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Após serem barrados, casal ucraniano volta para Bolívia como ‘hóspedes ilustres’ e refugiados

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Por El Deber

Oksana e Mykhailo Karpenko chegaram no aeroporto de Viru Viru no final da tarde deste domingo de Buenos Aires (Argentina), para onde foram enviados no sábado pelas autoridades de imigração, que não permitiram sua entrada na Bolívia. Os ucranianos chegaram em busca de refúgio da invasão russa de seu país.

“Eles dizem que são gratos à Bolívia”, disse um tradutor para os ucranianos em Viru Viru. Ambos não falam espanhol. À chegada, foram recebidos por residentes ucranianos que exibiram orgulhosamente a sua bandeira. Organizações bolivianas de direitos humanos também o receberam.

Foi assim que os ucranianos chegaram a Viru Viru (vídeo)

Um baterista que esteve muito cedo no terminal aéreo de Santa Cruz deu ritmo no momento da chegada dos dois estrangeiros mais comentados na Bolívia nas últimas 48 horas.

Assim que deixaram a zona de desembarque internacional, foram aplaudidos e cercados por seus compatriotas e bolivianos que lhes mostraram carinho por escolher a Bolívia como destino para escapar da guerra, que seu país sofre com a invasão russa há mais de duas semanas.

Colocaram-lhes chapéus e deram-lhes flores como sinal de carinho do povo de Santa Cruz. Ludmila Kundenko, ucraniana residente na Bolívia desde 1976, foi a primeira a apertar suas mãos, falar com eles e confirmar que ficariam em sua casa.

A Diretora Geral de Migração, Katherine Calderón, informou que os ucranianos entraram na Bolívia como “refugiados”, situação que lhes permitirá organizar sua documentação com mais rapidez para permanecer o tempo necessário em solo boliviano, desde que cumpram as normas e leis nacionais.

A via crucis de Oksana e Mykhailo Karpenko na Bolívia começou na sexta-feira às 18h, quando o pessoal da imigração não permitiu que eles entrassem em Santa Cruz. Ficaram detidos até o dia seguinte no aeroporto de Santa Cruz, para depois decidir deportá-los para Buenos Aires, de onde vieram. Kundenko chegou a dizer que a ideia era mandá-los de volta para a Ucrânia de onde saíram com tanta dificuldade.

As autoridades nacionais perceberam o erro horas depois e depois de receberem uma enxurrada de críticas. Eles pediram desculpas aos estrangeiros, despediram pelo menos quatro pessoas da Imigração e cuidaram de sua transferência da capital argentina para Santa Cruz de La Sierra.

Neste domingo a situação mudou radicalmente para ambos que iam chegar despercebidos fugindo da guerra, mas devido ao excesso de funcionários da Imigração, eles voltaram com ‘bombos y platillos’ para uma das cidades com maior migração da Bolívia.

Em breves declarações ao EL DEBER, disseram estar agradecidos e ainda não sabem o tempo de permanência no país.

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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

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Foto: Davi Sahid/ ac24horas

José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.

O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.

A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.

O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento

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Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.

Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.

No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.

 

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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