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Assaltante de farmácia com extensa ficha criminal é preso pela Polícia Civil na região do Juruá
O preso foi localizado, ao tentar se esconder na casa da irmã dele, na manhã de hoje. O homem não reagiu à prisão. Em poder do foragido foi apreendido um simulacro de arma de fogo

O preso foi localizado, ao tentar se esconder na casa da irmã dele. Foto: cedida.
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Rodrigues Alves realizou na manhã desta segunda-feira, 10, a prisão de um dos homens mais procurados da região do Juruá.
De acordo com o delegado Marcilio Laurentino o foragido, conhecido como “Neguinho da Flor” possuía dois mandados de prisão expedidos pelas Comarcas de Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul, pela prática de diversos crimes, tais como roubos, furtos, tráfico de drogas e lesão corporal grave.
A última ação criminosa foi no dia 05 de fevereiro, quando ele roubou uma farmácia no centro de Rodrigues Alves. O preso foi localizado, ao tentar se esconder na casa da irmã dele, na manhã de hoje. O homem não reagiu à prisão. Em poder do foragido foi apreendido um simulacro de arma de fogo.
Ele agora passará por audiência de custódia que avaliará sua prisão. Como ele já tem condenação, será enviado à Penitenciária Manoel Néri, em Cruzeiro do Sul.

Em poder do foragido foi apreendido um simulacro de arma de fogo. Foto: cedida.
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Caseiro que matou mulher com 20 facadas pega quase 30 anos de prisão por feminicídio e ocultação de cadáver
Judney Alves foi condenado a 29 anos e 8 anos de prisão em regime inicial fechado por feminicídio e ocultação de cadáver. Maria de Jesus França foi assassinada com 20 facadas em outubro de 2023 em Senador Guiomard

Maria de Jesus foi assassinada com 20 facadas em outubro de 2023 — Foto: Reprodução
A Justiça do Acre condenou a quase 30 anos de prisão o caseiro Judney de Andrade Alves, de 34 anos, por matar e enterrar Maria de Jesus Rocha França, de 51 anos, no Ramal do Jacaré, em Senador Guiomard, em outubro de 2023.
O acusado foi a júri popular nessa terça-feira (11) e sentenciado por homicídio qualificado por feminicídio, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e e ocultação de cadáver. Ao todo, ele pegou 29 anos e 8 anos de prisão em regime inicial fechado, sendo 28 anos pelo feminicídio e 1 ano e 8 meses por ocultação de cadáver.
A decisão é do Conselho de Sentença da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Senador Guiomard. Maria de Jesus França foi encontrada enterrada em uma cova rasa, no dia 19 de outubro de 2023. Maria foi brutalmente assassinada com diversas perfurações no tórax, abdômen e pescoço. Em seguida, foi jogada em um barranco próximo da casa do acusado e enterrada.
Judney de Andrade Alves foi preso em flagrante em um bar da localidade e confessou o crime na delegacia do município. No depoimento, ele relatou que a vítima teria furtado galinhas na propriedade onde ele morava e trabalhava como caseiro.
Na decisão, o juiz de direito titular da unidade judiciária, Romário Faria, destacou que o réu desferiu 20 facadas na vítima ‘de forma voluntária e consciente, com inequívoca intenção de matar, por motivo torpe, mediante recurso que impossibilitou a ofendida, com emprego de arma branca e em razão da condição de sexo feminino da vítima’.
Denúncia
Segundo a denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC), no dia 18 de outubro, pela manhã, a vítima, após conversar com o denunciado, aceitou ir até a casa dele. Chegando ao local, o homem, de posse de uma faca, desferiu vários golpes contra ela.
Na sequência, o acusado jogou o corpo da vítima em um barranco próximo à casa dele e depois foi à casa de um vizinho tomar café. Já no período da tarde, o homem ligou para a irmã informando que havia “matado um homem” e pedindo para que ela fosse buscá-lo. Mas, a irmã disse que não iria, pois não acreditou que ele teria matado alguém.
No dia seguinte, a irmã do acusado foi até a casa dele e constatou que o corpo da vítima estava jogado em um barranco, escondido embaixo de folhas de embaúba. Depois, ela e o marido, retornaram à zona urbana, se reuniram com familiares e, então, decidiriam acionar a polícia.
A Polícia Civil solicitou um laudo pericial para saber se a mulher foi vítima de abuso sexual. Conforme ficha de antecedentes criminais, Judney Alves já responde outros processos, como de roubo, com utilização de violência e de grave ameaça.

Mulher foi morta a facadas e enterrada em cova rasa no interior do Acre. Foto: Arquivo/Bombeiros
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ETAs I e II param de funcionar e deixam Rio Branco 100% sem distribuição de água

