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Bancada federal e estadual do Acre pedem retomada de voos e redução do preço das passagens aéreas a companhias

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Dívidas causadas pela pandemia e dólar são apontados como principais vilões da alta dos preços.

Sob a coordenação do Senador Alan Rick, as Bancadas Federal e Estadual do Acre se reuniram, nesta quarta-feira, 22, no Senado Federal, com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) e representantes da Gol e Latam.

“Requeremos as empresas que retomem os voos diurnos e que reduzam os preços para a nossa região que sofre com os preços altíssimos das passagens aéreas”, explicou Alan Rick.

Conforme o Presidente da ABEAR, Eduardo Sanovickz, a maior parte dos custos está atrelada ao dólar, especialmente no que diz respeito ao querosene de aviação, que, apesar de utilizar 95% de combustível produzido no Brasil, o valor do litro varia conforme o câmbio da moeda americana.

“Nós estamos articulando, junto aos Ministérios da Fazenda e do Turismo, para que possamos alterar essa política de precificação atrelada ao dólar”, adiantou o Coordenador da Bancada Federal.

As despesas das companhias com leasing das aeronaves, que também são em dólar, e a folha de pagamento foram os outros itens citados pela Gerente de Assuntos Regulatórios da Latam, Tatiana Viana, como os que pesam no preço das passagens.

A variação do preço das passagens para um mesmo voo também foi criticada pelo parlamentares. Segundo Alberto Fajerman, Assessor Especial da Presidência da Gol, as companhias estão empenhadas em resolver o problema da alta dos preços. “Mas sempre haverá passagens mais caras, que são compradas mais perto da decolagem, e passagens mais baratas, compradas por quem pode se programar.”

Quanto à retomada dos voos a Gerente da Latam disse que o assunto será encaminhado ao setor responsável pelas rotas. O prazo estimado é de 90 dias. “Pedimos que vocês analisem essa questão e reduzam o tempo de resposta, para que o voo diurno seja retomado o quanto antes”, pediu Alan Rick.

Os prejuízos acumulados durante a pandemia, quando a maior parte das aeronaves ficou parada, em razão do isolamento, também pesam no bolso das companhias aéreas. Conforme Sanovickz, o Brasil foi um dos poucos países que não ofereceu subsídios para as empresas se recuperarem.

“Todos os setores sofreram e essa conta é de todos. No que tange ao Congresso, eu tenho certeza que vamos buscar caminhos para que possamos ajudar, porque são empresas que, se deixarem de voar, prejudicam todo mundo”, disse Alan Rick.

Participaram da reunião os Deputados Federais Socorro Neri, Vice-coordenadora da Bancada Federal; Antônia Lúcia; Zezinho Barbary; Roberto Duarte; Meire Serafim; Eduardo Veloso; e Coronel Ulysses. E os Estaduais Luiz Gonzaga, Presidente da Aleac; Tadeu Hassen; Gene Diniz; e Clodoaldo Rodrigues.

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Trânsito no Acre registra queda nas mortes, mas sinistros seguem estáveis entre 2024 e 2025

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Dados do Detran mostram redução de óbitos no estado e em Rio Branco, apesar de aumento pontual de ocorrências no comparativo anual

Domingo no Acre será de calor e céu parcialmente nublado, com chuvas pontuais em algumas regiões, sem previsão de chuvas fortes/Foto: Raylanderson Frota

Dados da Coordenadoria de Engenharia e Estatística de Trânsito (CEET), do Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran/AC), apontam mudanças no cenário dos sinistros e das mortes no trânsito no estado e na capital entre 2024 e 2025.

No Acre, foram registrados 4.410 sinistros de trânsito em 2024. Em 2025, o total caiu para 4.116 ocorrências, considerando os meses de janeiro a novembro. Apesar da redução no comparativo geral, os dados indicam estabilidade com leve aumento quando analisado o mesmo período: de 4.016 sinistros em 2024 para 4.116 em 2025.

O índice de sinistros por 10 mil veículos apresentou queda, passando de 109,84 em 2024 para 106,81 em 2025. O resultado reflete o crescimento da frota estadual aliado à redução proporcional das ocorrências.

Em relação às vítimas fatais, o Acre contabilizou 91 mortes no trânsito em 2024, contra 76 em 2025. No recorte de janeiro a novembro, os óbitos caíram de 86 para 76. O índice de mortes por 10 mil veículos também recuou, de 2,35 para 1,97, acompanhando o aumento da frota, que passou de 340.544 para 356.853 veículos.

