Apagões no Acre levam prejuízos e lotam hospitais devido calor: MP cobra explicações

Pronto-socorro do hospital de Brasiléia não teve maca e pacientes tiveram que tomar soro sentados – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima

O estado do Acre, juntamente com Rondônia, vem sendo alvos de constantes apagões de energia. Somente nesta semana, foram cerca de quatro com duração em média de três a quatros horas, deixando um rastro de prejuízos e muita dor de cabeça, literalmente.

A capital acreana, Rio Branco, e demais municípios que são abastecidos pela rede de energia vem pelo Mato Grosso e Rondônia, até chegar no Acre, amargaram longas horas sem energia em residências, estabelecimentos comerciais, além de bancos e caixa eletrônicos.

Por falta de maca, mãe teve que segurar seu filho em pé enquanto tomava soro – Foto: Alexandre Lima

Na fronteira do Acre, em Brasiléia e Epitaciolândia, além do incômodo da falta de energia durante toda a tarde de sexta-feira, dia 18, foi um dos dias mais quentes do ano, quando a temperatura passou dos 40 graus célsius, com sensação térmica acima dos 50.

Como foi relatado antes, criadores de frangos amargaram um prejuízo acima dos R$ 40 mil reais, mas que poderia passar dos 50, com o novo apagão desse domingo, dia 20, que durou algumas horas pela patê da manhã.

Com o calor, o sucateado hospital de Brasiléia, teve a sala do pronto-socorro lotada de crianças e idosos principalmente, atrás de atendimento ocasionados pelo calor. Maioria desidratadas, com dores de cabeça e vômitos.

Sem macas suficientes, muitos tiveram que ser medicados e tomaram soro sentados. Como senão bastasse, ainda tem os prejuízos por parte dos comerciantes que deixaram de vender devidos os clientes não terem como pagar, uma vez que a maioria usa cartão de crédito e de débito.

Durante a sexta-feira passada, devido o calor, algumas das escolas de Brasiléia e Epitaciolândia tiveram que dispensar os alunos mais cedo por não terem salas climatizadas.

Após uma semana de turbulências, o Ministério Público do Acre se manifestou cobrando explicações por parte da Eletrobrás/Acre. A distribuidora terá 10 dias para se manifestar após praticamente dar a mesma após os ocorridos.

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Alexandre Lima