Cotidiano
Bombeiros realizam parto em meio a enchente durante resgate no município de Tarauacá
Equipe foi acionada para transportar parturiente, mas precisou realizar o parto no local; mãe e bebê foram encaminhados para a maternidade e passam bem

Após dar à luz, mãe e filho foram encaminhados para a maternidade, onde puderam receber os cuidados necessários. Foto: cedida
Na madrugada desta terça-feira (18), homens do Corpo de Bombeiros realizaram um parto em meio à enchente que atinge o município de Tarauacá, no interior do Acre. A equipe foi acionada por volta das 2h15 para transportar uma parturiente no bairro Senador Pompeu, uma das áreas mais afetadas pelas águas que inundaram a cidade.
Ao chegar ao local utilizando uma embarcação, os militares perceberam que a mulher já estava em trabalho de parto e não havia tempo para levá-la até o hospital. Diante da urgência, os bombeiros realizaram o parto no local, garantindo a segurança da mãe e do bebê. Após o procedimento, ambos foram encaminhados para a maternidade, onde receberam os cuidados necessários.
A ocorrência foi atendida pelo 7º Batalhão de Emergências, Proteção Comunitária e Incêndios Florestais (7º BEPCIF), que atua no município desde o início da enchente. O Rio Tarauacá transbordou no último sábado (15) e já atinge 45% da cidade, levando o prefeito Rodrigo Damasceno (PP) a decretar situação de emergência no domingo (16).
O caso chama atenção para os desafios enfrentados pelos profissionais de emergência e pela população local, que lidam com as consequências das cheias enquanto tentam manter a normalidade em meio à crise.

Ao chegar ao local utilizando uma embarcação, perceberam que a mulher já estava em trabalho de parto. Foto: cedida
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Funcionário da Seinfra sofre AVC, fica em estado grave e é internado na UTI do pronto-socorro de Rio Branco
José Mauricio Escobari Jimenez, chefe de divisão da Seinfra, passou por cirurgia na noite desta quarta-feira (24) e deve passar por novo procedimento nesta sexta (25)

José Maurício Escobari, funcionário da Seinfra, sofreu um AVC na tarde desta quarta-feira (23). Foto: Arquivo pessoal
O chefe de divisão da Secretaria de Infraestrutura do Município de Rio Branco(Seinfra), José Mauricio Escobari Jimenez, de 53 anos, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) na tarde desta quarta-feira (23). Ele foi levado ao pronto-socorro de Rio Branco, onde ainda está internado em estado grave nesta quinta-feira (24).
A informação foi confirmada pelo secretário de Infraestrutura de Rio Branco, Cid Ferreira, que esclareceu que o homem não estava na secretaria quando passou mal.
Ainda de acordo com ele, Ferreira recebeu informações de que o funcionário teve hidrocefalia, quando há o acúmulo excessivo de líquido no cérebro, e passou por cirurgia ainda na noite de quarta.
“Foi colocado um dreno para diminuir pressão no cérebro. Foi um hematoma subdural, ele foi pro centro cirúrgico era 18h”, informou ele.
De acordo com Cid, a situação de José é delicada, já que há muito sangue no cérebro e ele teve aumento da pressão cerebral. Ele deve passar por nova cirurgia na próxima sexta-feira (25).
“Todos estamos com sentimento solidário, toda equipe muito triste e orando pelo restabelecimento da saúde dele”, afirmou Cid.
AVC
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo.
Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento do AVC, maiores serão as chances de recuperação completa. Desta forma, torna-se primordial ficar atento aos sinais e sintomas e procurar atendimento médico imediato.
O AVC pode ser isquêmico ou hemorrágico. O isquêmico é quando há um entupimento em uma artéria por trombose de sangue, por placas de gordura ou por espasmo da musculatura, que impedem a circulação do sangue no cérebro. Já o hemorrágico é quando uma artéria se rompe e provoca sangramento no cérebro. As sequelas mais sérias são na locomoção.
O diabetes é um dos principais fatores de riscos para o AVC. Além dela estão a hipertensão arterial, obesidade, colesterol alto, tabagismo e sedentarismo.
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Dorival Júnior aumenta pedida salarial e Corinthians vive Dia D por técnico
Estafe do treinador exige vencimentos acima do que estava inicialmente alinhado com o clube

