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Ataque de Israel atinge imprensa no Líbano, e jornalista da Reuters morre
Um bombardeio israelense no sul do Líbano hoje matou um jornalista e deixou outros três profissionais feridos. As explosões atingiram as equipes de reportagem da Reuters e do canal Al Jazeera. As informações foram divulgadas pelos jornais Associated Press e Al-Monitor.
O que aconteceu
A vítima é Issam Abdallah, um cinegrafista da Reuters. Entre os feridos, estão a repórter Carmen Joukhadar e o cinegrafista Elie Brakhya, ambos da Al Jazeera. A identidade e o veículo do terceiro ferido não foram divulgados.
Estamos profundamente tristes de saber que o nosso cinegrafista, Issam Abdallah, foi morto. Estamos buscando mais informações, trabalhando com as autoridades da região e dando apoio à família e aos colegas de trabalho de Issam.
Reuters, em comunicado.
Imprensa estava bem próxima à área onde houve explosão. O momento estava sendo gravado pela agência de notícias (veja no vídeo abaixo). Pelas imagens, não é possível identificar de onde partiu o ataque.
O que aconteceu? O que aconteceu? O que aconteceu? Não consigo sentir minhas pernas! Não consigo sentir minhas pernas! Meu Deus!
Mulher atingida por explosão.
Bombas ao sul do Líbano
Líbano diz que Israel bombardeou cidades na fronteira. Fontes da AFP disseram que o ataque aconteceu após uma “tentativa de infiltração” em Israel. Segundo o Al Manar, o canal do Hezbollah libanês, houve disparos na fronteira após essa ofensiva.
Equipe da CNN também ouviu “projéteis” disparados por Israel. Os correspondentes relataram ter ouvido o som de três projéteis vindos do lado israelense. Depois, foram disparados mais dois. Ao final, ouviram mais quatro projéteis voltando para Israel.
Israel confirma ter respondido à tentativa de invasão. Em comunicado, o Exército israelense disse ter feito disparos de artilharia no território libanês. A”infiltração” foi uma tentativa de romper a barreira fronteiriça perto da cidade libanesa de Alma Al-Shaab.
Bombardeios tiveram como alvo as cidades de Dhayra e Alma al Shaab. Eles também atingiram um posto do Exército libanês em Dhayra, segundo correspondentes e fontes da AFP na região.
Militares israelenses haviam alertado moradores próximos à fronteira. Eles disseram à população que se escondessem em casa e trancassem portas e janelas. O alerta foi feito em Hanita, a 500 metros da fronteira com o Líbano.
(*Com AFP e Reuters).
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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