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Acre

“Ao rigor da lei, Indústria Peixes da Amazônia poderia ter sido fechada”, diz Superintendente do MAPA no Acre

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Jairo Carioca

“Ao rigor da lei, Indústria Peixes da Amazônia poderia ter sido fechada”, disse o Superintendente do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) no Acre, Luziel Carvalho. Ele aceitou gravar entrevista com a reportagem do ac24horas, após a repercussão dos fatos envolvendo a instituição, acusada de comercializar produtos fora dos padrões para consumo humano.

Luziel Carvalho

Em seu gabinete, na sede do MAPA, na Avenida AC 40, em Rio Branco, Carvalho abriu o sistema de fiscalização do órgão e mostrou os laudos que confirmam exames realizados na Industria Peixes da Amazôna, que identificam a presença de salmonella nos lotes de tambaqui, pintado e pirarucu, como a reportagem informou com exclusividade.

“O Ministério da Agricultura no Acre cumpre o seu papel institucional que é o de preservar pela qualidade dos produtos industrializados e a saúde humana. A Peixes da Amazônia apresentou um plano de ação ineficaz, tanto que novos exames detectaram a presença de salmonella, isso é um problema de gestão e não do Ministério”, acrescentou o superintendente.

No debate travado entre deputados de oposição e situação, na Assembleia Legislativa do Acre, o líder do governo, deputado Daniel Zen, tentou desqualificar as informações levando a denúncia séria para o campo político. O parlamentar foi desmentido pelo colega de partido, deputado Lourival Marques (PT), que confirmou os fatos envolvendo a indústria de peixes.

“O deputado Lourival Marques tomou café aqui no Ministério, eu fiz questão de levá-lo para receber as informações do setor de fiscalização que explicou detalhadamente, o medida cautelar tomada por essa instituição, esclarecendo que para não ir de encontro a política de desenvolvimento do estado, amenizamos a cautela. O que não podemos é fechar os olhos para um caso grave como este”, comentou Carvalho.

O Superintendente voltou a esclarecer que a indústria pode comprar o produto e produzir, mas a comercialização está sujeita a fiscalização e realização de exames fora do estado. “Se a Peixes da Amazônia vai normalizar ou não essa situação, isso depende somente da sua gestão”, concluiu o superintendente.

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Acre

Cheia do Rio Acre já deixa 34 famílias abrigadas em Rio Branco, aponta boletim da Prefeitura

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As fortes chuvas registradas em Rio Branco e a elevação do nível do Rio Acre continuam impactando diretamente a população da capital. De acordo com boletim oficial divulgado às 7h deste domingo (28), o número de famílias abrigadas chegou a 34, totalizando 115 pessoas acolhidas em abrigos oficiais.

Os dados constam no Boletim dos Abrigados, divulgado pela Prefeitura de Rio Branco por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, dentro das ações coordenadas pelas áreas de Produção, Tecnologia, Emprego e Dignidade. O levantamento reflete o aumento da demanda por acolhimento após as chuvas intensas que agravaram o cenário de cheia na capital.

Desde a noite de sexta-feira (27), a cidade enfrenta um período crítico, marcado por alagamentos, transbordamentos de igarapés e avanço das águas do Rio Acre, o que forçou a retirada de famílias de áreas consideradas de risco. Com o transbordamento do rio, a procura por abrigos aumentou, levando o poder público a reforçar a estrutura de acolhimento emergencial.

As equipes da assistência social seguem atuando no atendimento às famílias afetadas, realizando o cadastramento dos abrigados e garantindo suporte básico às pessoas acolhidas. O boletim divulgado na manhã deste domingo consolida os números atualizados até as 7h.

A situação segue sendo monitorada pelos órgãos municipais, que mantêm estado de atenção diante da possibilidade de novos impactos, caso o nível do rio permaneça elevado ou ocorram novas chuvas nas próximas horas.

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Acre

VÍDEO: Rio Acre entra em vazante em Brasiléia após atingir pico de 8,80 metros, informa Defesa Civil

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O coordenador da Defesa Civil na região de fronteira, major Sandro Cordeiro, informou neste domingo (28) que o nível do Rio Acre em Brasiléia já apresenta processo de vazante, após ter atingido o pico nas últimas horas.

De acordo com o major, a última medição registrada na régua linimétrica aponta que o rio está com 8,50 metros. “Por volta das 23h de ontem, o nível chegou ao ápice de 8,80 metros. Durante a madrugada, já observamos uma vazante de aproximadamente 30 centímetros”, explicou.

Segundo Cordeiro, a redução do nível das águas também já é observada em outras regiões monitoradas. “Tanto na Aldeia dos Patos quanto em Assis Brasil o rio também entrou em processo de vazante”, destacou.

Apesar do cenário mais favorável, a Defesa Civil segue em estado de atenção. O coordenador reforçou que o monitoramento continua sendo feito de forma permanente por meio da sala de situação. “Seguiremos atentos e, caso haja qualquer alteração no nível do rio, voltaremos a divulgar novos boletins oficiais”, concluiu.

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Prefeitura divulga boletim com 34 famílias abrigadas e 115 pessoas em situação de abrigo

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O nível do Rio Acre chegou a 14,86 metros na medição realizada às 5h21 deste domingo, 28, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco nas primeiras horas do dia. O patamar permanece acima da cota de transbordamento, que é de 14,00 metros, mantendo o risco de alagamentos em diversos pontos da capital.

Diante do avanço das águas, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) divulgou o boletim atualizado sobre a situação dos abrigos. Até o momento, 34 famílias foram acolhidas pelo município, totalizando 115 pessoas em situação de abrigo

Ainda segundo a Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registrados 7 milímetros de chuva em Rio Branco, fator que contribui para a continuidade da elevação do nível do manancial.

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