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Às vésperas do recesso, Sebastião pede aprovação de orçamento de R$ 6,6 bilhões; verba de mídia é maior que da PM

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A pressa em aprovar o orçamento causou desgostos na oposição, que reclama da falta de tempo para analisar matérias

Oposição reclama da falta de tempo para analisar uma das matérias mais importantes do ano (Foto: Reprodução)

Da Redação com Ac24horas

O orçamento para o exercício da administração estadual de 2018 deu entrada no Legislativo na noite do dia (11). O objetivo é colocá-lo em votação na sessão desta terça-feira (12).

Depois de apresentar o Orçamento do Estado no dia 28 de setembro, na Aleac, apenas para cumprir as formalidades legais, mas em seguida encaminhado mensagem solicitando a retirada do projeto, o governador Sebastião Viana, do PT, encaminhou a peça novamente às vésperas do recesso para os deputados estaduais aprovarem a lei que estima a receita e fixa a despesa do Estado do Acre para o exercício 2018, no valor de mais de R$ 6,6 bilhões.

A expectativa é que seja realizada uma sessão estendida no dia de hoje, que entre pela noite. A pressa em aprovar o orçamento causou desgostos na oposição, que reclama da falta de tempo para analisar uma das matérias mais importantes do ano

O deputado Gerlen Diniz (PP) voltou a protestar pela falta de tempo para os deputados apreciarem a o projeto e apresentar possíveis pedidos de alteração. Ele afirma que votará contra o projeto porque o governo estaria querendo encaminhar no penúltimo dia de trabalho no Poder Legislativo. Ele destaca que folheou rapidamente a lei e descobriu que o orçamento da Polícia Militar sofreu apenas o acrescimento de pouco mais de R$ 200 mil.

O oposicionista destaca ainda que a verba de mídia recebeu um acréscimo, que o dinheiro a publicidade institucional continua maior que o que é destinado a Polícia Militar (Foto: Cedida)

O oposicionista destaca ainda que a verba de mídia recebeu um acréscimo, que o dinheiro a publicidade institucional continua maior que o que é destinado a Polícia Militar. “Como falei anteriormente, eu vou votar contra o orçamento. Nós não tivemos tempo de analisar o projeto. Acredito que isso é um desrespeito com o Poder Legislativo. Os deputados estão apenas votando. Não têm o direito de sequer estudar a peça encaminhada pelo executivo”, diz Gerlen Diniz.

O deputado afirmou ainda que o setor de mídia do governo continua recebendo mais atenção que a polícia, mesmo com a onda de violência que assola o Estado. O aumento da verba para a mídia foi de R$ 500 mil. Outros setores, como o Judiciário também tiveram aumento. Já o setor de energia terá que se contentar com R$ 1.500, durante todo o ano de 2018

 

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Acre

Cultura das Cavalgadas prestes a sumir devido exigências severas no Acre: Gladson quer diálogo

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Por Wanglézio Braga

O que antes era símbolo de cultura, união e identidade do povo do campo, hoje caminha para a extinção no Acre. As tradicionais cavalgadas, que animavam cidades e comunidades rurais, estão sendo dizimadas por uma série de exigências burocráticas e altos custos impostos por órgãos de fiscalização, como o Idaf-AC, Polícia Militar e outros órgãos de controles.

No quesito financeiro, o participante precisa emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), somada aos exames (Anemia) obrigatórios que chegam a custar de R$ 250 a R$ 300 por cabeça, carteira de vacinação contra a influenza, além do frete dos animais, tem inviabilizado a presença de muitos produtores, pecuaristas e amantes da vida do campo.

Esses eventos não envolvem apenas vaqueiros montados e animais desfilando; eles representam uma rede econômica fundamental. A cavalgada movimenta setores como alimentação, vestuário, postos de combustíveis, selarias, oficinas, transportadoras e ambulantes. Cada cavalo que não vai à rua é uma bota que deixa de ser vendida, uma carroça que não é contratada, uma barraca que não abre. A ausência de incentivo e a crescente fiscalização têm afastado famílias inteiras desses encontros, resultando em ruas vazias e impacto direto na economia local.

