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Baleia Azul no Acre: Líderes de jogo mandam menina de 11 anos envenenar crianças
Do ac24horas.com
Uma menina de 11 anos foi flagrada pela mãe participando do jogo da “Baleia Azul”, um jogo que vem deixando vítimas em diversos países. Entre as 50 provas que os participantes precisam fazer, destacam-se os cortes pelo corpo, ingestão de medicamentos de uso controlado e até uma brincadeira com a vida, obrigando os participantes à tentativa de suicídio.
Como o caso está sendo investigado sigilosamente pelas polícias Civil e Federal, os nomes das envolvidas serão mantidos em sigilo, inclusive o da mãe, que conversou com exclusividade ao ac24horas e relatou detalhes de como descobriu que a filha estava participando do game que ganhou as páginas policiais em todos os continentes.
“Eu descobri porque uma colega da escola falou para os pai e isso chegou à Coordenação da escola. Eu não sabia muito desse jogo, porque não sou muito de olhar a internet. Então, eu fui atrás, com uma colega do trabalho, e ela me mostrou o vídeo do que estava aconteceu em outros lugares. Eu fiquei desesperada”, lembra emocionada.
Segundo a mãe, a menina não confirmou no primeiro momento que estava participando da brincadeira. “Imediatamente, liguei para a avó e determinei que pagassem o telefone ela. Quando eu olhei tinha fotos, vídeos e os grupo no face. Depois ela foi se abrindo e contou por alto. Foi quando procurei a delegacia. É uma situação que não desejo a ninguém, não mesmo”, conta.
Após procurar a polícia, a delegada que atendeu a ocorrência gerada pela mãe apreendeu o celular para investigar quem seriam os chefes da brincadeira no Acre. A investigação ocorre em parceria com polícias judiciárias de outros estados do país. Segundo a menina, as provas eram feitas sob ameaça constante contra a família.
“Ela me disse que eles ameaçavam o tempo todo que me matariam. Diziam que sabia o endereço, que sabia quem eu era, e que viriam atrás caso ela deixasse a brincadeira no meio. Uma criança, claro, fica com medo. Disseram para ela dar bombons envenenados aos colegas, às crianças. Só que quando ela me contou isso, eu já tomei providências. Temos que descobrir quem são essas pessoas, esses bandidos que estão usando nossos filhos”, afirma.
Mas foi após ler uma reportagem veiculada pelo ac24horas, na semana passada, que a mãe começou a observar o comportamento da filha. “Ela estava sempre querendo usar capaz de frio. Eu já estava achando estranho. Até comentei com a tia, para que observasse isso. E ela não estava doente, estava com medo das ameaças, mas agora isso acabou”, completa a mãe, de 34 anos.história é a disposição desses adolescentes em participar do jogo que, publicamente, tem resultados negativos. Essa explicação quem dá é a psicóloga clínica Karoline Brilhante, que trabalha diretamente com esse público. Ela faz um chamamento aos pais e pede eu aja mais observação e atenção deles aos filhos. Para a especialista, o diálogo é a melhor forma de se descobrir o que se passa na cabeça do filho.
“Os pais são essenciais nessas horas. Além de chefes da casa, o pai e a mãe precisam ser amigos dos filhos. Hoje, as crianças preferem procurar respostas na internet, que perguntar ao próprio pai. Isso não é saudável. Essa relação entre pais e filhos é extremamente importante no combate a esse tipo de jogo. Ao invés de buscar repostas no Baleia Azul, essa criança vai conversar com os pais, tem que ter essa relação”, diz a psicóloga.
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O coordenador da Defesa Civil, major Sandro Cordeiro, informou neste domingo, 28, que o nível do Rio Acre em Brasiléia, monitorado pelo órgão, já apresenta processo de vazante, após atingir o pico nas últimas horas. De acordo com Cordeiro, a medição mais recente, realizada na régua linimétrica, aponta que o nível das águas está em 8,50 metros. “Ontem, por volta das 23h, o rio chegou ao ápice, atingindo 8,80 metros. Durante a madrugada, já foi registrada uma vazante de 30 centímetros”, explicou. Publicidade Segundo o coordenador, além da redução observada na área urbana, outras regiões também começam a apresentar recuo das águas. “Tanto a Aldeia dos Patos quanto Assis Brasil já se encontram nesse processo de vazante”, destacou. Apesar do cenário mais favorável, a Defesa Civil segue em estado de atenção. Cordeiro reforçou que o órgão continuará com o monitoramento permanente por meio da sala de situação. “Seguiremos atentos e, caso haja qualquer alteração no nível do rio, voltaremos a divulgar novos boletins oficiais”, concluiu. VEJA O VÍDEO:

O nível do Rio Acre chegou a 14,86 metros na medição realizada às 5h21 deste domingo, 28, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco nas primeiras horas do dia. O patamar permanece acima da cota de transbordamento, que é de 14,00 metros, mantendo o risco de alagamentos em diversos pontos da capital.
Diante do avanço das águas, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) divulgou o boletim atualizado sobre a situação dos abrigos. Até o momento, 34 famílias foram acolhidas pelo município, totalizando 115 pessoas em situação de abrigo
Ainda segundo a Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registrados 7 milímetros de chuva em Rio Branco, fator que contribui para a continuidade da elevação do nível do manancial.

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Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo
Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital
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De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

Foto: Pedro Devani
Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.
O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.
O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.
O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.
Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.
Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.
Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.
Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.
Fonte: Prefeitura de Rio Branco


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