Brasil
Botijão de gás fica mais caro em todo Brasil a partir do dia 1º
Se de um lado o gás de botijão ficará mais caro, de outro o preço da gasolina teve recuo médio de 1,68% na semana passada, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo
O preço do gás de botijão (GLP) deve subir a partir desta terça-feira (1°). Segundo a Petrobras, a alta chega a até R$ 0,20 por botijão de 13 quilos. A estatal explicou que “os contratos de fornecimento com vigência a partir de 1º de novembro refletirão mudanças na composição de preços de logística”. Porém, de acordo com outra fonte do setor, a expectativa é que alguns distribuidores aumentem ainda mais o preço para o consumidor final.
Na prática, os subsídios às distribuidoras de GLP estão diminuindo. “É um movimento semelhante ao que foi realizado há dois anos para os contratos de fornecimento de diesel e gasolina”, disse a estatal em nota, acrescentando que o impacto estimado sobre os preços do botijão de 13 kg (uso residencial) é de R$ 0,20 por unidade, na média do país.
Se de um lado o gás de botijão ficará mais caro, de outro o preço da gasolina teve recuo médio de 1,68% na semana passada, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo. O preço passou de R$ 3,969 para R$ 3,902. No Brasil, o preço médio da gasolina registrou queda de 0,05%, de R$ 3,671 para R$ 3,669.
A Petrobras havia anunciado redução do preço de gasolina e diesel nas refinarias há duas semanas, mas na semana seguinte o valor subiu nos postos. Para analistas, a queda atual reflete a concorrência nos postos. O presidente da Petrobras, Pedro Parente, explicou que o aumento do preço do GLP ocorreu porque a estatal decidiu acabar com a política de subsídios cruzados na logística. Parente participou da cerimônia que marcou o fim do mandato de Magda Chambriard como diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
“Não houve reajuste de preços do GLP. O que a Petrobras está fazendo é permitir que a gente possa eliminar subsídios cruzados dentro da logística e permitir investimentos. Havia empresas que usavam a logística e pagavam por isso. Havia outras empresas que não usavam a logística e pagavam. É isso não é justo e não estimula investimentos. O impacto é de 1% do preço do botijão”, disse Parente.
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Brasil
Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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