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Atos de corrupção cometidos por Lula são denunciados por Rocha

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Denúncia de Major Rocha sobre indícios de corrupção passiva cometida pelo ex-presidente Lula é investigada pela Operação Lava-Jato

Deputado Rocha entrega ao Procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Rosa, representação contra o ex-presidente Lula (em abril de 2015)

Deputado Rocha entrega ao Procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Rosa, representação contra o ex-presidente Lula (em abril de 2015)

A Polícia Federal deflagrou, na última quarta-feira, 27, a 22ª fase da Operação Lava-Jato, denominada de Triplo X. Este é o primeiro desdobramento das investigações sobre o mega esquema de corrupção instalado na Petrobras em 2016.

A nova fase mira atividades criminosas da Bancoop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, e a estratégia da construtora OAS de utilizar imóveis como método para despistar o pagamento de propina.

No dia 28 de abril de 2015, o deputado federal Major Rocha (PSDB- AC) usou a tribuna da Câmara (veja o vídeo) para anunciar a intenção de representar contra o ex-presidente Lula, por indícios de corrupção passiva, em conformidade com o artigo 317 do Código Penal. Na ocasião sofreu uma enxurrada de críticas por parte dos eternos defensores do indefensável.

As denúncias foram apresentadas pelo deputado tucano, em 30 de abril de 2015, em representações dirigidas ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público do Estado de São Paulo, pedindo a investigação dos órgãos sobre as nebulosas transações envolvendo o ex-presidente Lula e a Construtora OAS.

Protocolo da denúncia contra o ex-presidente Lula ao Ministério Público de São Paulo

Protocolo da denúncia contra o ex-presidente Lula ao Ministério Público de São Paulo

Essas transações envolviam a reforma de um sítio de “um amigo” do ex-presidente e o pedido feito por Lula ao então presidente da OAS, Leo Pinheiro, para que a empreiteira assumisse a construção de vários prédios da cooperativa Bancoop. O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos de João Vaccari Neto. A OAS assumiu também a reforma do tríplex de 297 metros quadrados no Edifício Solaris, de frente para o mar do Guarujá, em São Paulo, pertencente a Lula e a sua esposa, Marisa Letícia.

Em 15 de julho do ano passado, o Procurador-Geral da República, Sr. Rodrigo Janot, informou que a representação, que recebeu o nº 59.377/2015, tinha sido enviada para a Força-Tarefa Lava-Jato, em Curitiba, para investigação.

Agora, quase um ano depois, as circunstâncias demonstram que as denúncias do parlamentar tucano tinham (têm) embasamento jurídico e que as transações envolvendo o ex-presidente Lula são, no mínimo, suspeitas.

À época da denúncia, Rocha destacou em seu discurso “o Brasil é um país no qual vigora o Estado de Direito. E, sob a égide do Estado de Direito, ninguém está acima da lei, nem mesmo aqueles que se julgam intocáveis, como o ex-Presidente Lula. Espero, sinceramente, que as denúncias graves trazidas ao conhecimento do público (…) sejam apuradas; e, se confirmadas, que o ex-Presidente Lula seja punido, na forma da lei”.

Da Assessoria

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PRF apreende 600 quilos de maconha sintética tipo skunk em caminhão durante abordagem na BR-364

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Droga foi encontrada em caminhão que saiu de Manaus com destino a Goiânia; motorista foi detido e caso segue com a Polícia Civil

O veículo, um cavalo-trator VW/25.370 acoplado a um semirreboque, foi conduzido até a Unidade Operacional da PRF em Rondonópolis para uma inspeção mais detalhada. Foto: cedida 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de 600 quilos de substância análoga à maconha, do tipo skunk, durante uma fiscalização na BR-364, entre Rondonópolis e Pedra Preta (MT). A droga estava escondida em 18 galões plásticos e seis caixas de papelão dentro de um caminhão.

Segundo a PRF, a abordagem ocorreu por volta das 9h30 após a equipe notar problemas na sinalização traseira do veículo. O motorista informou que a carga havia sido embarcada em Manaus (AM) e teria como destino Goiânia (GO), onde seria entregue mediante pagamento.

