Acre
Após Biblioteca, Governo deixa voltar Convênio para reforma do Parque Centenário

Parque foi inaugurado em 2010 em comemoração aos 100 anos de emancipação política – Foto: Alexandre Lima
Alexandre Lima, com Marcus José e Marquinho Filho
Dando sequência às denuncias do descaso por parte do Governo do Acre, comandado pelo governador reeleito, Sebastião Afonso Viana Macedo Neves (PT), o jornal oaltoacre.com, teve acesso a mais documentos onde comprovam que vem acontecendo retaliações aos municípios que perderam na última eleição.
Na semana passada, foi denunciado o retorno de quase R$ 850 mil reais ao Ministério da Defesa, através do programa Calha Norte, que deveriam ser investidos na construção de uma nova biblioteca. Infelizmente, o dinheiro mofou por dois anos até voltar à Brasília.
Desta vez, após ficar na conta desde 2012, época em que Brasiléia sofreu sua pior catástrofe natural com enchente do Rio Acre, o Município novamente foi agraciado por um convênio que iria servir para a reforma do Parque Centenário, inaugurado em 2010, em comemoração aos 100 anos de emancipação política.
Foram liberados para o Acre reformar o Parque, o Convênio nº 769833/2012 do Ministério da Defesa, através do Programa Calha Norte, a quantia de R$ 557.035,21, com contrapartida de R$ 29.317,64 por parte do governo. A data inicial da proposta ocorreu no mês de Setembro de 2012 e se encerrou no início deste mês de 2014.
Conforme informações do sitio que controla os convênios no Brasil, SINCOV, O governador Sebastião Viana, vereadores, demais autoridades da época e de hoje, sabiam de todo o processo e nada fizeram para que esses investimentos chegassem ao Município, simplesmente por retaliação política sem se importarem com os munícipes.
Até o momento, foram perdidos mais de R$ 1.429.000,00, a serem investidos em educação, cultura e lazer que seriam absolvidos por mais de 22 mil habitantes, sem falar da cidade vizinha de Epitaciolândia. Em tempo, como se havia dito, os municípios do Alto Acre que foram perdidos pelo PT na última eleição, estão sendo considerados inimigos do Estado e serão atrapalhados de qualquer maneira.
Veja reportagem especial com Marcus José e Marquinho Filho abaixo.
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Acre
Sexta-feira com sol, nuvens e chuvas pontuais no Acre

Foto: Sergio Vale/ac24horas
A sexta-feira (14) será de tempo quente no Acre, com sol, nuvens e chuvas pontuais, que podem ser fortes em algumas regiões, segundo previsão do portal O Tempo Aqui.
Há média probabilidade de chuvas intensas. A umidade relativa do ar deve variar entre 45% e 55% durante a tarde, enquanto no início da manhã pode atingir 90% a 100%. Os ventos sopram entre fracos e calmos, com rajadas moderadas, vindos da direção sudeste, com variações do sul e leste.
Temperaturas por região:
Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Assis Brasil e Santa Rosa do Purus – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Plácido de Castro e Acrelândia – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Sena Madureira e Manoel Urbano – Mínima entre 22°C e 24°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Tarauacá e Feijó – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 29°C e 31°C.
Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 29°C e 31°C.
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Acre
Após recuar, Rio Juruá volta a subir em Cruzeiro do Sul e registra 13,38m
Depois de dar uma recuada, o nível do rio Juruá voltou a subir em Cruzeiro do Sul e nesta sexta-feira, 14, está com 13,38 metros. O manancial aumentou 5 centímetros nas últimas 24 horas.
“Tivemos 71 milímetros de chuva nas últimas 24 horas em Cruzeiro do Sul, mas em Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, está acontecendo uma vazante do Rio“, pontuou Iranilson Lima, da Defesa Civil de Cruzeiro do Sul.
“Nós estamos de prontidão com equipes e barcos, mas não recebemos nenhum pedido de retirada de famílias”, relata.
Em Cruzeiro do Sul, a cota de transbordamento é de 13 metros. Este ano, até agora nenhuma família foi desalojada pelo manancial.
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Acre
MPF quer União e Acre responsabilizados por omissão no caso Wilson Pinheiro
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com um recurso para que a União e o governo do Acre sejam responsabilizados pela falta de investigação no assassinato de Wilson Pinheiro, líder seringueiro morto a tiros em 1980, dentro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasileia, durante o período da ditadura militar. A Justiça Federal no Acre já tinha decidido que não houve omissão por parte do Estado, mas o MPF discorda e quer mudar essa decisão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília.
Wilson Pinheiro foi uma figura importante na luta pela reforma agrária e pela defesa dos trabalhadores da floresta. O MPF argumenta que sua morte aconteceu em um período marcado por repressão política e violência contra lideranças sindicais, especialmente na Amazônia. Segundo o procurador Lucas Costa Almeida Dias, responsável pelo caso, crimes como esse não eram devidamente investigados na época e continuam sem respostas até hoje.
“Esse período foi caracterizado pela conivência estatal com grupos privados de interesse, como latifundiários, e pela omissão em investigar crimes relacionados aos conflitos agrários”, disse. Ele também afirma que, independentemente da época, a omissão do Estado segue evidente. Se hoje a negligência não pode ser imputada pessoalmente a nenhum ex-agente (ou apoiador) do regime militar, é justamente porque ela se prolonga desde sua origem.”
Um dos principais argumentos do MPF é que a falta de investigação e punição dos responsáveis pelo crime é, por si só, uma violação dos direitos humanos. O órgão cita a Comissão Nacional da Verdade, que recomendou que o caso fosse reaberto, e lembra que outras decisões da Justiça já reconheceram que crimes políticos da ditadura devem ser tratados com mais rigor, mesmo sem provas diretas sobre o envolvimento do Estado.
Além disso, o Ministério Público Federal aponta que a Justiça sequer ouviu testemunhas e familiares de Wilson Pinheiro antes de tomar sua decisão. Para o procurador, essa falha prejudicou o processo, pois muitas informações importantes sobre ameaças que ele sofreu antes de morrer nunca foram consideradas oficialmente.
Agora, o MPF pede que essas testemunhas sejam ouvidas e que o caso volte para a primeira instância, para que a Justiça possa reavaliar a situação com mais detalhes. As informações são site do Ministério Público Federal.
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