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Assista: Balsa boiadeira é usada para transportar pessoas no interior do Acre
Por Sandra Assunção
A balsa que faz a travessia de veículos e pessoas no Rio Juruá, entre Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul, está sendo utilizada para içar uma UBS fluvial. Sendo assim, desde domingo, 8, é uma balsa boiadeira que faz a travessia entre os dois municípios, o que está revoltando a população, que reclama das fezes e urina de animais na balsa, bem como do cheiro do equipamento.
Um vídeo enviado mostra as condições da balsa, onde há pessoas, motos, carros e fezes de animais. “É uma balsa ou é um curral?“, indaga uma pessoa no vídeo, enquanto o outro questiona. “Como é que pode uma coisa dessa?”.
Outro morador de Rodrigues Alves, Ralfh Fernandes, diz que o ambiente é insalubre. “Foi assim a travessia dos nossos estudantes, nossas trabalhadoras, trabalhadores, empreendedores, comerciantes e o serviço de urgência e emergência. A balsa que está à disposição do nosso povo está com fezes e urina de boi. É insalubre o ambiente, tanto pra quem trabalha na balsa quanto pra quem utiliza pra travessia. Nós não somos contra o governo dar o suporte pro acidente que a UBS fluvial da prefeitura de Rodrigues Alves foi submetido, mas nós não podemos fazer com que nossos estudantes, nossas trabalhadoras e trabalhadores, empreendedores e comerciantes, os serviços de emergência paguem o preço. Então que a balsa que fique aqui tenha salubridade”, pediu.
A balsa, que é de um empresário de Cruzeiro do Sul e mantida pelo Deracre, faz a travessia gratuita dos veículos e pessoas sobre o Rio Juruá. Há balsas menores, que cobram até R$ 20 por veículo.
Por meio de nota, a presidente do Deracre, Sula Ximenes, diz que a balsa original deverá voltar a funcionar ainda hoje, 10, substituindo a boiadeira, que foi providenciada pela prefeitura de Rodrigues Alves. Afirma que no período, balsas menores estão à disposição da população para a travessia do Rio Juruá entre Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves.
“O Deracre informa que, em resposta a um pedido emergencial da Prefeitura de Rodrigues Alves, foi enviada uma balsa para auxiliar na remoção do barco UBS, que se encontra submerso. Durante esse período de operação, foi acordado com o município o uso de cinco balsas pequenas, garantindo a continuidade da travessia da população. Adicionalmente, a Prefeitura disponibilizou uma balsa maior, conhecida como “balsa boiadeira”, destinada exclusivamente a emergências, como o transporte de veículos do Samu. Como não foi possível retirar o barco submerso, o Deracre providenciou o retorno de sua balsa, que retoma o atendimento normal ainda hoje, com os custos operacionais mantidos pela instituição”, citou a Ximenes.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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