Brasil
Brasil é o 6ºpaís com mais deslocados por desastres naturais
O Brasil foi o sexto país com mais deslocados por desastres naturais em 2023. A informação consta no World Migration Report (Relatório de Migração Mundial) , divulgado pela OIM (Organização Internacional de Migrações) , nesta terça-feira (14).
De acordo com o levantamento, 745 mil brasileiros precisaram deixar suas casas devido às tragédias. Entre os países da América Latina, o Brasil é quem mais sofreu por causa de desastres naturais.
O relatório aponta que o país registrou seu recorde de deslocados. “O Brasil foi responsável por mais de um terço dos deslocamentos por desastres na América do Sul, com 745 mil, o número mais alto do país desde que os registros começaram em 2008”, diz o texto.
O estudo ainda destaca que Acre, Amazonas, Maranhão, Pará, Paraná e Rio Grande do Sul foram os estados mais afetados. O levantamento atribuiu as fortes chuvas aos efeitos do La Niña e do El Niño ao longo do ano.
Veja abaixo os 7 países com mais deslocados em 2023:
1) China – 4,7 milhões de pessoas
2) Filipinas – 2,5 milhões
3) Somália – 2 milhões
4) Bangladesh – 1,7 milhão
5) Mianmar – 995 mil
6) Brasil – 745 mil
7) Paquistão – 732 mil
Elogio ao Brasil
Divulgado nesta terça-feira, o relatório da OIM considera apenas os dados do ano passado. Assim, os números dos afetados pelos temporais no Rio Grande do Sul serão computados apenas no próximo levantamento.
Ainda assim, o relatório elogia o Brasil por voltar a integrar o Pacto Global para Migrações Seguras, Ordenadas e Regulares após o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República.
“Em 2023, o Brasil voltou a integrar o Pacto Global para Migrações Seguras, Ordenadas e Regulares, após uma mudança de governo, uma decisão saudada pela Rede das Nações Unidas sobre Migrações por reavivar o ‘compromisso do país em proteger e promover os direitos de todos os migrantes que vivem no Brasil, bem como dos mais de quatro milhões de brasileiros que vivem no exterior'”, diz um trecho do relatório.
Guerras
O estudo mostra que, em 2023, houve mais deslocados por desastres naturais do que por guerras, repressão ou violência. “Quase 47 milhões de novos deslocamentos internos no mundo foram registrados no mesmo ano, destacando a urgência de proteger”, diz a agência.
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Fonte: Nacional
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Brasil
Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Brasil
Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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