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Ano Judiciário 2017 é aberto em Sessão Solene no Tribunal de Justiça do Acre

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Trata-se de uma das atividades mais importantes do TJAC, porque marca o início do Calendário Judicial para este novo ano.

O Ano Judiciário de 2017 foi aberto nesta quarta-feira (1º), em Sessão Solene no Tribunal Pleno, conduzida pela presidente da Corte, desembargadora Cezarinete Angelim. Autoridades e representantes dos três Poderes participaram da solenidade, que foi iniciada com a execução do Hino Nacional brasileiro, executado pela banda da Polícia Militar do Acre.

Compuseram a mesa de honra, juntamente com os membros da Corte de Justiça Acreana;, a procuradora geral do Estado, Lídia Soares, representando o governador do Estado; o presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), juiz de Direito Giordane Dourado; o secretário geral da OAB-Seccional Acre, Cássio Tavares;  e o representante do Ministério Público Estadual, procurador de Justiça Sammy Barbosa.

A fala inicial foi da desembargadora-presidente Cezarinete Angelim, que declarou a abertura dos trabalhos, cujo evento foi prestigiado por considerável número de autoridades de diversas instituições, magistrados, servidores, diretores, gerentes, assessores e secretários da Instituição.

Também presentes ao ato, o procurador geral do Município, Pascal Kalil, representando o prefeito Municipal de Rio Branco; a defensora pública Aryne Cunha, representando a Defensoria Pública do Estado; e a corregedora Sárvia Silvana, representando a Procuradoria Geral do Estado.

Homenagens

Na sequência, a presidente procedeu com a entrega da Medalha do Pacificador, honraria instituída pela atual gestão para premiar empresas, magistrados e servidores que mais efetivaram acordos nos mutirões de conciliação realizados pelo Poder Judiciário Acreano. No ato foram homenageados os juízes de Direito Edinaldo Muniz e Marlon Machado; os servidores Ismael Lima e Júlio de Souza; e o diretor-presidente da Eletrobrás-Acre, Ricardo Xavier.

Na ocasião, também foram agraciados os Juízes em Foco, pelo trabalho voluntariado desenvolvido em prol do Tribunal de Justiça do Acre no Biênio 2015/2017. Receberam a placa de homenagem das mãos da desembargadora Cezarinete Angelim, os juízes de Direito Cloves Augusto; Olívia Maria; Mirla Regina; Maha Manasfi; Leandro Gross; Alesson Braz e Marlon Machado; ausentes, mas também constante da lista de homenageados, os juízes Luana Campos e Hugo Torquato.

Na terceira parte das homenagens foram lembrados os serventuários que figuraram no Projeto Servidor em Foco, cujo objetivo é valorizar os serventuários da Justiça, destacando a sua história de vida no Judiciário, todos com vasto assento funcional e relevantes serviços prestados à Instituição.

Foram homenageados durante a Sessão, os servidores Ana Felisberto (20 anos); Edson Rufino (20 anos); Emerson Cavalcante (19 anos); Estênio Martins (22 anos); Florisvaldo Figueiredo (30 anos); Carlos Vasconcelos (24 anos); Francisco Satilho (24 anos); Giuliana Evangelista (23 anos); Inês Lima (29 anos); Iris Acácio (20 anos); Jairo Laurênio (22 anos); Juceir Rocha (12 anos); Lina Grasiela (20 anos); Lucas Félix (10 anos); Marcos Alexandre (7 anos); Aparecida Bardales (29 anos); Socorro Carneiro (20 anos); Lúcia Gomes (31 anos); e Normando de Magalhães (19 anos); Raimundo José (30 anos); Raimundo Nonato; Rosângela Raulino; Silvana Szilagyi; Valdelon Lima e Victor Minikoski (11 anos).

Em relação a todos eles, foram destacados “o elevado espírito de responsabilidade no cumprimento do dever, empenho, dedicação, e eficiência voltados ao engrandecimento do Poder Judiciário Acreano

Um vídeo institucional que fora exibido, produzido pela Diretoria de Informação Institucional (Diins) do Tribunal, trouxe as principais ações desenvolvidas no primeiro ano de gestão.

Pronunciamentos

Ao agradecer a Deus por tê-la conduzido até aqui, aos demais membros da Corte pelo apoio e confiança, e aos presentes por abrilhantar a solenidade, a desembargadora-presidente Cezarinete Angelim fez uma fala voltada àqueles que lhe ajudaram a construir a sua gestão. “Gostaria de destacar aqui, com letras de outro o apoio que recebi dos demais membros da Corte, dos magistrados e servidores que se doaram em prol do bem comum e da coletividade”, destacou.

