Brasil
Asfalto cede na BR-364 e cratera se abre nas 2 pistas da rodovia em RO
Forte chuva fez galeria desmoronar na região de Cacoal, neste domingo.
Trânsito está interditado; PRF diz que foram identificados 6 pontos alagados.
Do G1 RO

Força da água da chuva fez galeria desmoronar e asfalto da BR-364 foi levado (Foto: Magda Oliveira/G1)
A forte chuva que caiu sobre Cacoal (RO), entre a tarde de sábado (22) e a madrugada deste domingo (23) fez ceder as duas pistas da BR-364, a cerca de quatro quilômetros da cidade. Com a força da água, uma galeria pluvial que passa embaixo do trecho, no quilometro 231 da rodovia federal, desmoronou e uma enorme cratera se abriu. Nenhum veículo passa pelo local.
Apesar do alerta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de que o barranco pode continuar cedendo, muitas curiosos se arriscam na região. A fim de evitar congestionamentos na rodovia, a polícia fez uma ação de sinalização e orientação aos condutores. Para quem precisa atravessar a BR-364, uma opção é a RO-383, que passa por Nova Estrela, Distrito de Rolim de Moura (RO).
“Realizamos uma interrupção na BR-364 no quilometro 231 devido o asfalto ter cedido. Ontem [sábado] também atendemos a vários chamados da cidade, pois na ponte do Rio Pirarara, na mesma rodovia, a água chegou a passar por cima da pista por várias horas”, contou o policial rodoviário Itamar Savegnago.
Ainda de acordo com a PRF, foram detectados seis pontos de alagamento na rodovia, entre os quilômetros 229 e 263, em Cacoal. Dois acidentes foram registrados por aquaplanagem, sem vítimas fatais.
O Corpo de Bombeiros também ajudou no resgate das vítimas. De acordo com o sargento Antônio Massayuki, muitas pessoas precisaram ser retiradas de suas casas. “Ainda não temos um levantamento de quantas famílias foram retiradas, mas foram muitas. Nossa equipe trabalhou até as três horas. Utilizamos jet ski, barcos e cordas no resgate”, informou Massayuki, acrescentando que, pelo menos, duas pontes estão interditadas.
A equipe do G1 entrou em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), responsável pela BR-364, mas ninguém foi encontrado para informar o que será feito no local onde a cratera se formou.
BR-364
A situação da BR-364 é complicada também na região de Porto Velho. A cheia do Rio Madeira, que tem nível de 19,48 metros neste domingo, atingiu a rodovia federal que dá acesso ao Acre, na região de Jacy-Paraná, a 90 quilômetros da capital. São vários trechos alagados, segundo a PRF, e no ponto mais crítico a rodovia tem lâmina d’água de mais de 1,40 metro. Por conta disso, a rodovia foi fechada para o tráfego e uma triagem é realizada pela PRF para que apenas caminhões com alimentos, água, remédios, gás e combustíveis passem pela região.
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PRF apreende 600 quilos de maconha sintética tipo skunk em caminhão durante abordagem na BR-364
Droga foi encontrada em caminhão que saiu de Manaus com destino a Goiânia; motorista foi detido e caso segue com a Polícia Civil

