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Ataque e internação de Bolsonaro criam cenário inédito na eleição

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A situação obriga os aliados a repensar o xadrez político

A eleição presidencial de 2018 está sendo marcada por dois fatos inéditos na história brasileira: pela primeira vez um postulante ao Palácio do Planalto foi gravemente ferido em atentado e, em consequência disso, um dos nomes aptos a constar da cédula eleitoral é o de um candidato que se encontra hospitalizado, sem previsão de alta e sem condições físicas, segundo seus próprios aliados, de fazer  campanha, nas ruas e nas redes sociais, neste primeiro turno. Também não se sabe se ele estará apto a participar ativamente do segundo turno, caso chegue lá.

Atual líder das pesquisas de intenção de voto, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) completa uma semana de internação em UTI, depois de ter passado nesse período por duas cirurgias de urgência. Após a  segunda operação, ocorrida na última quarta-feira (12), Bolsonaro – que está tomando analgésicos, antibióticos e não pode comer -, foi proibido pelos médicos de receber visitas e até de conversar.

Jair Bolsonaro no hospital – Redes Sociais/Flávio Bolsonaro

No início da internação no Albert Einstein, os políticos estavam se revezando no hospital e o paciente, mesmo debilitado, posou para fotos e chegou a gravar vídeos. Os médicos já informaram também que Bolsonaro, que sofreu uma colostomia, terá de passar, daqui a dois ou três meses, por uma terceira e mais completa cirurgia no intestino. O candidato foi esfaqueado no último dia 6 em Juiz de Fora (MG), quando participava de ato público.

Prejuízos

O candidato vive hoje uma situação dramática – e não prevista na legislação eleitoral – que obriga seus apoiadores do PSL e do PRTB a repensar o xadrez político. Eles têm se esforçado para dizer que não estão paralisados. A coordenação de campanha de Bolsonaro avisou que retoma hoje (14) os compromissos de campanha.

O presidente do PSL em São Paulo, Major Olímpio, destacou uma agenda de viagens no interior do estado, com roteiros programados para cinco cidades –  Assis, Marília, Ourinhos, Santa Cruz do Rio Pardo e Bauru, no noroeste paulista.

“A evolução do Bolsonaro é muito satisfatória, mas não existe prognóstico para o tempo de recuperação. Há prejuízos para campanha, pois nem eu, o general Mourão [vice na chapa] e o Eduardo Bolsonaro [um dos filhos] temos a capacidade de levar milhares de pessoas para as ruas, como era a característica do Jair Bolsonaro. Mas vamos levar esta mensagem”, destacou Olímpio, na quinta-feira em São Paulo.

O dirigente afirmou ainda que pretende “casar” as agendas com a presença do candidato a vice na chapa de Bolsonaro, até para “levar a imagem de coesão absoluta do partido”.

Vice

General Mourão apresentou pedido ao TSE para substituir Bolsonaro em debates eleitorais – Luiz Chaves/Palácio Piratini/Di

Olímpio negou que exista mal-estar pelo pedido do vice em querer substituir Bolsonaro nos próximos debates eleitorais. O PRTB chegou a anunciar na quarta-feira, dia em que Bolsonaro piorou, que iria consultar o TSE para que o general Mourão pudesse ir a debates na TV.

“O Jair está impossibilitado, então houve a disposição do general Mourão em substituí-lo, o que seria muito bom. Mas, depende do TSE e da organização dos debates”, lembrou Olímpio. O PRTB anunciou que o candidato a vice também vai fazer campanha em São Paulo no início da semana que vem, em companhia de candidatos do PRTB no estado.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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