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Audiência Pública na Aleac discute melhorias para policiais civis no Acre

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Na manhã desta segunda-feira (15), a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) foi palco de uma importante audiência pública voltada para discutir a valorização e as condições de trabalho dos policiais civis do estado. O evento contou com a participação dos representantes do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre (Sinpol), do Secretário de Segurança Pública do Estado e do diretor da Polícia Civil.

A iniciativa para o encontro partiu do deputado Clodoaldo Rodrigues (Republicanos), por meio do requerimento nº 42/2024, demonstrando o compromisso do parlamentar com as demandas essenciais da categoria.

Durante a audiência, várias questões foram abordadas, como a necessidade de melhorias nas condições de trabalho, garantindo um ambiente mais seguro e propício para o exercício das funções policiais. Além disso, a valorização salarial foi discutida como um tema central, refletindo a importância de reconhecer o trabalho árduo e essencial dos policiais civis.

O deputado Arlenilson Cunha (PL), presidente da Comissão de Segurança do parlamento acreano, deu início ao debate expressando gratidão pela presença dos representantes da polícia civil, incluindo delegados, agentes, escrivães e peritos, ressaltando o compromisso da Casa em abordar os desafios que afetam a sociedade acreana. “Meu desejo é que seja uma discussão produtiva e que possamos sair daqui com encaminhamentos importantes”, disse.

Em seguida, o proponente do encontro, deputado Clodoaldo Rodrigues, destacou a necessidade urgente de ações concretas para melhorar as condições de trabalho e o bem-estar desses profissionais. Em suas palavras, ele enfatizou que “nossos policiais civis merecem mais do que palavras de reconhecimento”, ressaltando a importância de medidas efetivas que demonstrem compromisso e respeito pela categoria. O parlamentar expôs ainda as dificuldades enfrentadas diariamente pelos policiais, incluindo questões salariais e condições de trabalho, destacando a necessidade de um diálogo amplo para encontrar soluções.

Rodrigues também compartilhou sua experiência pessoal ao ingressar na Polícia Civil, destacando as mudanças adversas desde então. Ele também mencionou suas visitas recentes a várias delegacias municipais, como Thaumaturgo e Porto Walter, onde pôde testemunhar em primeira mão as preocupações dos policiais como a precariedade das delegacias por exemplo, “É crucial agir e discutir essas questões em conjunto, como representantes do povo, para resolver os problemas enfrentados pela categoria. São muitos problemas e nós não podemos ficar de braços cruzados”, complementou.

Em sua fala, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Acre (SINPOL/AC), Rafael Diniz, reforçou a urgência de debater sobre a valorização da categoria e as condições de trabalho enfrentadas pelos policiais. Diniz também destacou o compromisso dos agentes com a legalidade e a ética em suas ações, repudiando qualquer tentativa de desmerecer a integridade dos profissionais.

 “Nós não somos 50 baderneiros. Somos homens honrados e pais de família, que pregamos pela legalidade dos nossos atos”, enfatizou ele, ressaltando a importância de reconhecer o papel essencial desempenhado pela categoria na segurança pública do estado.

 Além disso, o presidente do sindicato falou da necessidade de promover melhorias significativas nas condições de trabalho dos policiais civis, destacando que a categoria enfrenta anos de desafios e dificuldades. Durante a apresentação dos slides, Rafael mostrou imagens de delegacias e automóveis da Polícia Civil deteriorados, abandonados em pátios, e denúncias de furtos de peças.

“A pasta fala que está reformando, que está entregando delegacias, mas a gente vê que é ínfima a execução de delegacias hoje. Isso são dados da própria gestão da Polícia Civil, que se frise. Então, corrobora com a tese que falamos lá atrás: o governo tem ciência. A maioria das unidades policiais estão literalmente precárias, sucateadas”, disse.

Rafael Diniz também falou da falta de pagamento e de gratificações da categoria. “É inadmissível que a gente siga trabalhando dessa forma, são tantos problemas que eu passaria o dia todo falando deles aqui nesta audiência. Nós precisamos que as nossas reivindicações sejam atendidas, nossa categoria merece ser valorizada, é muito desrespeito. A gente só regride ao invés de avançar”, complementou.

Já o Diretor-Geral da Polícia Civil, Henrique Maciel, destacou os esforços em curso para fortalecer a infraestrutura policial em diversas regiões do estado. Em sua fala, enfatizou a inauguração de novas delegacias e centros de segurança, como o Ciosp em Porto Walter, ressaltando os desafios históricos enfrentados na área de investigação.

Maciel sublinhou ainda as recentes intervenções em municípios como Tarauacá e Sena Madureira, onde reformas estão em andamento para melhorar as condições das unidades policiais, assim como na capital acreana. Ele também apresentou os avanços da gestão, mas reconheceu os problemas existentes.

