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Autista e mãe de três crianças com autismo finaliza curso profissionalizante da Semulher, “uma grande oportunidade”

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Com colaboração de Rosely Cabral

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), impacta a vida de centenas de mulheres com cursos profissionalizantes, com o objetivo de fomentar a autonomia econômica das acreanas em situação de violência e vulnerabilidade social. O Curso Livre de Customização de Sandálias, que iniciou na segunda-feira, 9, teve sua cerimônia de encerramento sediada na Casa Rosa Mulher, nesta sexta-feira, 13, em Rio Branco.

O curso é realizado pela equipe multidisciplinar da Semulher, pertencente ao Departamento de Autonomia Econômica e Política de Cuidados. Nas aulas, é disponibilizado, para além do acolhimento, todo conhecimento de manuseio e inclusive os materiais para a confecção das peças. Ao final, houve uma exposição das artes das alunas, que já estavam aptas a ser comercializadas.

Curso Livre de Semulher finaliza Customização de Sandálias na Casa Rosa Mulher, em Rio Branco. Foto: Rebeca Martins/Semulher

Durante o percurso, uma das aluna se destacou por suas habilidades e seu foco. Determinada, Adjayna Alves é atípica e mãe de três crianças que também fazem parte do espectro autista, e com sua dedicação, mostrou em cada parte do processo, o quão longe é possível alcançar com as oportunidades que aparecem.

Adjayna é mãe de 4 filhos, e 3 deles possuem o Transtorno do Espectro Autista (TEA), são não verbais e tem seletividade alimentar. O TEA é classificado como um transtorno do neurodesenvolvimento, os principais sinais são o atraso ou regressão na obtenção de habilidades básicas como: comunicação, coordenação motora e socialização.

Durante o percurso, uma das aluna se destacou por suas habilidades e seu foco. Foto: Rosely Cabral/Semulher

O autismo não é uma doença, é uma condição de funcionamento cerebral, onde a pessoa nasce e permanece com autismo por toda vida, o diagnóstico é clínico e não depende de um exame, mas de uma avaliação detalhada e criteriosa, há pessoas diagnosticadas na adolescência e na vida adulta.

Beneficiária do Benefício de Assistência Continuada à Pessoa com Deficiência (BPC LOAS), a moradora do bairro Vitória conta que esta é sua única fonte de renda e ela encontra dificuldades para ingressar no mercado de trabalho em razão da sua condição e das responsabilidades domésticas.

Aluna do Curso Livre de Customização de Sandálias durante confecção das peças. Foto: Rebeca Martins/Semulher

A Semulher, que tem como propósito chegar em mulheres como Adjayna, busca ofertar novos sonhos e expectativas em um ambiente preparado e capaz de recebê-las. “Eu deixo de comprar algo para mim para dar tudo que é preciso para meus filhos, então esta renda extra, por causa do curso, já vai me ajudar bastante a vender as minhas sandálias, minhas pulseiras”, disse Adjayna.

Mesmo antes de participar da formação ofertada pela pasta, ela já realizava a criação de miçangas. “E é uma grande oportunidade expor sem gasto nenhum, me ajudaria muito, tanto trabalho que eu tenho para fazer as coisas e o valor cobrado nessas feiras, só para expor é muito caro pra mim, agradeço a secretária [Márdhia El-Shawwa] pela iniciativa e oportunidade”, finaliza.

Adjayna Alves é atípica e mãe de três crianças que também fazem parte do espectro autista. Foto: Rebeca Martins/Semulher. Foto: Rebeca Martins/Semulher

A cerimônia de encerramento dos cursos contou com a participação do deputado Coronel Ulysses, na oportunidade, ele saudou as estudantes, mostrou apoio e deixou uma mensagem a elas. “Estamos investindo recursos para a Secretaria da Mulher, inclusive entregamos um Ônibus [com acessibilidade], que vai atender mulheres de todos os lugares afastados, que não tem acesso aos serviços, eu acho isso muito importante. Não desistam, a vida não é fácil, mas não podemos parar sempre que você tiver um obstáculo, se você tiver perseverança, você vai ultrapassar todos os obstáculos e vencer”, finalizou.

Coronel Ulysses na cerimonia de encerramento. Foto: Rebeca Martins/Semulher

Neste ano de 2024, já somam, ao todo, 704 mulheres certificadas pelos cursos que a pasta disponibiliza, em vários municípios do Acre. A chefe do Departamento de Autonomia Econômica, Vanessa Rosella, explica que, “nós fazemos esse programa [Impacta Mulher] tanto na capital quanto no interior. Cada mulher que sai certificada, sai com aptidão para trabalhar, vender suas coisas. Mas, realizamos também o acompanhamento, não perdemos contato e chamamos elas para as feirinhas de mulheres empreendedoras, formamos parcerias”, disse.

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Tião Bocalom participa de comemoração pelos 63 anos de emancipação política do Acre

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Durante solenidade na Gameleira, prefeito destaca avanço do agronegócio e critica embargos ambientais na Reserva Chico Mendes

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), foi uma das autoridades presentes na solenidade em comemoração aos 63 anos de emancipação política do Estado do Acre, realizada neste domingo (15), no Calçadão da Gameleira. O evento, organizado pelo Governo do Estado, contou com a presença do governador Gladson Cameli, além de representantes civis e militares.

