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Após articulação do governo, Acre exportará carne suína produzida no Dom Porquito para o Vietnã

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Após dois anos de articulação do governo do Estado, a carne suína produzida no Acre pelo Complexo Agroindustrial Dom Porquito começa a ser exportada para o Vietnã. Em 60 dias, dois contêineres com 28 toneladas sairão de Brasileia, via terrestre, pegando rota marítima rumo ao país localizado no sudeste asiático.

Reunião com segmentos do governo encaminhou articulações com vistas a exportação para o comércio peruano. Foto: Diego Gurgel/Secom

Esse feito consolida a articulação do governo do Estado junto ao Ministério da Agricultura e uma política de gestão envolvendo todas as pastas na luta pela conquista de novos mercados, com vistas à geração de mais postos de trabalho.

O empenho do governo para que a proteína suína acreana conquiste outros mercados se dá por diversas frentes. No caso do contrato com o Vietnã, a articulação contínua e pontual do Executivo foi determinante, principalmente junto ao governo federal, para vencer a concorrência com outras quatro empresas nacionais que se credenciaram para exportar o produto.

“Nos armamos com embasamento técnico, articulação política, visão regional e fomos pra luta junto à ministra da agricultura Tereza Cristina. O resultado é que, sim, nosso produto adentrará o mercado consumidor asiático e não vamos parar por aí”, pontuou o governador Gladson Cameli.

Secretário de Ciência e Tecnologia, Assurbanípal Barbary, defendeu articulações com a realização de eventos do lado peruano. Foto: Diego Gurgel/Secom

O anúncio sobre o início do contrato, cujos envios de cargas serão mensais, foi feito nesta quarta, 23, durante reunião no gabinete civil, com secretários de Ciência e Tecnologia, Produção e Agronegócio, Agência de Negócios do Acre, Gabinete Civil e representantes da empresa Dom Porquito. Na ocasião, foram encaminhadas novas articulações de governo, na continuidade da busca de mercados consumidores para exportação da proteína animal acreana.

Ficou definida uma pré-agenda do governo do Estado, para a realização de um evento acreano no Peru, com a finalidade de construção de um comércio bilateral entre Acre e Peru.

“A determinação do governo é trabalharmos com agendas que vão de encontro ao cenário favorável para a exportação, que ora se apresenta, e o mercado peruano está na nossa mira”, esclareceu o secretário de Ciência e Tecnologia, Assurbanipal Barbary.

Empresário Paulo Santoyo, representante da empresa Dom Porquito. Foto: Diego Gurgel/Secom

O empresário Paulo Eduardo Santoyo reconheceu o emprenho do governo na conquista de novos mercados consumidores no exterior, lembrando que a articulação pelo contrato com o Vietnã iniciou ainda em 2020: “É satisfatório termos um governo desencadeando ações concretas para o desenvolvimento por meio da geração de emprego e renda”.

A Dom Porquito está localizada em Brasileia, gera 430 empregos diretos, 65 indiretos, além das famílias de criador#es. O complexo é composto por unidade de produção de leitões, unidades de terminação, um frigorífico e uma fábrica de embutidos. Trabalha com a venda de carcaças inteiras e uma variedade de cortes, que saem da indústria com a marca Mister Pig, além de embutidos com o nome Sabbor. A empresa já atende todo o mercado local e demandas do comércio de Rondônia, Roraima e Amazonas.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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