“Temos problemas? Temos, mas estamos enfrentando”. Outra coisa que eu quero deixar claro aqui, não existe aqui nenhuma categoria da Polícia Civil, representante de categoria que eu deixei de receber. Nenhuma. Nenhuma! Sempre recebi. Agora, como diz o presidente, às vezes nem tudo a gente pode atender. Nem tudo depende da caneta do delegado-geral”, disse.

Sobre a questão salarial Maciel disse: “Eu já fui para o meio da rua batalhar por salários de policiais civis. Como é que agora, delegado-geral, serei contra? ”, complementou.

O Secretário Adjunto da Secretaria de Governo, Luiz Calixto, destacou os desafios enfrentados pelo Estado, segundo ele, “convivemos com diversos problemas e não tapamos o sol com a peneira.” Calixto ressaltou a importância da transparência ao ouvir críticas e informar sobre as ações em andamento, mesmo diante dos “parcos recursos do Estado”.

O secretário também abordou as reformas em andamento nas delegacias, mencionando que “a delegacia do bairro Cadeia Velha está em andamento, assim como também passará a do Tucumã e da Baixada.” Ele  enfatizou a necessidade urgente de construir uma nova delegacia em Brasiléia, após enfrentarem “o maior desastre ambiental”, pois a delegacia atual não tem condições adequadas para funcionar.

No tocante à valorização das carreiras profissionais, Calixto destacou a Lei de Responsabilidade Fiscal como o principal obstáculo. Ele afirmou que “o nosso maior obstáculo para valorizar a carreira dos profissionais de qualquer categoria é a Lei de Responsabilidade Fiscal”, e aqueles que não reconhecem isso estão apenas fazendo “proselitismo político” e brincando com o “sentimento das pessoas”.

Calixto também abordou a restrição imposta pela lei na realização de concursos públicos, observando que “o mesmo impede a realização de concursos públicos”. Por fim, ele reconheceu o esforço do governo em contratar 350 profissionais, reconhecendo que “é baixo efetivo, mas há que se reconhecer que isso não é pouca coisa”.

O deputado Arlenilson Cunha finalizou a audiência pública afirmando que tudo que foi tratado durante o encontro será incorporado num relatório.  “Aqui é o lugar onde trazemos os problemas e buscamos soluções, e a partir desse relatório serão tomados os devidos encaminhamentos. Obrigado a todos pela participação”, finalizou.

Texto: Mircléia Magalhães e Andressa Oliveira

Agência Aleac

Fotos: Sérgio Vale 

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira

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De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada 

Saimo Martins 

A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.

A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.

Déficit de servidores e violações de direitos básicos

De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.

Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.

Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação

O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).

O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.

Decisão determina ações imediatas

Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.

Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.

O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.

A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.

O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.

“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.

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Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU

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Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada 

O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.

O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.

Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.

Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.

A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada 

O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.

O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.

Distribuição por pasta ministerial
  • Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
  • Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
  • Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
  • DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
  • Integração Regional: 11 obras
  • Esporte: 9 obras
Impactos diretos
  • Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
  • Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
  • Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
  • Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
  • Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros

Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.

As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.

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Prefeito de Rio Branco anuncia Natal com árvore maior, drone show e iluminação em LED em todas as regionais

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Tião Bocalom apresentou as novidades do “Acender das Luzes do Natal de Vida, Esperança e Dignidade 2025” e garantiu decoração em bairros e programação cultural intensa, com Festival de Drones marcado para 20 de dezembro

Bocalom também adiantou que o município prepara atividades especiais para o Réveillon, mantendo o padrão dos anos anteriores. Foto: captada 

O prefeito Tião Bocalom apresentou, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (5) na Praça da Revolução, as principais novidades da decoração e programação natalina de Rio Branco para 2025. Com o tema “Natal de Vida, Esperança e Dignidade”, o evento trará iluminação em LED e uma árvore de Natal 4 metros maior que a do ano passado.

— Agora trabalhando com muito LED. A nossa árvore de Natal esse ano tem 4 metros a mais do que o ano passado. A população vai ver, vai ficar muito bonito — afirmou Bocalom.

A iluminação não se restringirá ao Centro: todas as dez regionais da cidade receberão itens decorativos reutilizados de anos anteriores, e avenidas importantes serão embelezadas com novos equipamentos. O prefeito relacionou o investimento ao espírito natalino e ao compromisso da gestão com a população.

A programação cultural prevê cantatas, corais locais, artistas regionais e, como ponto alto, o Festival de Drones, marcado para o dia 20 de dezembro.

— Eu prefiro gastar o dinheiro com o Festival de Drones, que tem o quê? 3, 4 anos que o mundo conheceu esse trabalho, do que gastar com um artista só que sempre está vindo aqui para o Acre levando o nosso dinheiro embora — declarou Bocalom.

As luzes natalinas permanecerão acesas até 10 de janeiro, e o município prepara também atividades especiais para o Réveillon. Sobre o transporte público durante o período festivo, o prefeito adiantou que a gestão divulgará em breve os detalhes para garantir mobilidade e segurança.

Veja vídio assessoria:

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