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Acre

Assis Brasil: agricultora é transportada em rede por seis horas para dar à luz

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A ponte sobre o rio São Pedro, obra do governo do Acre que despencou no último domingo (8), continua causando transtornos inimagináveis para os moradores de Assis Brasil, cidade localizada na tríplice fronteira, a 340 kms de distância da capital do Acre, Rio Branco.

Se tem alguém que poderá testemunhar sobre estas dificuldades é a agricultura Maria Aquino, 25 anos, que enfrentou toda espécie de privação e perigo para conseguir chegar ao hospital da pequena Assis Brasil, onde deu à luz a um menino.

A agricultura, já em trabalho de parto, foi transportada por cerca de seis horas de forma arcaica, em uma rede levada por homens da região/Foto: Cherlivan Cavalcante

A agricultura, já em trabalho de parto, foi transportada por cerca de seis horas de forma arcaica, em uma rede levada por homens da região/Foto: Cherlivan Cavalcante

A agricultura, já em trabalho de parto, foi transportada por cerca de seis horas de forma arcaica, em uma rede levada por homens da região, até chegar à ponte que caiu, impossibilitando o acesso aos 40% da população que se encontra no absoluto isolamento.

“Eles a trouxeram até a ponte, e lá do outro lado o carro da saúde a trouxe. Não tinha como o carro passar. É lamentável, mas acontece”, diz um dos funcionários da prefeitura, que preferiu não se identificar.

De acordo com informações, apesar das dificuldades em receber atendimento médico, a agricultora teve um parto normal e a criança nasceu com saúde.

Vale ressaltar que a Prefeitura de Assis Brasil decretou a interdição completa da ponte nesta segunda-feira (9), apesar da insistência do governo estadual em apenas reformar.

Para o prefeito Humberto Filho (PSDB), a interdição foi uma medida de segurança.

“Não tinha como deixar a ponte funcionando de forma precária, com uma mera reforma. Seria colocar a segurança dos nossos moradores em risco, por isso optei pela interdição. Nós providenciamos uma balsa para garantir o trânsito das pessoas até que o Estado resolva a questão”, diz.

Agricultora teve que ser transportada em uma rede, pois não tinha como a ambulância chegar/Foto: Cherlivan Cavalcante

Agricultora teve que ser transportada em uma rede, pois não tinha como a ambulância chegar/Foto: Cherlivan Cavalcante

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Acre

Homem é acusado de estuprar prima de 14 anos em ramal de difícil acesso em Cruzeiro do Sul

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Suspeito fugiu após o crime; Polícia Militar não realizou buscas devido às condições da via e limitações operacionais

Derivan Vitor da Silva, de 30 anos, é acusado de estuprar a própria prima, uma adolescente de 14 anos, na quinta-feira (25), no Ramal 07, às margens da BR-364, em Cruzeiro do Sul, no Acre. Segundo a Polícia Militar, não foi possível realizar buscas imediatas pelo suspeito devido às más condições da via vicinal e à disponibilidade de apenas um quadriciclo no atendimento da ocorrência.

A equipe da PM foi acionada, mas as fortes chuvas tornaram o ramal intransitável para a viatura. Diante da situação, os policiais retornaram à Base Ambiental e seguiram até o local utilizando um quadriciclo.

De acordo com o relato da vítima, ela havia ido de motocicleta com o primo até a Vila Santa Luzia para fazer compras. No retorno pelo Ramal 07, Derivan teria parado o veículo em uma área isolada e a conduzido até uma região de mata. A adolescente contou que tentou fugir, mas foi agarrada pelo pescoço pelo agressor, que sacou uma faca da cintura.

Ainda segundo a vítima, ela tentou tomar a arma branca, sofrendo um corte no braço. O suspeito apresentava sinais de embriaguez e, sob ameaça e uso de força física, teria consumado o estupro, colocando a faca em seu pescoço e ameaçando cortar sua garganta caso o crime fosse revelado.

A irmã da adolescente relatou à PM que, pouco antes de a vítima chegar em casa, Derivan apareceu na residência extremamente nervoso e sem camisa, pegou uma mochila e fugiu rapidamente do local. Logo depois, a adolescente chegou chorando, com as roupas sujas de lama e sangue, afirmando ter sido estuprada pelo primo.

Como a guarnição era composta por apenas dois policiais e o quadriciclo já estava com a capacidade ocupada pela vítima e sua responsável, não foi possível iniciar buscas pelo suspeito naquele momento. Na Delegacia Geral de Polícia Civil, a adolescente não foi ouvida no mesmo dia por se tratar do feriado de Natal e pela ausência de profissional disponível.

“Por conta da demora do deslocamento, por conta de difícil acesso, ao chegar lá não conseguiram mais localizar o autor. Foram feitos os registros na delegacia e a partir daí vai ter uma apuração dos fatos e com certeza vai ser feita uma tentativa de buscar esse autor”, citou o subtenente Janderson, da Polícia Militar de Cruzeiro do Sul.

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Acre

Água invade ruas, casas e deixa praça submersa

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Foto: David Medeiros

A forte chuva que atinge a capital acreana desde a madrugada desta sexta-feira (26) continua causando transtornos em diversos pontos de Rio Branco. A reportagem do ac24horas Play segue acompanhando a situação e esteve no bairro Plácido de Castro, na Travessa Tabosa, onde a água já invadiu residências.

De acordo com o repórter David Medeiros, que entrou na área alagada para registrar a situação, a água tomou as ruas do bairro e invadiu várias casas. Com o avanço da enxurrada, veículos já não conseguem trafegar pelo local, e moradores precisaram retirar carros das garagens às pressas para evitar prejuízos.

Foto: David Medeiros

Ainda segundo os relatos, o sistema de drenagem não suportou o volume da chuva, problema recorrente na região. Imagens registradas pela reportagem mostram a pracinha do bairro completamente submersa.

Morador da área, Roni relatou a preocupação com o aumento constante do nível da água e o risco de transbordamento para dentro da residência. “A água tá aumentando, tá subindo. Já chegou na área da frente e na de trás, agora tá entrando dentro da casa. Toda vez que chove forte acontece isso aqui. Ainda bem que agora estão mexendo nas galerias, senão já estaria tudo debaixo d’água”, afirmou.

Foto: David Medeiros

Com a continuidade das chuvas, moradores do bairro amanheceram tentando salvar o que é possível dentro de casa, enquanto quintais e áreas externas seguem completamente alagados.

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Acre

Estrada do Calafate volta a ficar debaixo d’água em Rio Branco

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Foto: Eduardo Gomes e David Medeiros

Mais uma vez, como ocorre sempre que chove, moradores da região do bairro Calafate enfrentam dificuldades para trafegar pela estrada de acesso ao bairro, que ficou alagada em razão das chuvas registradas nesta sexta-feira (26), em Rio Branco.

Imagens captadas pela reportagem mostram a via completamente tomada pela água nas proximidades da Igreja Batista do Bosque (IBB) e da Havan, área que costuma registrar transtornos recorrentes durante períodos de chuva intensa, dificultando a passagem de veículos.

O trecho é uma baixada historicamente afetada por alagamentos, o que gera preocupação entre moradores e condutores. Em meio ao avanço da água, algumas pessoas aguardam em pontos de ônibus, enquanto a mobilidade no local se torna cada vez mais comprometida.

De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, informação divulgada pelo repórter David Medeiros, a previsão é de que as chuvas continuem pelo menos até as 13h desta sexta-feira, mantendo o alerta para novos alagamentos na capital. Nas últimas 24 horas, o volume de chuva já ultrapassou os 70 milímetros em Rio Branco.

 

 

 

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