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Avenidas principais de Brasiléia seguem em estado crítico, e moradores cobram ações do DNIT

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Avenidas Rui Lino e Dr. Manoel Marinho Monte estão tomadas por buracos, afetando economia, mobilidade e segurança na região

Avenida José Rui Lino, localizada na cidade de Brasiléia.

As principais avenidas de Brasiléia, cidade localizada no interior do Acre, permanecem em situação precária devido à falta de investimentos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A Avenida Rui Lino e a Avenida Dr. Manoel Marinho Monte, que são de competência federal, estão repletas de buracos, causando transtornos aos moradores, comerciantes e motoristas.

A Avenida Dr. Manoel Marinho Monte, a mais importante da cidade, conecta o centro comercial à região de fronteira com a Bolívia e BR 317 (Estrada do Pacífico), servindo como eixo econômico da região. Apesar de sua relevância, a via está degradada, com buracos de diferentes tamanhos e profundidades ao longo de toda a sua extensão, desde a ponte metálica até o Hospital Regional do Alto Acre.

Foto da Avenida José Rui Lino – Brasiléia/Acre

Apesar da sua importância para a economia na fronteira, as avenidas Rui Lino e Manoel Marinho Montes não tem recebido a atenção devida do governo federal (DNIT). Em razão disso, a quantidade de buracos aumenta a cada dia em toda a extensão da avenida que tem o maior centro comercial do Município. Os buracos têm formatos, tamanhos e profundidades diferentes e estão espalhados desde a ponte metálica até o hospital regional do alto acre.

A comunidade está indignada com a situação e cobra providências por parte dos responsáveis. O taxista Francisco Barbosa disse que os moradores esperam há muito tempo pela recuperação da avenida, obra que foi prometida pelo (DNIT), mas já estão perdendo a paciência.

O taxista disse ainda que os passageiros reclamam muito e falam mal conservação e manutenção da BR 317 que corta a cidade de Brasiléia. “A situação está péssima em toda sua extensão, principalmente na avenida Dr. Manoel Marinho Monte, que é o coração da cidade”, declarou Barbosa. Ele acrescenta que é ruim para o carro e uma “corrida” no valor de quinze a trinta reais não compensa mais fazer.

Clodomir Matos, de 39 anos, é dono de um comércio na avenida e, segundo ele, os clientes sentem muita dificuldade para estacionar no local. “Afeta a todos, a clientela reclama que não pode passar e nem estacionar, então, é um problema para todos nós”, afirmou.

Fotos da Av. Doutor Manoel Marinho Monte – Brasiléia/Acre

Moradores e comerciantes reclamam de buracos

O comerciante disse ainda que a maior preocupação são as chuvas na região que se tornam frequentes nessa época do ano. Ele falou que os buracos enchem de água e os condutores não podem ver a profundidade e correm riscos de acidentes.

“Ninguém vê e acaba jogando o carro aí e batendo a suspensão, se for de moto então é pior ainda, perigoso cair e morrer”, finalizou.

Veja vídeo:

Em junho de 2018 a avenida foi entregue aos moradores de Brasiléia

Em março de 2013 atendendo ao pedido do ex-prefeito, Everaldo Gomes. O supervisor na época do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transito – DNIT chegou a Brasiléia para verificar a real situação das Avenidas Manoel Marinho Monte e Rui Lino que estavam tomadas pelos buracos como se encontro neste começo de 2025.

Durante a visita do prefeito fez questão de levar o supervisor do Dnit para conhecer os pontos críticos e que estava gerando problemas como hoje aos condutores de carros e carretas, assim como para a própria população que não consegue mais viver com a poeira e mal conservação das duas principais avenida de Brasiléia.

A Avenida Rui Lino, como também a Manoel Marinho Monte contem diversos comércios, que são prejudicados com a poeira, buracos e com a lama que é formada nos dias de chuva impedindo que os clientes possam chegar com tranquilidade até a rede comercial da região.

Os trechos das duas principais avenidas de Brasiléia começavam a ser recapeadas em 2013. Com a supervisão do superintendente do DNIT no Acre, João Bosco Medeiros. Foto: arquivo oaltoacre.com

Já no inicio do mês de maio de 2018 o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), na época o superintendente no Acre, era o eng. Thiago Caetano, dando o pontapé inicial aos trabalhos de alargamento e melhoramento da Avenida Dr. Manoel Marinho Montes.

As máquinas e funcionários do Dnit, juntamente com profissionais do Depasa, começavam os trabalhos e cuidando da parte de tubulação de água que existe nas laterais da avenida, além do esgoto e drenagem, para não haver atraso nos trabalhos.

As máquinas e funcionários do órgão Dnit, juntamente com profissionais do Depasa, já estavam cuidando da parte de tubulação de água que existe nas laterais da avenida, além do esgoto e drenagem, o que poderia acarretar um atraso nos trabalhos se os trabalhos não fossem realizados na época.

Ilustração da obra de revitalização da Avenida Manoel Marinho Monte, importante via da cidade localizada na entrada de quem chega do Peru pela BR 317. ilustração de 2014. Arquivo

Avenidas principais de Brasiléia seguem em estado crítico, e moradores cobram ações do DNITVeja vídeo de 2018:

Em junho de 2018 Caminhando e conversando com os comerciantes e moradores da Avenida Manoel Marinho Monte, os senadores Gladson Cameli (Progressistas) e Sérgio Petecão (PSD) prestigiaram o ato de entrega pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) da conclusão da obra lateral da rodovia que atravessa o município e é uma das mais estratégica para a população de Brasileia.

Gladson recorreu ao Ministério das Cidades e DNIT para que atendesse as reivindicações. Agradecendo o empenho dos senadores é bancada federal que se uniram para realização dos serviços. Foto: arquivo

 

 

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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito

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Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia. 

Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.

Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.

Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.

O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.

Veja vídeo abaixo:

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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido

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João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.

João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.

As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.

A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.

Fonte: EuIdeial

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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças

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R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados

Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.

O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.

O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.

A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.

O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.

De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.

Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.

Monitoramento

Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.

O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”

O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.

“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.

Situação grave

Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.

“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.

O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.

Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.

“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.

Faltam dados

O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.

“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.

Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.

Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”

Mensagem para a população

Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.

“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.

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