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Auditores do TCE pressionam contra assessoria militar
Grupo deve apresentar moção de desagravo no início do ano
O conselheiro Cristovam Messias não inicia a rotina de presidente do Tribunal de Contas do Acre logo nos primeiros dias de 2019. Sai de férias. O vice da ocasião será o atual presidente, conselheiro Valmir Ribeiro. É com este que uma pequena bomba deve ser manejada.
E o problema vem de uma das mais qualificadas searas da corte de contas: o grupo de auditores. Sem reajustes, a categoria está insatisfeita “com uma série de conduções feitas pelos dirigentes do TCE”, como relata uma fonte do tribunal.
Na última sexta-feira (21), por muito pouco, uma “moção de desagravo” não foi publicada pelos auditores denunciando o que eles classificam como “desrespeito” com a possibilidade de ampliação do tamanho da assessoria militar. Questionam o aumento no gasto público em um setor que não demonstra a mínima eficiência.
“Como aumentar a assessoria militar se o atual responsável pelo cargo, com ar de orgulho, não esconde segredo sobre os serviços particulares que presta a alguns conselheiros da corte e não faz o que deve ser feito?”, indigna-se outra fonte.
A fala faz referência ao furto de documentos oficiais e sigilosos do Governo do Acre que desapareceram da Diretoria de Auditoria Financeira e Orçamentária em novembro. Até hoje, o TCE, por meio da assessoria militar, não se explicou sobre o assunto.
A situação foi contornada, mas não resolvida. Os auditores mantêm a intenção de apresentar o documento. Farão isso no início do ano ao conselheiro Valmir Ribeiro. Não querem que uma assessoria que consideram ineficiente aumente os custos da corte de contas, sendo que o último reajuste que a categoria sentiu no bolso foi em 2014 com o aumento do auxílio-saúde.
Por Itaan Arruda
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Policial penal reage a roubo e mata criminoso
Um policial impediu uma tentativa de homicídio em sua casa em Guajará-Mirim, ferindo o invasor
Na madrugada desta sexta-feira (28), em Guajará-Mirim, um policial penal impediu uma tentativa de homicídio em sua residência, localizada na Avenida Giacomo Casara, no bairro Liberdade. A invasão ao imóvel resultou em ferimentos graves para a vítima, que foi atacada com uma arma branca. A Central de Operações foi acionada para atender a um caso de lesão corporal grave. Ao chegarem ao local, os agentes encontraram um homem caído no quintal, com múltiplos ferimentos, incluindo cortes profundos no braço esquerdo, cotovelo e costas.
Desorientada, a vítima recebeu atendimento dos bombeiros e foi levada a um hospital. O policial penal, que estava em casa e foi despertado pelos gritos de sua esposa, encontrou a vítima ensanguentada e viu vários indivíduos tentando invadir a residência. Um dos intrusos já estava escalando o muro quando o policial os advertiu verbalmente para que parassem. No entanto, os suspeitos afirmaram que entrariam para “terminar de matar” a vítima. Diante da ameaça iminente, o policial penal efetuou três disparos com sua pistola calibre 9mm, devidamente registrada. Os invasores fugiram imediatamente.
As autoridades realizaram buscas pela região, mas não localizaram os suspeitos. Imagens de câmeras de segurança de um vizinho, que registraram a ação, serão utilizadas na investigação do caso. O Boletim de Ocorrência foi registrado e o episódio está sendo tratado como uma possível legítima defesa do policial e de terceiros. A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar os agressores e esclarecer os fatos.
Fonte: EuIdeal
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Motociclista de 21 anos morre decapitado por linha de cerol em BR
Luiz Eduardo Scloneski foi identificado como jovem que morreu decapitado por linha de cerol
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Governo Anuncia Leilão de 68 Blocos de Petróleo na Amazônia Legal
O governo federal confirmou o leilão de 68 blocos para a exploração de petróleo na Amazônia, que inclui 47 em alta-mar na Foz do Amazonas e 21 na bacia do Parecis, no Mato Grosso, próximo à divisa com Rondônia.
Em meio a pressões de órgãos ambientais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a atividade, criticando a demora na liberação da licença ambiental.
O leilão, que teve seu processo iniciado em fevereiro pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), está agendado para ocorrer em 17 de junho.
Os blocos da Foz do Amazonas são remanescentes de um leilão realizado em 2013, sem interessados na época. A proximidade desses lotes com áreas de recifes, reconhecidas pela alta sensibilidade ambiental, complica ainda mais a situação.
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