Brasil
Após depoimento à PF, versão de Gonçalves Dias deixa dúvidas

O general Gonçalves Dias, ex-chefe do GSI, deixa a sede da PF após prestar depoimento
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO-21/4/2023
Ex-ministro de Lula falou do número de homens no Palácio do Planalto e disse que chegou à sede do governo antes da invasão
A versão do general Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que prestou depoimento na sexta-feira (21) à Polícia Federal, deixou questões em aberto.
Primeiro, o ex-ministro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou ter chegado ao Palácio do Planalto, no dia 8 de janeiro, às 14h50, antes, portanto, da invasão do prédio, que começou por volta das 15h01 daquele dia.
As primeiras imagens que mostram o ex-ministro são das 16h29. Portanto, não se sabe até o momento quais foram as medidas adotadas pelo general durante esse período de quase uma hora e meia.
No depoimento, ele afirmou que para proteger as instalações pediu reforços ao Comando Militar. Mas só aparece nas imagens, até agora, já tentando evitar a invasão do gabinete do presidente Lula e apenas direcionando os manifestantes para as escadas, sem efetuar prisões.
Na fala à Polícia Federal, o militar, que era o responsável pela segurança do Palácio do Planalto, disse ainda que não teve conhecimento de que o coordenador de avaliações de risco do GSI, coronel Alexandre Santos de Amorim, havia classificado os protestos do dia 8 como de risco “laranja”, o segundo maior, ou seja, de alto risco.
Gonçalves Dias também detalhou o número de homens à disposição no dia dos protestos. Afirma que havia 45 agentes de coordenação geral de segurança, 46 militares da Cavalaria e 38 militares de choque do Batalhão de Guarda.
Nas imagens a que a Record TV teve acesso até o momento não há registro de confrontos antes da invasão do Palácio do Planalto. Mesmo com esses homens disponíveis, o então coordenador da equipe de segurança do Palácio, capitão do Exército José Eduardo Pereira, homem flagrado oferecendo água aos extremistas, aparece nas imagens por mais de uma hora, sozinho, acompanhando a movimentação dos criminosos próximo ao gabinete presidencial, que não foi invadido.
Durante as quase cinco horas de depoimento, o general Gonçalves Dias disse ainda ser um “absurdo” o GSI não ter sido convidado para reuniões na Secretaria de Segurança do Distrito Federal. Alegou ainda que a prisão dos invasores era impossível de ser feita, porque ele estava sozinho, e que caberia ao Exército fiscalizar e até retirar os acampamentos da frente de quartéis.
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.
Comentários
Brasil
PRF apreende 600 quilos de maconha sintética tipo skunk em caminhão durante abordagem na BR-364
Droga foi encontrada em caminhão que saiu de Manaus com destino a Goiânia; motorista foi detido e caso segue com a Polícia Civil

O veículo, um cavalo-trator VW/25.370 acoplado a um semirreboque, foi conduzido até a Unidade Operacional da PRF em Rondonópolis para uma inspeção mais detalhada. Foto: cedida
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de 600 quilos de substância análoga à maconha, do tipo skunk, durante uma fiscalização na BR-364, entre Rondonópolis e Pedra Preta (MT). A droga estava escondida em 18 galões plásticos e seis caixas de papelão dentro de um caminhão.
Segundo a PRF, a abordagem ocorreu por volta das 9h30 após a equipe notar problemas na sinalização traseira do veículo. O motorista informou que a carga havia sido embarcada em Manaus (AM) e teria como destino Goiânia (GO), onde seria entregue mediante pagamento.
O condutor foi detido e o caso foi encaminhado à Polícia Civil de Rondonópolis, que assumiu as investigações. A apreensão é considerada uma das maiores de skunk registradas recentemente na região.
Comentários
Brasil
PF deflagra Operação Dark Bet de combate ao tráfico de brasileiros
A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas
Agentes federais buscam provas sobre tráfico de brasileiros para a Nigéria. Foto: PF-AM/DivulgaçãoA Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (16), a Operação Dark Bet [aposta escura, na tradução livre] com o objetivo de apurar e reprimir a atuação de organização criminosa responsável pelo aliciamento e envio de brasileiros ao exterior para fins de exploração com trabalho e coação à prática de crimes cibernéticos.
A investigação começou a partir da prisão de 109 pessoas na Nigéria, entre elas 5 brasileiros, acusados da prática de crimes cibernéticos, e revelaram um esquema estruturado de recrutamento de vítimas por meio de redes sociais e plataformas digitais, com promessas de altos salários e oportunidades de trabalho em empresas do setor de jogos on-line.
No exterior, os trabalhadores eram submetidos a jornadas exaustivas, retenção de documentos, restrição de liberdade, vigilância armada e imposição de dívidas.
A apuração revelou que os brasileiros foram contratados por uma empresa de jogos esportivos (BET), que opera duas plataformas no território nacional.
A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas para fins de exploração laboral, redução à condição análoga à de escravo, organização criminosa e outros delitos correlatos.
Estão sendo cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão nos estados do Ceará, Maranhão, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além de medidas cautelares pessoais e patrimoniais, como bloqueio e sequestro de bens e valores que superam R$ 446 milhões, bem como 4 prisões temporárias, expedidos pela Justiça Federal.
A Justiça Federal determinou a suspensão das atividades empresariais das pessoas jurídicas envolvidas, bem com a retirada do ar de duas plataformas de jogos esportivos (Bets).
Comentários
Brasil
Governo oficializa prazo para a inspeção médica e entrega documental de convocados da Educação
O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido

A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos. Foto: captada
O governo do Acre, por meio das secretarias de Estado de Administração (Sead) e de Educação e Cultura (SEE), publicou, nesta terça-feira, 16, o Edital nº 57 Sead/SEE, que oficializa a prorrogação do prazo para a realização da inspeção médica e para a entrega de documentos dos candidatos convocados no concurso público da Educação, permanecendo inalterados os demais itens do certame.
De acordo com a retificação, os candidatos poderão comparecer à Junta Médica Oficial do Estado até o dia 26 de dezembro de 2025. Em Rio Branco, o atendimento é efetuado no Instituto de Previdência do Estado do Acre (Acreprevidência), de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, e aos sábados, das 7h às 13h. Em Cruzeiro do Sul, a inspeção médica será realizada nos dias 11 e 18 de dezembro, das 8h às 12h, na Rua Félix Gaspar, n° 3806, bairro Centro.
O prazo para entrega da documentação também foi estendido até o dia 26 de dezembro. Em Rio Branco, os candidatos devem comparecer à sede da SEE, das 7h30 às 12h e das 14h às 17h30. Nos demais municípios, a entrega deve ser realizada nos respectivos núcleos de Educação.
Os candidatos devem apresentar documentação completa, incluindo foto 3×4 recente, documentos de identificação, comprovante de endereço, certificados de formação, certidões negativas e declarações exigidas. A lista completa dos documentos necessários está disponível no edital nº 55.
O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido, a fim de garantir a continuidade no certame. Ressalta-se ainda que não existe garantia de aprovação na etapa de Junta Médica em concurso público. Nenhuma clínica, laboratório ou intermediário pode prometer resultado. A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos.
Diante de relatos sobre possível “facilitação” ou promessa de aprovação, a orientação é seguir o edital e não usar intermediários. O candidato deve conferir datas, assinaturas, procedência dos laudos e a avaliação por especialista, quando exigida.
Os candidatos podem obter mais informações por meio dos contatos telefônicos dos núcleos da SEE ou com a Sead, das 8h às 14h, por meio do endereço eletrônico [email protected].

Você precisa fazer login para comentar.