O veículo, um cavalo-trator VW/25.370 acoplado a um semirreboque, foi conduzido até a Unidade Operacional da PRF em Rondonópolis para uma inspeção mais detalhada. Foto: cedida
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de 600 quilos de substância análoga à maconha, do tipo skunk, durante uma fiscalização na BR-364, entre Rondonópolis e Pedra Preta (MT). A droga estava escondida em 18 galões plásticos e seis caixas de papelão dentro de um caminhão.
Segundo a PRF, a abordagem ocorreu por volta das 9h30 após a equipe notar problemas na sinalização traseira do veículo. O motorista informou que a carga havia sido embarcada em Manaus (AM) e teria como destino Goiânia (GO), onde seria entregue mediante pagamento.
O condutor foi detido e o caso foi encaminhado à Polícia Civil de Rondonópolis, que assumiu as investigações. A apreensão é considerada uma das maiores de skunk registradas recentemente na região.
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PF deflagra Operação Dark Bet de combate ao tráfico de brasileiros
A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas
Agentes federais buscam provas sobre tráfico de brasileiros para a Nigéria. Foto: PF-AM/DivulgaçãoA Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (16), a Operação Dark Bet [aposta escura, na tradução livre] com o objetivo de apurar e reprimir a atuação de organização criminosa responsável pelo aliciamento e envio de brasileiros ao exterior para fins de exploração com trabalho e coação à prática de crimes cibernéticos.
A investigação começou a partir da prisão de 109 pessoas na Nigéria, entre elas 5 brasileiros, acusados da prática de crimes cibernéticos, e revelaram um esquema estruturado de recrutamento de vítimas por meio de redes sociais e plataformas digitais, com promessas de altos salários e oportunidades de trabalho em empresas do setor de jogos on-line.
No exterior, os trabalhadores eram submetidos a jornadas exaustivas, retenção de documentos, restrição de liberdade, vigilância armada e imposição de dívidas.
A apuração revelou que os brasileiros foram contratados por uma empresa de jogos esportivos (BET), que opera duas plataformas no território nacional.
A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas para fins de exploração laboral, redução à condição análoga à de escravo, organização criminosa e outros delitos correlatos.
Estão sendo cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão nos estados do Ceará, Maranhão, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além de medidas cautelares pessoais e patrimoniais, como bloqueio e sequestro de bens e valores que superam R$ 446 milhões, bem como 4 prisões temporárias, expedidos pela Justiça Federal.
A Justiça Federal determinou a suspensão das atividades empresariais das pessoas jurídicas envolvidas, bem com a retirada do ar de duas plataformas de jogos esportivos (Bets).
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Governo oficializa prazo para a inspeção médica e entrega documental de convocados da Educação
O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido

A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos. Foto: captada
O governo do Acre, por meio das secretarias de Estado de Administração (Sead) e de Educação e Cultura (SEE), publicou, nesta terça-feira, 16, o Edital nº 57 Sead/SEE, que oficializa a prorrogação do prazo para a realização da inspeção médica e para a entrega de documentos dos candidatos convocados no concurso público da Educação, permanecendo inalterados os demais itens do certame.
De acordo com a retificação, os candidatos poderão comparecer à Junta Médica Oficial do Estado até o dia 26 de dezembro de 2025. Em Rio Branco, o atendimento é efetuado no Instituto de Previdência do Estado do Acre (Acreprevidência), de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, e aos sábados, das 7h às 13h. Em Cruzeiro do Sul, a inspeção médica será realizada nos dias 11 e 18 de dezembro, das 8h às 12h, na Rua Félix Gaspar, n° 3806, bairro Centro.
O prazo para entrega da documentação também foi estendido até o dia 26 de dezembro. Em Rio Branco, os candidatos devem comparecer à sede da SEE, das 7h30 às 12h e das 14h às 17h30. Nos demais municípios, a entrega deve ser realizada nos respectivos núcleos de Educação.
Os candidatos devem apresentar documentação completa, incluindo foto 3×4 recente, documentos de identificação, comprovante de endereço, certificados de formação, certidões negativas e declarações exigidas. A lista completa dos documentos necessários está disponível no edital nº 55.
O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido, a fim de garantir a continuidade no certame. Ressalta-se ainda que não existe garantia de aprovação na etapa de Junta Médica em concurso público. Nenhuma clínica, laboratório ou intermediário pode prometer resultado. A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos.
Diante de relatos sobre possível “facilitação” ou promessa de aprovação, a orientação é seguir o edital e não usar intermediários. O candidato deve conferir datas, assinaturas, procedência dos laudos e a avaliação por especialista, quando exigida.
Os candidatos podem obter mais informações por meio dos contatos telefônicos dos núcleos da SEE ou com a Sead, das 8h às 14h, por meio do endereço eletrônico [email protected].


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