Foto: Whidy Melo/ac24horas
A cidade de Rio Branco está com a produção de água zerada desde a madrugada desta quinta-feira (13), após a paralisação das Estações de Tratamento de Água (ETA) I e II. A informação foi confirmada pelo prefeito Tião Bocalom (PL)
Segundo o chefe do Executivo municipal, a ETA I foi afetada na madrugada de quarta-feira (13), por volta das 3h30, quando virou devido à forte correnteza e ao impacto dos balseiros. O prefeito destacou o trabalho da equipe do Saerb para restabelecer a unidade.“Ela, a gente vai fazer desvirar. Até amanhã, se Deus quiser, ela volta a funcionar. Todos estão trabalhando”, afirmou Bocalom.
Já a ETA II parou de funcionar após ser atingida e afundada por balseiros – grandes troncos de madeira carregados pela correnteza do Rio Acre. Apesar dos esforços da equipe, a unidade ainda não foi restabelecida, mesmo com a instalação de uma nova balsa. O principal problema enfrentado é a entrada excessiva de ar em uma das bombas, dificultando a retomada da operação.
Diante do cenário crítico, Bocalom pediu que a população economize água e colabore na divulgação da informação para evitar desperdícios enquanto as equipes trabalham para restabelecer o abastecimento na capital.
“A gente pede que a população tenha paciência. Vamos resolver o problema. Pedimos que economizem água. Já temos investimentos sendo feitos. O governo federal liberou R$ 17 milhões, as bombas estão chegando, e a ETA I conta com recursos antigos do governo para ser recuperada”, declarou o prefeito.
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Menina baleada na cabeça durante ataque segue na UTI em Rio Branco: ‘cérebro inchou novamente’, diz mãe
Maitê Valentina segue internada no Hospital da Criança de Rio Branco. Menina levou dois tiros na cabeça durante ataque de facções nos bairros Santa Inês e Belo Jardim I.

Maitê Valentina foi baleada na cabeça. Foto: Arquivo pessoal
A menina Maitê Valentina da Costa, de 1 ano e 4 meses, baleada na cabeça durante ataque de criminosos no bairro Santa Inês, em Rio Branco, no último sábado (8), segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança de Rio Branco.
Maria Luiza Pereira, mãe da menina, confirmou que a menina teve uma piora entre terça (11) e esta quarta-feira (12). Os médicos contaram para os pais que Maitê voltou a ter inchaço no cérebro e febre.
“O cérebro dela inchou novamente. Falaram que não vão mais dar medicamento para desinchar, vão deixar sem. Eu e o pai dela estamos vindo no hospital pegar o boletim dela, não podemos ficar com ela, só visitar de manhã e à tarde”, lamentou.
Segundo a mãe, Maitê levou dois tiros na cabeça, um deles atravessou e saiu e a outro ficou alojada no crânio. Na segunda (10), a família iniciou uma campanha para arrecadar dinheiro para comprar lenço umedecido, fraldas e produtos de higiene, já que a bebê não tem previsão de alta e os produtos são necessários.
“Entrou no meio para ajudar ela”
A polícia afirmou que o pai de criança baleada era o alvo do ataque, porém, Maria Luiza diz que o marido não tem envolvimento com crime e quase não saía de casa. “A gente estava saindo de casa pra ir pra casa do amigo do meu marido. Íamos assistir televisão, jogar videogame e assistir filme”, afirmou.
Além de Maria Luiza, que segurava o outro filho de três meses no colo, no momento dos tiros estavam ainda a cunhada, o esposo, um adolescente de 14 anos, amigo do marido e Maitê dentro do carrinho.
“Eu estava bem na beirinha da rua, de frente da rua, na hora que o carro vinha. Eu avistei o carro com o nome Uber e carro freou e parou devagarzinho. Aí foi na hora que abriu a porta e falou ‘perdeu’. Mas ele não atirou nem em mim, nem em minha cunhada, a tia da minha filha. Eu estava com meu outro bebê de três meses no colo dando de mamar”, explicou.
A mãe declarou que quando o carro chegou, o marido tinha colocado a bolsa dela em cima da lixeira e estava inclinado para pegar a Maitê, quando começaram os tiros. “O carro chegou e o pai dela correu. O amigo [adolescente de 14 anos] viu que os tiros iam pegar nela [na Maitê], e ele se meteu no meio. Porque se ele não tivesse se metido no meio, os tiros que ele pegou iam ser todos nela” assegura Maria Luiza.
Ela e o marido prestaram depoimento na segunda (10) e a mãe disse não saber o porquê o marido seria um alvo, porém, comentou que ouviu informações de que os atiradores queriam matar qualquer homem que estivesse na rua.
“Ele só atirou pro menino e pro meu marido. Meu marido não ameaça ninguém. É um pai de família, ele vem e vai pra casa. Fiquei sabendo depois que o cara se entregou e falou que era pra acertar os dois homens e que não viu ela no carrinho, mas acredito que foram pessoas que não são do bairro e estavam atirando nas pessoas que estavam no meio da rua”, lamentou.
O adolescente de 14 anos, que levou um tiro no tórax, está internado no pronto-socorro.
Ataques
Dois ataques de criminosos ocorreram na noite do dia 8 de março nos bairros Belo Jardim I e Santa Inês, em Rio Branco. A criança estaria com a mãe e o pai em um carrinho quando os criminosos passaram e atiraram na Travessa Santo Antônio, no bairro Santa Inês.
Cinco pessoas ficaram feridas nos bairros Belo Jardim I e Santa Inês. O primeiro ataque ocorreu na Travessa Pescador, no Belo Jardim I, e três pessoas foram baleadas. Na Travessa Santo Antônio, os criminosos passaram e atiraram em quatro pessoas, sendo um casal, a criança e um adolescente de 14 anos.

Carro que teria sido usado nos ataques foi apreendido neste domingo (9) — Foto: Júnior Andrade/Rede Amazônica Acre
Na manhã de domingo (9), um ex-vigilante foi preso em flagrante suspeito de envolvimento nos ataques. Ele apresentou contradições no depoimento e, segundo a Polícia Militar, tentou esconder o carro no Ramal Itucumã.
Gleisson de Souza Barbosa, de 38 anos, é apontado como motorista do veículo usados nos dois ataques. Ele teve a prisão convertida em preventiva na segunda-feira (10). O carro usado nos crimes também foi apreendido.
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