Acre

Bloqueios de pontes entram no terceiro dia sem previsão para liberação

Funcionário públicos da prefeitura do município de Cobija, capital do estado de Pando na Bolívia, entraram no terceiro de protesto contra a atual gestão dia nesta quarta-feira, dia 20, sem uma previsão de abertura.

Ao que indica, o bloqueio nas pontes que ligam Cobija às cidades acreanas de Epitaciolândia e Brasiléia, deverá se estender por muitos dias, uma vez que as primeiras negociações não tiveram um acerto entre a categoria e a atual gestão da prefeita Ana Lúcia.

Como foi noticiado, o Sindicato dos Funcionários da rede pública, denuncia que a prefeitura está com cinco meses de salários atrasados, sendo outubro, novembro e dezembro de 2023, e os meses de janeiro e fevereiro de 2024.

Segundo um dos representantes do Sindicato que estava na ponte Wilson Pinheiro, que liga Cobija à Brasiléia, são aproximadamente 243 funcionários, fora as que foram demitidas, chegando próximo a 1000 pessoas que dependem dos salários.

No protesto, apenas pessoas enfermas ou ambulâncias estão podendo passar de um lado para o outro. O jornal oaltoacre.com presenciou a liberação de um veículo com uma pessoa que precisava fazer o tratamento de hemodiálise na cidade de Brasiléia.

O bloqueio nas duas pontes atualmente não está afetando trabalhadores de ambos os lados, principalmente estudantes das faculdades de medicina. Um dos problemas que pode ‘parar’ a cidade, serão desabastecimento de combustível e alimentos.

Também foi comunicado que a passagem de qualquer veículo para ambos os lados está proibida, podendo transitar apenas a pé. Os manifestantes montaram barracas para passar a noite e o acesso ao município de Porvenir também está bloqueado no vilarejo de Vilha Busch.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima