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Apagão no Acre e Rondônia: Estados enfrentam colapso de energia em meio a onda de calor de quase 40°C

Nesta última Quinta feira, dia 22 de agosto de 2024, o estado do Acre e Rondônia vivenciou um apagão generalizado que afetou cerca de 1 milhão de pessoas em todas as cidades somente no Acre. O blecaute, que ocorreu em meio a uma das mais intensas ondas de calor do ano, com temperaturas próximas dos 40°C, expôs fragilidades críticas na infraestrutura elétrica da região, que já vinha sendo pressionada por picos de consumo energético.
O Acre está enfrentando uma combinação de fatores climáticos que intensificam a demanda por energia elétrica. A região, historicamente quente e úmida, está passando por um período de seca severa, com temperaturas muito acima da média. Esse cenário resulta em um aumento significativo no uso de aparelhos de ar-condicionado e ventiladores, pressionando o sistema elétrico estadual.
Além disso, a seca impacta diretamente na geração de energia hidroelétrica, que é a principal fonte de energia na região. Com os níveis dos reservatórios abaixo do esperado, a capacidade de geração diminui, tornando o sistema mais vulnerável a falhas e sobrecargas.
Segundo informações preliminares da Energisa, concessionária responsável pela distribuição de energia no estado, o apagão foi resultado de uma falha em cascata no sistema de transmissão. Acredita-se que a alta demanda energética, combinada com a instabilidade na rede de transmissão, tenha sobrecarregado os transformadores e linhas de transmissão, provocando a desconexão automática de diversas subestações.
Essa desconexão em cascata é um mecanismo de segurança projetado para evitar danos maiores à infraestrutura, mas que, infelizmente, pode resultar em um apagão generalizado. O restabelecimento do serviço exige uma reativação cuidadosa e coordenada de cada subestação, para evitar novas sobrecargas durante o processo.
O apagão teve consequências imediatas e significativas em várias esferas. Na saúde, hospitais e clínicas precisaram recorrer a geradores de emergência para manter o funcionamento dos equipamentos essenciais, como respiradores e incubadoras. No entanto, algumas unidades de saúde menores, que não dispõem de geradores, ficaram sem condições de atendimento adequado.
O setor comercial também foi fortemente impactado, especialmente estabelecimentos que dependem de sistemas de refrigeração para conservar alimentos e medicamentos. Além disso, houve relatos de dificuldades no abastecimento de água em diversas localidades, uma vez que muitos sistemas de bombeamento pararam de funcionar devido à falta de energia.
Os serviços de telecomunicações foram outro setor afetado, com muitas torres de celular fora de operação, dificultando a comunicação entre os moradores e os serviços de emergência. Essa falha evidenciou a necessidade de uma infraestrutura mais resiliente, capaz de suportar eventos climáticos extremos e garantir a continuidade dos serviços essenciais.
O governo estadual de Rondônia e do Acre, em conjunto com a Energisa, anunciou a criação de um comitê de crise para coordenar as ações de reparo e investigar as causas do apagão. Técnicos de outras regiões do país foram convocados para apoiar na reativação das subestações e na estabilização da rede elétrica.
Especialistas em energia alertam que o episódio reforça a urgência de investimentos na modernização da infraestrutura energética do Acre. A proposta inclui a diversificação das fontes de energia, como a ampliação da geração solar e eólica, que podem complementar a hidroeletricidade e reduzir a dependência de uma única fonte.
A longo prazo, a necessidade de fortalecer a resiliência da rede elétrica em face de eventos climáticos extremos é crucial. Isso inclui não apenas melhorias físicas nas linhas de transmissão e subestações, mas também a implementação de tecnologias avançadas de monitoramento e controle, que possam prever e mitigar falhas antes que elas provoquem colapsos generalizados.
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Sebrae promove evento para conectar artesãos acreanos à lojistas do Sudeste e Nordeste

Evento integra o Projeto Comprador e conta com apoio de parceiros
Nos dias 3 e 4 de novembro, o Sebrae realiza o encontro de negócios do Projeto Comprador, com foco em conectar talentos do Acre a novas oportunidades de mercado. O evento acontece no formato B2B (Business to Business) e conecta 14 lojistas do Sudeste e Nordeste diretamente aos artesãos acreanos.
O Projeto Comprador contou com uma fase anterior, de capacitação com duração de quatro meses, beneficiando mais de 100 artesãos de dez municípios acreanos, incluindo representantes das etnias indígenas Puyanawa, Shanenawa, Apuriã, Huni Kuin e Marubo.
De acordo com o analista do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, o projeto contou com uma metodologia específica desenvolvida para os artesãos. “As capacitações consistem na modelagem de negócios, gestão da produção, precificação e comercialização, preparando o artesão para fazer negócios com esses compradores”, explicou.

