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Acre

Assis Brasil sofre prejuízos após operação ‘Carne Fraca’ na cidade

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Vereadora Ana Claudia (PSB), espera soluções para que a economia seja aquecida em Assis Brasil.

Alexandre Lima e Marcus José

A pequena cidade de Assis Brasil, localizada na tríplice fronteira do Acre, vem vivendo um dilema após a operação desencadeada no final de março passado, onde o Ministério Público contou com o apoio da Polícia Civil e IDAF, após levantamento por parte desses órgãos.

Segundo teriam levantado, carne bovina, suínos e frangos, além de derivados do leite, estariam sendo comercializados sem a devida fiscalização sanitária em diversos estabelecimentos comerciais pela cidade. Alguns dos proprietários até foram detidos em flagrante, mas, liberados em seguida para responder em liberdade.

Foi levantado que, desde então, muitos produtos foram impedidos de serem comercializados, sendo necessário sua importação de cidades vizinhas, como Brasiléia e Epitaciolândia. Além da carne e derivados do leite, outros produtos também são adquiridos fora lesando o comercio local.

Diante desses problemas, vereadores do Município estão procurando uma solução diante dos órgãos responsáveis. A vereadora Ana Claudia (PSB), destacou que o prejuízo pode chegar a R$ 300 mil reais por mês com as imposições deixadas na cidade.

“O pequeno produtor que tem um boi que vale entre R$ 700 a R$ 1.500 reais (exemplo), tem que trazer para cidade e vender para os abatedouros da cidade vizinha. Esse dinheiro não circula em Assis Brasil gerando prejuízo”, destacou a vereadora.

Vários estabelecimentos foram surpreendidos com visitas do MP, Idaf, Vigilância Municipal e Polícia Civil em Assis Brasil. – Foto/arquivo

Em relação o matadouro fechado, denunciou que os agentes do IDAF realizaram uma vistoria no local e teriam visto que a denuncia não condiz com as denuncias anteriores. O IMAC por sua vez, teria dado um parecer favorável e somente estão dependendo de um documento da Lei Municipal nº 051, onde regulamenta o local de abate.

Dessa forma, estará gerando emprego e renda na cidade, uma vez que o maior gerador de emprego é a Prefeitura e no lado peruano de Iñapari. Ana Claudia denuncia que até mesmo a goma da macaxeira e o coloral feito do urucu, foi proibido de ser comercializado na cidade.

“Como nossos pequenos produtores vão sobreviver? Não se pode vender o leite da região, a goma, o molho regional, galinha caipira, carne de porco, macaxeira descascada… Como esse colono vai ter uma pequena renda para sustentar sua família?“, frisou.

Um dos problemas destacados pela vereadora em relação ao leite, seria a falta de uma câmara de resfriamento na cidade, onde o produtor pudesse vender. Atualmente, a venda teria de ser feita para compradores em Brasileia, que teriam de buscar, industrializar e retornar, fazendo com que ficasse mais caro nos comércios.

Ana Claudia espera que os órgãos responsáveis possam vir até a cidade para que algo seja negociado para que possam se adequar e o comércio volte a gerar renda para Assis Brasil, que vem acarretando prejuízo desde então.

Veja vídeo reportagem.

Matéria relacionada:

MP do Acre combate comercio ilegal de carne e derivados do leite em Assis Brasil

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Acre

Vídeo: Trabalhador é alvo de atentado a tiros e facada no Segundo Distrito de Rio Branco

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Vítima foi atacada ao chegar em casa no loteamento Praia do Amapá e conseguiu buscar socorro por conta própria

O trabalhador Jaércio Martins, de 38 anos, foi vítima de uma tentativa de homicídio na noite desta segunda-feira (26), no loteamento Praia do Amapá, no Segundo Distrito de Rio Branco.

De acordo com testemunhas, Jaércio chegava em frente à própria residência, dirigindo um caminhão, quando foi surpreendido por integrantes de uma organização criminosa. Os suspeitos efetuaram vários disparos de arma de fogo contra o veículo, na tentativa de atingir a vítima.

