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Após 14 dias, jovem que saiu para nadar em rio continua desaparecido no Acre
Depois de 14 dias do desparecimento de Dhavyson Carvalho Aiache de Oliveira, de 18 anos, a família ainda continua sem ter informações sobre o paradeiro dele, que está desaparecido desde o dia 12 de dezembro. A última vez que ele teria sido visto foi quando nadava no Rio Acre, em Rio Branco, no bairro Cidade Nova e teria se afogado.
Oliveira teria saído de casa no dia 16 de novembro dizendo que ia morar na zona rural da cidade e não deu mais notícias. No último dia 12, os parentes receberam informações de que ele estava morando no Calafate com conhecidos.
“Estamos esperando. Como já fizemos o boletim de ocorrência, vou na delegacia para ver se tem alguma resposta. Continuamos com a divulgação pelas redes sociais”, contou a tia e mãe de criação dele Gilcilene Aiache.
Desaparecimento
A família acionou uma equipe do Corpo de Bombeiros no dia 14 e registrou um boletim de ocorrência na delegacia da Polícia Civil no bairro Tucumã.
“Desapareceu no dia 12 [de dezembro], mas saiu de casa no dia 16 de novembro. Estava morando, segundo o que me falaram, no Calafate. Já fui atrás do pessoal de facção e falaram que ele estava bebendo, sendo que não bebia aqui, parou um carro e ele entrou. De sexta [11] para sábado [12] soube que foi atravessar o rio, não aguentou, os outros voltaram e ele morreu afogado”, contou Gilcilene.
Ainda segundo Gilcilene, o jovem teria decidido sair de casa porque ela não aceitava que ele usasse drogas. Dhavysson Oliveira foi criado pela tia desde pequeno após a morte da mãe biológica.
“A gente chorou, o irmão dele pediu para ele não ir. Me prometeu que não ia entrar em facção, prometi fazer um empréstimo e construir a casa dele para viver a vida dele, meu outro filho entrou em desespero, mas, mesmo assim, ele foi embora”, lamentou.
Gilcilene confirmou que várias pessoas entraram em contato com os familiares dando informações diferentes sobre o paradeiro do filho. Segundo ela, o telefone do rapaz está com a tela quebrada e não funciona.
Investigações
O Corpo de Bombeiros do Acre confirmou que recebeu a ocorrência e encaminhou uma equipe para o local indicado. Uma equipe da Polícia Militar ajudou os bombeiros. O major Cláudio Falcão explicou que a equipe fez buscas superficiais e suspendeu os trabalhos porque as informações eram desencontradas.
“Entrou essa ocorrência para nós no Segundo Batalhão, mas a pessoa que ligou falou que não tinha coragem nem de ir no local indicado com medo das facções. Acionamos a PM e fomos escoltados. Ao chegar, percebemos as informações desencontradas, falaram que o corpo estava flutuando e não era nada disso. Conversamos com a mãe [dele] e fizemos buscas superficiais. Não tinha certeza de que havia tido mesmo afogamento”, confirmou.
O delegado Carlos Flávio Portela destacou que o caso foi registrado na delegacia do Conjunto Tucumã e que uma equipe já iniciou as buscas.
“Fiz o encaminhamento dessa ocorrência para o pessoal da investigação, mas não tenho como falar sobre detalhes ainda. Temos conhecimento, fizemos o registro e determinamos a diligência. Também nos informaram que foi visto nadando no rio, mas não ficou muito claro, porque outras pessoas podem ter visto em outra situação. Somente a investigação vai verificar”, resumiu.
G1
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Vídeo: Mulher agride homem em feira dos colonos em Sena Madureira e vídeo viraliza nas redes sociais
Cena registrada em frente a ponto de mototaxistas chamou atenção de feirantes e populares; motivo da briga ainda é desconhecido.
Um episódio inusitado movimentou a tradicional feira dos colonos, em Sena Madureira, no último fim de semana. Um vídeo amplamente compartilhado em grupos de WhatsApp mostra uma mulher, ainda não identificada, agredindo um homem aparentemente embriagado em frente a um ponto de mototaxistas.
Nas imagens, a agressora desfere socos e empurrões contra o homem, que não reage. A confusão atraiu a atenção de feirantes e frequentadores, muitos dos quais também registraram a cena e divulgaram nas redes sociais.
Testemunhas relataram que a mulher interrompeu as agressões ao perceber que a polícia poderia ser acionada. O motivo da briga não foi esclarecido.
Apesar do tom considerado até cômico por alguns moradores, o caso repercutiu fortemente na cidade e se tornou um dos principais assuntos entre frequentadores da feira, tradicional ponto de encontro e comércio local.
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RBTrans vai intensificar fiscalização contra bicicletas adulteradas em Rio Branco; entenda
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Família reage com alívio e dor à condenação de policial penal pela morte de jovem na ExpoAcre 2023
Júri unânime condena Raimundo Nonato Veloso por homicídio de Wesley Santos; parentes acompanharam julgamento vestidos de branco e com fotos da vítima

