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Acre

Após mudanças no seguro-defeso, pescadores do AC devem recorrer

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Categoria diz que algumas regras pode prejudicar os pescadores.
Decreto do governo federal foi publicado no último dia 24.

G1

Decreto do governo federal anunciou mudanças em seguro-defeso no último dia 24 (Foto: Anny Barbosa/G1)

Insatisfeitos, os pescadores devem entrar com um recurso para que algumas das novas regras do benefício seguro-defeso sejam alteradas. O decreto com as mudanças foi publicado no último dia 24 pelo governo federal e deve afetar em torno de 2 mil pescadores no Acre. O presidente da Colônia de Pescadores de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, Elenildo Nascimento, disse que o decreto prejudica a categoria em alguns pontos.

Dentre as mudanças, está a extinção do benefício a pescadores que tiverem vínculo empregatício fora da pesca, bem como aos artesanais que tenham outra espécie disponível para pesca, que não esteja no período de defeso.Também não podem receber o seguro os pescadores de subsistência – que pescam para consumo próprio ou escambo, sem fins de lucro – e os indígenas também em caso de subsistência.

“O prazo dos registros foi prorrogado de um ano para três, isso é bom. Já a questão da comercialização fica ruim para os pescadores que moram mais distantes. Algumas regras realmente precisam ser criadas. Tem que ficar no setor quem é pescador, mas tem algumas regras que fogem da realidade e vem para atrapalhar a categoria”, afirmou o presidente.

Apesar da decisão, Nascimento disse que ainda não se reuniu com a categoria devido à enchente histórica que atinge a cidade de Cruzeiro do Sul.

O presidente explicou que cerca de 90% dos pescadores moram nas regiões afetadas pela cheia. No município, apenas 15% dos pescadores devem ser afetados com as mudanças, segundo o presidente.

“Tem pescador que mora até um dia de viagem de barco longe da cidade. Com certeza, isso daí vai ser um problema. Estamos nos planejando para ver uma forma de ajudar esses pescadores dentro de uma maneira legal para não dar problemas”, acrescentou.

Um reunião geral está marcada para o mês de abril, com representantes do Movimento de Pescadores e Pescadores do Brasil (MPP). O encontro está marcado para acontecer em Brasília e deve ser discutido meios de mudar algumas regras do decreto. Segundo Nascimento, o MPP vai entrar com o recurso exigindo as mudanças.

“Infelizmente, o governo tomou uma decisão sem consultar as bases, sem saber e conhecer a realidade dos nossos pescadores. Inclusive, já vi escrito em carro de bacana: ‘tá nervoso, vai pescar!’, mas vai exercer a profissão para você ver como é. Completamente diferente”, pontuou.

O seguro-defeso é o período em que a pesca de determinadas espécies fica proibida, por causa da época de reprodução – a “piracema”. Devido à proibição, o governo paga um seguro-desemprego para aqueles que tenham a pesca como fonte de renda. O benefício equivale a um salário mínimo, atualmente em R$ 937.

Pesca irregular em Cruzeiro do Sul durante a cheia histórica pode ser prejudicial (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)

Fiscalização
O presidente diz que com a enchente histórica da cidade de Cruzeiro do Sul, diversas pessoas estão pescando e vendendo os pescados de forma irresponsável. Com isso, os pescadores estão sendo prejudicados com as vendas, além das dificuldades enfrentadas com alagação.

“Hoje nosso pescador está com dificuldade de vender seu produto porque não tem para quem vender. A população toda está no rio pescando. Não vejo um pescador em sua folga vestir a farda de policial ou de um médico, mas nesse período todo mundo quer virar pescador, comercializar e não existe nenhuma fiscalização”, ressaltou.

Nascimento acrescentou que sem fiscalização os moradores acabam pescando de forma irregular. “Acho que o governo federal deveria se preocupar mais na preservação. Estão pescando de forma irregular, pegando peixe de todo e qualquer tamanho causando aí um grande crime ambiental”, concluiu.

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Acre

Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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