Dorival Júnior em treino da Seleção Brasileira • Flickr/CBF
A negociação entre Corinthians e Dorival Júnior ganhou um novo capítulo nas últimas horas e o anúncio do novo técnico, que parecia questão de tempo, pode sofrer uma reviravolta. Por isso, o Timão colocou esta quinta-feira (24) como o Dia D para selar a negociação.
Conforme apurado pela CNN Brasil, apenas detalhes burocráticos — como salários, metas e bonificações — separavam o acerto entre as partes. Mas foram justamente esses detalhes que fizeram o negócio não andar como o imaginado.
O estafe de Dorival Júnior aumentou a pedida salarial para um valor bem acima do que estava inicialmente alinhado com o clube. Segundo o Meu Timão, a nova cifra chega na casa dos R$ 3 milhões.
O Corinthians, inclusive, esperava Dorival Júnior na Neo Química Arena nesta quinta para acompanhar a partida contra o Racing, do Uruguai, pela Copa Sul-Americana.
Apesar disso, as partes entendem que a negociação pelo salário pode ser contornável e seguem otimistas por um acordo. De qualquer forma, seja para fechar com o treinador ou encerrar as conversas, o clube estabeleceu esta quinta como limite a negociação com o ex-técnico da Seleção Brasileira.
Fonte: CNN
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OMS defende educação sexual para evitar gravidez na adolescência
Para adolescentes em situações mais precárias, o documento sugere a implementação de medidas que estimulem a permanência na escola, como bolsas ou programas de auxílio financeiro

Adolescente grávida: OMS defende educação sexual para evitar gestação precoce. Foto: Divulgação/Sindmepa
A OMS (Organização Mundial da Saúde) lançou nesta quarta-feira (23) uma nova diretriz para a gravidez na adolescência e complicações de saúde. O documento pede melhor acesso à educação sexual e reprodutiva, ampliação do tempo de permanência das meninas na escola e o fim do casamento infantil.
Segundo a OMS, mais de 21 milhões de adolescentes engravidam todos os anos em países de baixa e média renda. Essas gestações podem gerar impactos na continuidade da educação, nas conexões sociais e nas perspectivas de emprego no futuro.
De acordo com Pascale Allotey, diretora do Departamento de Saúde Sexual e Reprodutiva da OMS e do Programa Especial das Nações Unidas em Reprodução Humana (HRP), as gestações precoces podem gerar problemas físicos e psicológicos e, muitas vezes, refletem desigualdades fundamentais.
“Enfrentar essa questão significa criar condições para que meninas e jovens possam prosperar e garantir que elas permaneçam na escola, estejam protegidas contra a violência e coerção, tenham acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva que respeitem seus direitos e possam fazer escolhas reais sobre seus futuros”, destaca Pascale em comunicado à imprensa.
A gravidez precoce, conforme a OMS, também pode gerar ciclos de pobreza intergeracional difíceis de romper. O quadro ainda traz sérios riscos à saúde, incluindo taxas mais altas de infecções e partos prematuros, além de complicações decorrentes de abortos inseguros – relacionadas às dificuldades no acesso ao aborto legal.
Diante das situações, a diretriz recomenda uma abordagem abrangente, com foco na educação, na promoção da autonomia financeira e na ampliação de oportunidades de emprego. Estimativas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) indicam que, se todas as meninas terminassem o ensino médio, o número de casamentos infantis poderia ser reduzido em até dois terços.
“A educação é fundamental para mudar o futuro das meninas, ao mesmo tempo em que capacita adolescentes – tanto meninas quanto meninos – a compreender o consentimento, cuidar da própria saúde e enfrentar as desigualdades de gênero que continuam impulsionando as altas taxas de casamento infantil e gravidez precoce em muitas partes do mundo”, pontua Sheri Bastien, cientista em Saúde Sexual e Reprodutiva de Adolescentes da OMS, também em nota à imprensa.
Para adolescentes em situações mais precárias, o documento sugere a implementação de medidas que estimulem a permanência na escola, como bolsas ou programas de auxílio financeiro. A diretriz, além disso, propõe a adoção de leis que proíbam o casamento antes dos 18 anos e destaca que o engajamento comunitário é uma estratégia essencial para prevenir a prática.
As recomendações destacam que os adolescentes precisam ter acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva de alta qualidade, incluindo opções contraceptivas. Em alguns países, segundo a OMS, é exigido o consentimento de adultos para utilizar esses serviços. Já as meninas que engravidam também precisam ter acesso a um cuidado de saúde respeitoso e de qualidade durante a gestação, o parto e o pós-parto, além de acesso seguro ao atendimento para aborto.
A OMS recomenda ainda que as atividades de educação sexual sejam acessíveis tanto a meninas quanto meninos. Estudos apontam que essas ações educacionais adiam o início da atividade sexual, melhoram o conhecimento dos adolescentes sobre seus próprios corpos e sua saúde reprodutiva e contribuem para a redução das gestações precoces.
A nova diretriz é uma atualização do documento publicado em 2011, que também focava na redução do casamento infantil e na ampliação do acesso a contraceptivos. Desde então, houve avanços. Em 2021, cerca de uma a cada 25 meninas tinha um filho antes dos 20 anos. No começo dos anos 2000, a proporção era de uma a cada 15 jovens.
Apesar disso, o problema persiste e há disparidades significativas. Em alguns países, quase uma a cada 10 meninas de 15 a 19 anos dá à luz a cada ano.
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