Entre lágrimas e orações, parentes receberam o resultado do júri com manifestações de alívio e dor. Foto: captada
Mais de dois anos após o crime que chocou o Acre, a família de Wesley Santos da Silva finalmente viu o policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto ser condenado por homicídio pelo júri popular.
Somadas, as condenações chegaram a 19 anos e 10 meses. O magistrado fixou o regime inicial fechado e ressaltou:
“Considerando o quanto da pena total aplicada superior a oito anos, fixo o regime inicial fechado para o cumprimento da pena privativa de liberdade, com fundamento no artigo 33 do Código Penal.”
Durante a sessão, parentes vestidos de branco e com camisas estampando o rosto do jovem, rezaram em vigília até o veredito unânime, recebido com lágrimas, abraços e agradecimentos a Deus.

Familiares se abraçaram e agradeceram pela decisão dos jurados. A sensação, de acordo com a família, foi de alívio e de resposta à espera de mais de dois anos desde o crime. Foto: captada
Na noite do crime, Wesley celebrava o aniversário de 20 anos com a namorada e amigos.
Uma tia de Wesley resumiu o sentimento de alívio e ruptura: “Isso acabou com nossa vida, com toda nossa estrutura”. O crime ocorreu na última noite da ExpoAcre 2023, quando o jovem foi morto com um tiro à queima-roupa. A defesa tentou alegar legítima defesa, mas o júri aceitou a tese do Ministério Público de homicídio doloso. A sentença será definida em breve pelo tribunal.

Raimundo Nonato Veloso foi pronunciado a júri popular por homicídio em agosto de 2024. Foto: captada
Defesa
O advogado Wellington Silva, que defende o policial penal, afirma que o cliente agiu em legítima defesa. Segundo ele, laudos da perícia e depoimentos de policiais militares confirmam essa versão.
“Ele sempre manteve a mesma versão. Agiu em estado de sobrevivência. Se não tivesse usado a arma, não estaria vivo para ser julgado hoje”, argumentou.
Contudo, para a advogada da família de Wesley Gicielle Rodrigues, houve legítima defesa, mas sim assassinato.
“Ele assediou a Rita, passou a mão nela, não aceitou o ‘não’ como resposta. Quando ela reagiu, ele ficou com raiva e, de forma vil, atentou contra a vida de Wesley e contra a dela. O que houve foi assassinato, não legítima defesa”, afirmou.

Rivaldo Jaime, pai de Wesley, é amparado por familiares, durante a sessão, parentes vestidos de branco e com camisas estampando o rosto do jovem. Foto: captada
Relembre o caso
Wesley Santos morreu no dia 8 de agosto na última noite da Expoacre 2023 após ser baleado. Ele estava acompanhado da namorada Rita de Cássia, que também foi ferida com vários disparos, quando houve uma confusão dentro do Parque de Exposições Wildy Viana.

O policial penal foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato de Wesley Santos da Silva. Foto: captada
O policial teve a denúncia do Ministério Público aceita pela Justiça e virou réu no processo. A defesa do acusado disse que vai entrar com recurso contra a decisão. Além disso, a defesa aguarda o julgamento de um habeas corpus. Raimundo Nonato segue preso.

O anúncio da condenação foi recebido com lágrimas, orações e agradecimentos a Deus. Foto: captada
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