Dados de Rio Branco
Na capital acreana, os números seguem tendência semelhante. Em 2024, Rio Branco registrou 2.935 sinistros de trânsito, enquanto em 2025 foram 2.873 ocorrências. No comparativo de janeiro a novembro, houve aumento, com os registros passando de 2.663 em 2024 para 2.873 em 2025.

O índice de sinistros por 10 mil veículos em Rio Branco subiu de 119,59 em 2024 para 123,92 em 2025, indicando maior concentração de ocorrências em relação ao crescimento da frota.

Quanto às vítimas fatais, a capital registrou 42 mortes no trânsito em 2024 e 32 em 2025. No período de janeiro a novembro, os óbitos também recuaram de 42 para 32. O índice de mortes por 10 mil veículos apresentou melhora, caindo de 1,89 para 1,38, enquanto a frota aumentou de 210.697 para 218.343 veículos.

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Em Sena Madureira, ribeirinha encontra motor preso a estacas após repiquete

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Moradora da zona ribeirinha do Rio Macauã, em Sena Madureira (AC), encontrou neste domingo (28) um motor que teria sido arrastado pela correnteza e acabou ficando apoiado sobre estacas cravadas no leito do rio. O achado chamou a atenção para os efeitos da elevação do nível das águas na região.

 

Segundo o relato, o objeto foi localizado após as chuvas registradas nos últimos dias, que provocaram um repiquete, subida temporária do nível dos rios. No caso do Rio Macauã, apesar do aumento, o volume de água ainda permanece abaixo da cota de alerta.

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Mesmo assim, a elevação já tem sido suficiente para provocar situações atípicas e impactar a rotina das comunidades que vivem às margens do rio, evidenciando a força da correnteza e os desafios enfrentados pelos ribeirinhos durante o período de chuvas.

 

Com informações do YacoNews

 

VEJA O VÍDEO/YACONEWS:

 

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Tribunal de Contas do Acre monitora cheia do Igarapé São Francisco e reforça acompanhamento das ações públicas

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O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) realizou, neste sábado, 27 de dezembro, monitoramento in loco da situação do Igarapé São Francisco, em Rio Branco, após chuvas intensas registradas nos últimos dias, que provocaram rápida elevação do nível das águas e pontos de transbordamento em áreas urbanas sensíveis da capital.

Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC)/ Foto: Ascom

A ação foi liderada pela presidente Dulce Benício, com participação da conselheira Naluh Gouveia, e de auditoras e auditores da Secretaria de Controle Externo do Tribunal. As vistorias integram o acompanhamento contínuo do TCE-AC às respostas públicas diante de eventos climáticos extremos, com foco na indução de medidas preventivas, articulação interinstitucional e amparo às populações vulnerabilizadas.

Atuação integrada garante interdição de áreas perigosas e assistência emergencial às famílias vulneráveis, disse Dulce Benício, presidente do TCE-AC

Foram encaminhamos pedido emergencial à Prefeitura para prestar assistência a seis famílias/ Foto: Ascom

“O Tribunal mantém monitoramento permanente em mais de 27 bairros da capital, em atuação integrada com a Prefeitura e a Defesa Civil. Diante da elevação acelerada das águas, solicitamos providências imediatas para resguardar e isolar as áreas de maior risco, impedindo a circulação de pessoas, especialmente crianças, em trechos comprometidos.

Também encaminhamos pedido emergencial à Prefeitura para prestar assistência a seis famílias que vivem embaixo da ponte, totalizando 24 pessoas em extrema vulnerabilidade.

Agradecemos o trabalho da equipe da Defesa Civil, que prontamente atendeu ao nosso chamado e interditou um ponto de desmoronamento na Praça do Relógio, assegurando a proteção de moradores e visitantes da área que oferecia risco iminente. Esse acompanhamento é a forma de o Tribunal estar ao lado da população que, todos os anos, enfrenta esse drama, contribuindo para a proteção das comunidades neste momento difícil e sofrido.”

Alerta à população e mobilização institucional diante da cheia

Criado em 2023, o GT São Francisco consolidou o TCE-AC como agente indutor do diálogo interinstitucional na agenda climática e ambiental urbana do Acre/ Foto: Ascom

A conselheira Naluh Gouveia reforçou a gravidade da situação e a necessidade de resposta coordenada.

A partir das articulações do GT, o Tribunal firmou acordos de cooperação técnica com o Governo do Estado e a UFAC, aproximando controle externo e ciência para o enfrentamento dos impactos climáticos em áreas sensíveis da capital.

Entre os marcos da atuação do grupo, destaca-se a grande ação de limpeza do Igarapé São Francisco, realizada em outubro de 2023. A operação, teve duração de 30 dias e percorreu os 22 quilômetros da bacia, resultando na retirada de 20 mil toneladas de resíduos sólidos, entulhos e balseiros.

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