Na sequência, um dos criminosos se aproximou e desferiu um golpe de faca que atingiu o peito esquerdo do trabalhador. Após o ataque, os suspeitos fugiram do local.

Mesmo ferido, Jaércio conseguiu se deslocar até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito, onde recebeu os primeiros atendimentos. Em razão da gravidade do ferimento, ele foi transferido por uma ambulância de suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Pronto-Socorro de Rio Branco.

Segundo a equipe médica, o estado de saúde da vítima é considerado estável. A Polícia Militar não chegou a ser acionada para atender a ocorrência.

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Acre

Sesacre aponta números e ações que marcaram a saúde pública do Acre em 2025

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Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) divulgou um balanço destacando números e ações que marcaram a saúde pública acreana ao longo de 2025. De acordo com os dados apresentados, o ano foi caracterizado pela ampliação do acesso aos serviços e pela interiorização dos atendimentos especializados.

Entre os principais resultados, a Sesacre informou a realização de mais de 27 mil atendimentos por meio do programa Saúde Itinerante, que levou serviços de saúde a municípios do interior do estado. Outro dado destacado foi a execução de mais de 12 mil cirurgias pelo programa Opera Acre.

O balanço também aponta a retomada de centros cirúrgicos, ampliação da oferta de exames, fortalecimento da rede hospitalar e avanços considerados históricos na área da oncologia. Segundo a secretaria, houve ainda recorde de atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ao longo do ano.

A Sesacre mencionou, ainda, a implantação de programas voltados ao atendimento de urgência e à redução da mortalidade, como o Conecta Coração e o AVC – Segundos Importam, voltados para situações críticas em que o tempo de resposta é determinante.

Os dados foram divulgados em um vídeo publicado nas redes sociais da secretaria, que apresenta um resumo das ações realizadas em 2025 e projeta a continuidade das iniciativas para o próximo ano.

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Acre

Nível do Rio Acre se aproxima dos 11 metros após fortes chuvas na capita

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Foto: David Medeiros

As fortes chuvas que atingem Rio Branco nas últimas horas provocaram alagamentos em diversos pontos da cidade e elevaram rapidamente o nível do Rio Acre. Entre as áreas mais afetadas estão a Estrada do Calafate, a região da Igreja da Pista do Poço e a Baixada da Sobral, especialmente nos bairros Boa União e Plácido de Castro, onde a água invadiu várias residências.

Durante acompanhamento ao vivo feito pela equipe, foi constatado que, apesar de uma breve trégua na chuva, o volume de água nos rios segue aumentando. Imagens mostram que o nível do Rio Acre se aproxima dos 11 metros e continua em elevação, embora, até o momento, a Defesa Civil Municipal ainda não tenha divulgado boletim oficial atualizado.

Na região da Ponte Metálica, a força da correnteza chamou atenção pelo grande volume de balseiros descendo pelo rio, indicando que a chuva atingiu toda a bacia hidrográfica.

Mesmo diante da situação de risco, moradores dos dois lados do rio aproveitaram a cheia para pescar. Durante a transmissão, duas pescadoras foram flagradas capturando peixes da espécie pintado. Segundo elas, apesar de alguns peixes serem pequenos, a pescaria rendeu o suficiente “para garantir o caldo”.

Outro episódio inusitado chamou a atenção durante a cobertura. Um homem foi visto dormindo sobre um dos pilares da Ponte Metálica, próximo à marca de medição do Rio Acre, onde há registro histórico de até 16 metros. Mesmo com o fluxo intenso de veículos sobre a ponte, o homem permaneceu dormindo tranquilamente, despertando surpresa entre os que acompanhavam a transmissão.

A equipe segue monitorando, em tempo real, os pontos de alagamento pela capital acreana. Novas informações sobre o nível do Rio Acre e ações da Defesa Civil devem ser divulgadas a qualquer momento.

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