A cerimônia relembrou a história de resistência, identidade amazônica e orgulho regional que marca a trajetória da capital do Acre. Acompanhado da primeira-dama e chefe de gabinete da Prefeitura, Kelen Rejane Nunes Bocalom, o prefeito integrou o grupo de convidados de honra, que reuniu personalidades ligadas ao desenvolvimento político e econômico do estado.

Durante seu discurso, Tião Bocalom parabenizou o governador Cameli pelo apoio ao agronegócio no Acre, destacando a soja como o principal produto de exportação e símbolo do progresso econômico regional. Segundo o gestor, a expansão da produção agrícola representa um salto no desenvolvimento, com impactos positivos na qualidade de vida da população.

Bocalom também aproveitou a ocasião para defender o direito ao trabalho no campo. “O dinheiro não cai do céu, o povo precisa poder trabalhar”, afirmou. Ele criticou os embargos ambientais que vêm sendo realizados na Reserva Extrativista Chico Mendes e classificou as ações como entraves à vida do produtor rural. O prefeito disse esperar que as medidas possam ser revistas para garantir mais oportunidades no campo.

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Prefeito Jerry reforça compromissos com moradores durante visita à comunidade do Ramal do Tadô

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Neste domingo (15), o prefeito Jerry Correia esteve na zona rural de Assis Brasil, mais precisamente na comunidade do Ramal do Tadô, localizada dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes. A visita foi marcada por diálogo direto com os moradores, escuta das demandas e renovação de compromissos importantes com a região.

Ao lado do vice-prefeito Reginaldo Martins, do secretário de Agricultura e Infraestrutura Rural, José Ferreira, e da vereadora Toinha Cavalcante, convidada pela própria comunidade para o encontro, o prefeito participou de uma reunião que abordou temas essenciais para o desenvolvimento local, como melhoria dos ramais, apoio à produção de café e soluções para pontes e travessias.

“Hoje é domingo, mas estamos aqui, na zona rural, mostrando que nosso compromisso com o povo é constante. Saímos dessa reunião com o coração cheio de esperança e com os compromissos ainda mais fortalecidos. É muito gratificante ver que a comunidade reconhece o esforço da nossa gestão”, destacou o prefeito.

O prefeito reforçou que a gestão municipal acredita em um modelo de governo que escuta, aprende e caminha junto da população, especialmente em regiões que historicamente precisam de mais presença do poder público.

“Nós acreditamos que é ouvindo a população, conversando com as pessoas, que vamos acertar mais e atender melhor. Cada visita, cada conversa, é uma oportunidade de aprendizado e de aproximação com quem mais precisa da gestão pública”, concluiu o prefeito.

A Prefeitura de Assis Brasil segue empenhada em garantir melhorias nos ramais, fortalecer a agricultura familiar e oferecer condições dignas para quem vive na floresta e ajuda a preservá-la.

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ICMBio denuncia ataques criminosos durante fiscalização na Resex Chico Mendes, mas não apresenta provas

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Imagens divulgadas pelo Órgão mostra apenas a retirada de gado de área embargada/ Foto: Ascom

Órgão aponta incêndios, destruição de pontes e tentativa de queimar acampamento; deputados e produtores cobram transparência e documentos oficiais da operação

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) denunciou supostos ataques criminosos ocorridos na madrugada deste domingo (15), durante ação fiscalizatória na Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, no Acre. As denúncias envolvem possíveis incêndios em trechos de estrada, destruição de pontes, cortes de cercas e até uma tentativa de incendiar o acampamento onde estavam alojadas as equipes da Operação Suçuarana.

Segundo o ICMBio, as ações teriam sido coordenadas com o objetivo de interromper a fiscalização contra a pecuária ilegal e o desmatamento dentro da unidade de conservação. Entretanto, até o momento, o órgão não apresentou provas concretas ou registros policiais dos atos denunciados. O que circula nas redes sociais são vídeos mostrando poucos agricultores tentando impedir a saída de veículos com gados apreendidos.

O instituto informou que todos os casos foram comunicados às autoridades, incluindo a Polícia, o Ministério Público Federal/ Foto: Ascom

Apesar das denúncias, a operação prosseguiu durante a madrugada. Ao menos 40 cabeças de gado foram apreendidas e retiradas da reserva, sendo transportadas até matadouros no município de Brasiléia sob escolta policial.

O instituto afirma que todos os supostos crimes foram comunicados às autoridades competentes, como Polícia Federal, Ministério Público Federal e demais órgãos de investigação, com o objetivo de apurar os fatos e responsabilizar os envolvidos.

Apesar das supostas ações criminosas, o ICMBio divulgou que a operação segue em andamento/ Foto: Ascom

A Resex Chico Mendes é uma área de proteção federal, destinada à preservação ambiental e ao modo de vida das populações extrativistas. A ampliação da pecuária ilegal tem sido apontada como uma ameaça tanto ao meio ambiente quanto à subsistência das comunidades tradicionais que vivem da floresta.

Paralelamente, o deputado federal Coronel Ulysses (União-AC), que esteve pessoalmente em uma das áreas embargadas, criticou a falta de transparência nas ações. Segundo ele, não foi apresentado nenhum documento que comprovasse a legalidade da operação na Resex. O parlamentar promete levar o caso à Câmara Federal e solicitar a suspensão das ações até que haja esclarecimentos e a devida documentação seja disponibilizada à sociedade.

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