Em Rio Branco, por exemplo, muitos organizadores de cavalgadas estão evitando fazer esses eventos por conta das máximas exigências. A exemplo da Expoacre, maior vitrine do agronegócio e comércio no estado, a transformação é visível. Antes, multidões tomavam conta das ruas em festas populares com cavalgadas que abriam oficialmente o evento e enchiam os olhos dos visitantes. Hoje, restam poucos carros com som automotivo e movimentação discreta, enquanto comerciantes amargam prejuízos e empreendedores perdem uma das melhores janelas de vendas do ano.

O esvaziamento da Expoacre é o retrato de um abandono silencioso das tradições que construíram a identidade rural do Acre. No meio de tudo isso, ninguém fala nada.

Governador na cavalgada em Epitaciolândia. Foto: Felipe Freire/Secom

GLADSON É QUESTIONADO

Fã de cavalgada, o governador Gladson Cameli (PP) foi provocado pela reportagem do Portal Acre Mais, durante o aniversário de Acrelândia, no final do mês passado, sobre a situação. Ele reconheceu o problema e prometeu reunir os órgãos de fiscalização para debater uma solução.

“Nós temos que criar oportunidades e deixar a população expor o que ela faz de melhor, que é aquecer a economia do Estado”, disse o governador, ao lado do prefeito Olavo Boiadeiro que promoveu uma linda festa.

Apesar da boa intenção, o setor produtivo cobra mais do que palavras: quer medidas concretas que desburocratizem e incentivem a retomada dessas manifestações culturais e econômicas. Já em Epitaciolândia, também participando de cavalgada, Gladson voltou a ser questionado por nossa reportagem que sinalizou que breve vai conversar com os responsáveis e procurar uma saída para o problema.

E O FUTURO?

Se o governo não agir rápido, a cavalgada deixará de ser apenas uma memória nostálgica para se tornar um símbolo perdido de resistência rural. Mais do que um desfile, essas festas representam um elo entre tradição, identidade e geração de renda. O Acre, estado com raízes profundas no campo, não pode se dar ao luxo de deixar suas expressões culturais e produtivas morrerem pela falta de visão e apoio. É hora de reavaliar prioridades e garantir que a cultura do campo volte a ocupar seu lugar nas ruas — com orgulho, e sem sufoco.

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Prefeitura de Assis Brasil inaugura Escola Recife no Ramal do Recife

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Em comemoração ao aniversário de Assis Brasil, a Prefeitura entregou nesta semana mais uma importante obra para a comunidade rural: a nova Escola Recife, localizada no Ramal do Recife. A entrega contou com a presença do prefeito Jerry Correia, da secretária municipal de Educação, Vanderleia, do vereador Jurandir, além de pais, alunos e moradores da região.

A nova escola representa um avanço significativo na educação do campo, oferecendo uma estrutura adequada para que crianças e adolescentes tenham acesso a um ensino de qualidade, perto de casa. A unidade conta com sala de aula equipadas, banheiros, área de convivência e foi construída respeitando as necessidades da comunidade local.

Durante a cerimônia, o prefeito Jerry Correia reforçou o compromisso de sua gestão com a melhoria da educação e o desenvolvimento das áreas rurais. Ele também destacou que essa entrega integra o plano de entregar uma obra por mês, como forma de garantir avanços contínuos em todas as áreas do município.

“A Escola Recife é mais um sonho realizado para as famílias do Ramal do Recife. Nosso compromisso é seguir trabalhando com responsabilidade, entregando uma obra por mês, transformando a vida do nosso povo”, declarou o prefeito.

A inauguração da Escola Recife reforça o compromisso da Prefeitura com a valorização da educação e a melhoria da qualidade de vida no campo, marcando mais um passo importante no desenvolvimento do município.

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Rio Branco mapeia áreas alagadas para liberação do FGTS calamidade

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Foto: Secom

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), está reforçando as vistorias nas regiões atingidas pela última inundação. O objetivo é mapear as áreas afetadas, etapa essencial para viabilizar a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) calamidade, aos moradores prejudicados.

De acordo com a Defesa Civil, o levantamento técnico é necessário para que a Caixa Econômica Federal, responsável pela liberação do benefício, possa reconhecer oficialmente os locais impactados pelas enchentes.

O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, destacou a importância do trabalho.

“Seguimos trabalhando para garantir os direitos da nossa população. Esse mapeamento é o que permite comprovar os danos causados e viabilizar o acesso ao FGTS calamidade por quem realmente precisa”, afirmou.

A prefeitura orienta aos moradores das áreas atingidas acompanharem as informações oficiais sobre o processo e os próximos passos para solicitar o benefício.

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