A líder indígena Eni Shanenawa destacou sua satisfação em participar da iniciativa para que as pessoas conheçam a ancestralidade do Povo Shanenawa. “Agradeço ao Sebrae por esse momento tão importante em que nós estamos aqui, como indígenas, para mostrar os nossos artesanatos. É de grande importância para nós que as pessoas levem nossos produtos para fora do estado, porque a sociedade vai ter esse conhecimento da importância do artesanato indígena e do artesanato acreano”, disse.
Pela primeira vez no Acre, a representante da Loja do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Adélia Borges, destacou as belezas da produção acreana. “Essa bioeconomia que a gente vê aqui é uma produção muito linda, cheia de significados culturais. Cada peça que vemos aqui é um trabalho enorme que o artesão faz. Nós somos uma loja em um museu importante e os produtos acreanos fazem um sucesso enorme, principalmente com os estrangeiros”, destacou.

O encontro conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (SETE), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a GolLog.
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Polícia Civil deflagra Operação “Desmonte 4” e prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta quinta-feira, 4, a Operação “Desmonte 4”, ação que reforça o combate ao avanço e à estruturação de organizações criminosas no estado. A ofensiva contou com apoio estratégico da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), além da parceria da Draco da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT).

Ao todo, 12 pessoas foram presas preventivamente, sendo 11 em Rio Branco-AC e uma em Várzea Grande-MT, esta última localizada com apoio das equipes especializadas mato-grossenses. As prisões atingem diretamente uma célula criminosa ligada à expansão territorial da facção criminosa.
Segundo as investigações, o grupo atuava na ampliação do domínio territorial, na realização de cadastros de novos integrantes, além de coordenar invasões em áreas da cidade e organizar a venda de drogas em pontos estratégicos de Rio Branco. As ações tinham como objetivo fortalecer a presença da facção e ampliar sua capacidade de atuação criminosa.
O delegado titular da Draco, Gustavo Henrique da Silva Neves, destacou que as prisões representam mais um importante passo na contenção do avanço da organização criminosa no estado. Segundo ele, o trabalho integrado entre as forças de segurança tem sido determinante para enfraquecer a atuação das facções.

Em coletiva de imprensa, o delegado Gustavo Neves destaca que a Operação Desmonte 4 representa mais um duro golpe contra o crime organizado no Acre. Foto: assessoria/ PCAC
“A Operação Desmonte 4 reflete o esforço contínuo das instituições de segurança pública em desarticular o crime organizado. O compartilhamento de informações e a atuação conjunta são fundamentais para impedir o avanço dessas organizações, que tentam expandir seu território e suas práticas ilícitas”, afirmou o delegado.
A Operação “Desmonte 4” integra as ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A rede reúne delegados titulares de unidades especializadas em combate ao crime organizado em todo o país, promovendo o trabalho conjunto, a troca de informações e o desenvolvimento de estratégias de inteligência.
A atuação da Renorcrim, por meio da Diop/Senasp, tem como principal objetivo fortalecer o enfrentamento nacional e duradouro ao crime organizado, garantindo respostas rápidas e integradas às ações das facções criminosas, que têm atuação interestadual.

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Americano recém-chegado ao Acre é brutalmente assaltado no Segundo Distrito de Rio Branco

Vítima foi atacada por quatro criminosos, teve documentos e dinheiro roubados e acabou gravemente ferida
Um cidadão norte-americano, identificado como Joseph Thomas Fratantoni, de 43 anos, foi vítima de um assalto seguido de agressão na noite desta quarta-feira (3), no bairro Cidade Nova, no Segundo Distrito de Rio Branco. O homem havia acabado de chegar ao Brasil no mesmo dia, entrando pela fronteira do Acre.
Segundo informações, Joseph foi surpreendido por quatro homens que levaram cerca de R$ 1 mil, além de seu celular e passaporte. Após o roubo, os criminosos passaram a espancá-lo com pedras, chutes e ripas, causando cortes profundos na cabeça e fortes dores na região das costas e costelas. Em seguida, fugiram.

Mesmo ferido, o estrangeiro conseguiu correr até um hotel próximo para pedir socorro. Funcionários acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que realizou os primeiros atendimentos e o encaminhou ao Pronto Socorro de Rio Branco. Ele está estável.
A Polícia Militar fez buscas na região, mas nenhum suspeito foi encontrado. O caso segue em investigação.





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