O condutor foi detido e o caso foi encaminhado à Polícia Civil de Rondonópolis, que assumiu as investigações. A apreensão é considerada uma das maiores de skunk registradas recentemente na região.

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PF deflagra Operação Dark Bet de combate ao tráfico de brasileiros

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A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas
    Agentes federais buscam provas sobre tráfico de brasileiros para a Nigéria. Foto: PF-AM/Divulgação

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (16), a Operação Dark Bet [aposta escura, na tradução livre] com o objetivo de apurar e reprimir a atuação de organização criminosa responsável pelo aliciamento e envio de brasileiros ao exterior para fins de exploração com trabalho e coação à prática de crimes cibernéticos.

A investigação começou a partir da prisão de 109 pessoas na Nigéria, entre elas 5 brasileiros, acusados da prática de crimes cibernéticos, e revelaram um esquema estruturado de recrutamento de vítimas por meio de redes sociais e plataformas digitais, com promessas de altos salários e oportunidades de trabalho em empresas do setor de jogos on-line.

No exterior, os trabalhadores eram submetidos a jornadas exaustivas, retenção de documentos, restrição de liberdade, vigilância armada e imposição de dívidas.

A apuração revelou que os brasileiros foram contratados por uma empresa de jogos esportivos (BET), que opera duas plataformas no território nacional.

A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas para fins de exploração laboral, redução à condição análoga à de escravo, organização criminosa e outros delitos correlatos.

Estão sendo cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão nos estados do Ceará, Maranhão, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além de medidas cautelares pessoais e patrimoniais, como bloqueio e sequestro de bens e valores que superam R$ 446 milhões, bem como 4 prisões temporárias, expedidos pela Justiça Federal.

A Justiça Federal determinou a suspensão das atividades empresariais das pessoas jurídicas envolvidas, bem com a retirada do ar de duas plataformas de jogos esportivos (Bets).

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Governo oficializa prazo para a inspeção médica e entrega documental de convocados da Educação

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O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido

A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos. Foto: captada 

O governo do Acre, por meio das secretarias de Estado de Administração (Sead) e de Educação e Cultura (SEE), publicou, nesta terça-feira, 16, o Edital nº 57 Sead/SEE, que oficializa a prorrogação do prazo para a realização da inspeção médica e para a entrega de documentos dos candidatos convocados no concurso público da Educação, permanecendo inalterados os demais itens do certame.

De acordo com a retificação, os candidatos poderão comparecer à Junta Médica Oficial do Estado até o dia 26 de dezembro de 2025. Em Rio Branco, o atendimento é efetuado no Instituto de Previdência do Estado do Acre (Acreprevidência), de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, e aos sábados, das 7h às 13h. Em Cruzeiro do Sul, a inspeção médica será realizada nos dias 11 e 18 de dezembro, das 8h às 12h, na Rua Félix Gaspar, n° 3806, bairro Centro.

O prazo para entrega da documentação também foi estendido até o dia 26 de dezembro. Em Rio Branco, os candidatos devem comparecer à sede da SEE, das 7h30 às 12h e das 14h às 17h30. Nos demais municípios, a entrega deve ser realizada nos respectivos núcleos de Educação.

Os candidatos devem apresentar documentação completa, incluindo foto 3×4 recente, documentos de identificação, comprovante de endereço, certificados de formação, certidões negativas e declarações exigidas. A lista completa dos documentos necessários está disponível no edital nº 55.

O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido, a fim de garantir a continuidade no certame. Ressalta-se ainda que não existe garantia de aprovação na etapa de Junta Médica em concurso público. Nenhuma clínica, laboratório ou intermediário pode prometer resultado. A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos.

Diante de relatos sobre possível “facilitação” ou promessa de aprovação, a orientação é seguir o edital e não usar intermediários. O candidato deve conferir datas, assinaturas, procedência dos laudos e a avaliação por especialista, quando exigida.

Os candidatos podem obter mais informações por meio dos contatos telefônicos dos núcleos da SEE ou com a Sead, das 8h às 14h, por meio do endereço eletrônico [email protected].

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