“Independente de papéis, o Poder Judiciário lida com pessoas. Além da responsabilidade socioambiental, nós temos ciência de defender as garantias constitucionais relativas à pessoa humana, fizemos isso não nossa gestão, e acreditamos estarmos no caminho certo”, disse.

A presidente do TJAC encerrou a sua fala, citando uma frase que se tornou lema de uma das principais metas da sua gestão, a conciliação. “Não existe caminho para a paz, a paz é o caminho”.

“Esta Sessão Solene é digna dos mais elevados elogios e do reconhecimento de todos nós. Representa também o fortalecimento das instituições”, disse Giordane Dourado, presidente da Asmac, o qual parabenizou a atual Administração do Tribunal “pelos grandes feitos alcançados durante os dois anos de gestão.

O secretário geral da OAB-Seccional Acre, Cássio Tavares, disse estar “muito feliz” por participar do evento. O advogado teceu congratulações à presidente do TJAC que, segundo ele, “conseguiu colocar em prática a Justiça Social, aproximando o Poder Judiciário da comunidade, não se limitando à atividade fim, que é o julgamento de processos”.

O procurador de Justiça, Sammy Barbosa, saudou a Administração do TJAC e classificou o ato da atual gestão em homenagear as pessoas que investem em conciliação como “de extrema grandeza”. Concluiu, acrescentando que a melhor promessa que as instituições podiam fazer para o ano que se inicia era de cumprir bem as suas missões e deveres constitucionais.

Os acordes do violino também brindaram os espectadores com a Sonata Noturna, música clássica do gênio austríaco Mozart.

O Hino Acreano marcou o encerramento da atividade solene, assinalada ainda pela entrega das rosas brancas e pelos fotos oficiais que registraram a data histórica.

Finda a Sessão Solene, os presentes foram convidados ao espaço anexo ao auditório do Tribunal Pleno para prestigiar uma apresentação do Coral do Poder Judiciário, seguida de coquetel.

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Sebrae e Funtac promovem 3º Encontro da Rede de Sementes do Acre

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Evento acontece nos dias 8 e 9 de dezembro, no Sesc Cruzeiro do Sul

Nos dias 8 e 9 de dezembro, o Sebrae e a Funtac realizam o 3º Encontro da Rede de Sementes do Acre, em Cruzeiro do Sul. O evento objetiva a promoção do conhecimento, inovações, tecnologias e mercado, voltados para a bioeconomia de sementes florestais no Acre.

O evento acontecerá no Hotel Sesc de Cruzeiro do Sul e a programação inclui palestras e minicursos, com temas como: Restauração florestal no Acre; Coleta e comercialização de sementes nativas; e Armazenamento de sementes florestais da Amazônia.

“Este encontro é um espaço estratégico para fortalecer a bioeconomia no Acre, promover a troca de conhecimentos e ampliar as oportunidades de mercado para o público que atua neste segmento”, destacou o gestor de bioeconomia do Sebrae, Francinei Santos, ministrará a palestra “Estratégias de mercado na Rede de Sementes”, no dia 8.

Criada em 2023, a Rede de Sementes do Acre atua na estruturação da cadeia produtiva de sementes florestais nativas, com foco na restauração de ecossistemas, na conservação de espécies ameaçadas e no fortalecimento da comercialização sustentável, em parceria com instituições públicas, privadas e a sociedade civil.

A edição do Encontro em Rio Branco acontecerá nos dias 11 e 12 de dezembro. O evento conta com apoio do Ministério do Meio Ambiente, por meio do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, Banco Mundial, GEF, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), Conservação Internacional Brasil, FGV Europe e Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

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Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira

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De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada 

Saimo Martins 

A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.

A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.

Déficit de servidores e violações de direitos básicos

De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.

Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.

Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação

O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).

O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.

Decisão determina ações imediatas

Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.

Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.

O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.

A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.

O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.

“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.

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Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU

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Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada 

O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.

O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.

Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.

Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.

A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada 

O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.

O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.

Distribuição por pasta ministerial
  • Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
  • Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
  • Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
  • DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
  • Integração Regional: 11 obras
  • Esporte: 9 obras
Impactos diretos
  • Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
  • Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
  • Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
  • Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
  • Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros

Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.

As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.

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