uma análise aprofundada da realidade brasileira e seu entorno. As aulas são presenciais, realizadas às terças, quartas e quintas-feiras, e incluem atividades como palestras com autoridades e visitas técnicas. Com uma carga horária total de aproximadamente 550 horas, a conclusão do curso está prevista para o dia 28 de novembro.

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Balsa que faz travessia do Rio Juruá está parada para reparos

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Por Sandra Assunção

Está parada desde a noite desta terça-feira, 4, balsa que faz a travessia de veículos e pessoas sobre o rio Juruá, entre Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves. A embarcação está passando por reparos no motor e a previsão é de que a operação deverá se estender até o final da tarde desta quarta-feira,5.

De acordo com o Gerente Regional do Deracre Juruá José Mauri, há a necessidade de manutenção corretiva de problemas no eixo do motor do rebocador da balsa, sendo necessário a interrupção do serviço. “A equipe do Deracre está de prontidão e trabalhando intensamente no local para resolver a situação o mais breve possível. Caso os serviços sejam concluídos, antes do previsto, a travessia com a balsa será retomada, independentemente de aviso”, relata ele.

Enquanto a balsa que faz a travessia gratuita estiver parada os veículos terão que usar as balsinhas que cobram até R$ 20 pelo serviço. São R$5,00 para motocicletas,R$15,00 para carro e R$20,00 para caminhonetes. Mas as balsinhas não comportam viaturas como a do Serviço Móvel de Urgência- Samu.

A embarcação é de uma empresa de Cruzeiro do Sul e alugada pelo governo do Acre, por meio do Deracre. No último dia 28, por problemas no motor a balsa desceu quase dois quilômetros do rio Juruá, desgovernada. O motor voltou a funcionar, a balsa voltou a operar mas vem apresentando falhas e agora é consertada.

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