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Alexandre de Moraes suspende nomeação de Ramagem para a PF

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O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes decidiu suspender a nomeação de Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal.

Por Daniela Lima, CNN

Moraes é o relator de ação protocolada pelo PDT. O partido questionou a nomeação feita pelo presidente Jair Bolsonaro na esteira de uma série de acusações do ex-juiz Sergio Moro de tentativas de interferência política na Polícia Federal.

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Na decisão, o ministro relata acusações feitas por Moro e trocas de mensagens entre o ex-juiz e o presidente da República que indicam um embate em torno do comando da Polícia Federal. 

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Ele ainda relata mensagens enviadas pela deputada Carla Zambelli, aliada de Bolsonaro, na qual ela sugere a Moro que aceite a troca na PF de olho em uma vaga no Supremo.

Moraes lembra que o episódio tornou-se alvo de inquérito na corte e conclui: “Tais acontecimentos, juntamente com o fato de a Polícia Federal não ser órgão de inteligência da Presidência da República, mas sim exercer, nos termos do artigo 144, §1º, VI da Constituição Federal, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União, inclusive em diversas investigações sigilosas, demonstram, em sede de cognição inicial, estarem presentes os requisitos necessários para a concessão da medida liminar pleiteada”.

A posse do novo diretor-geral da Polícia Federal estava agendada para esta quarta-feira, às 15h.

Moraes determinou que a Advocacia-Geral da União seja comunicada de imediato, inclusive por WhatsApp de sua decisão, e determinou que a Procuradoria-Geral da República seja ouvida.

Alexandre Ramagem durante solenidade em que foi empossado na direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Foto: Valter Campanato – 11.jul.2019/ ABr

Oposição celebra suspensão de indicação de Ramagem; aliados vêem interferência

A suspensão da nomeação do delegado Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, foi comemorada por políticos da oposição. Já a base aliada do Palácio do Planalto alegaram que a decisão é um a interferência do Judiciário.

A ação foi proposta pelo PDT. O partido questionou a nomeação feita pelo presidente Jair Bolsonaro na esteira de uma série de acusações do ex-juiz Sergio Moro de tentativas de interferência política na Polícia Federal.

“Ficou evidente que não havia a intenção de dar uma melhor prática de gestão, mas acima de tudo colocar alguém da confiança e da proximidade de sua família e de seus aliados para tentar bloquear as investigações que já estão num estágio bastante avançado. Por isso, essa liminar é uma vitória da sensatez e mostra que o País não vai aceitar mais abusos por parte de quem quer que seja”, disse o André Figueiredo (PDT-CE), líder da oposição na Câmara dos Deputados.

“O STF confirmou o que pedíamos. O Presidente da República não está acima das leis e dos princípios constitucionais. A Polícia Federal é uma instituição do Estado brasileiro, e não a serviço de um governo e de uma família”, afirmou Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Senado.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) definiu a decisão como “vitória da democracia e da oposição”. “Queremos uma PF que cumpra as leis e a Constituição e não uma polícia política submissa aos desmandos de um presidente miliciano!”, escreveu em sua conta no Twitter.

“STF impõe limites à atuação do PR. Bolsonaro não pode tudo! Não pode nomear amigo da família pra abafar investigação
contra filhos”, escreveu a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), que já foi líder do governo. “PF não é Gestapo de Bolsonaro. Nomear amiguinhos é CRIME!”, acrescentou, em referência à polícia política do regime nazista.

“Ele [Moraes] acatou ação que aponta as agressões aos princípios constitucionais da impessoalidade, moralidade e do interesse público, quando fica claro que Bolsonaro quer controlar a PF”, comentou o deputado Enio Verri (PT-PR).

O deputado Paulo Rocha (PT-PA) chamou a atenção paras as investigações ligadas ao vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), apontado como responsável por uma rede de disseminação de fake news e mensagens difamatórias contra adversários políticos.

“O clã do presidente está cada vez mais encurralado. O uso de robôs para ofender instituições e adversários pelo gabinete do ódio parece cada vez mais com os dias contados”, escreveu o parlamentar.

O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) afirmou que “Bolsonaro não é a Constituição. O chefe da Polícia Federal não é assessor do presidente. A PF não está a serviço da família presidencial. E nenhum criminoso está acima da lei, não importa de quem eles sejam filhos.”

Kim Kataguiri (DEM-SP) lembrou o episódio em que o ministro Gilmar Mendes suspendeu a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil às vésperas da abertura do processo de impeachment pela Câmara dos Deputados.

“Assim como em 2016 o STF teve que ser firme para impedir a nomeação de Lula para a Casa Civil, agora eles também o são ao impedir a nomeação de Ramagem na PF. Fato é que em ambos os casos existe um claro desvio de função na nomeação feita tanto por Dilma quanto por Bolsonaro”, escreveu.

“A indicação do amigo do Carluxo é um escândalo. Bolsonaro busca transformar a PF na sua própria Gestapo. Ramagem foi colocado como peão de defesa de criminosos. Sua indicação em si já é uma afronta!”, afirmou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) afirmou que “temos que utilizar todos os instrumentos disponíveis para frear o fascismo”. Entretanto, fez uma ponderação: “Só acho importante que não nos esqueçamos que o super fortalecimento do judiciário foi também um dos elementos que nos trouxe ao estágio atual”.

Orlando Silva (PCdoB-SP) foi na mesma linha de seu colega. “Não comemoro a judicialização da política. Em boa parte, foi o excesso de poder cedido ao Judiciário que nos rendeu o lavajatismo e o bolsonarismo. Mas barrar a nomeação na PF foi correto. Bolsonaro quer transformá-la em polícia política para proteger os seus e perseguir outros”, disse no Twitter.

“Interferência”

Do lado governista, os parlamentares apontaram “interferência” do STF no Poder Executivo. apontou que “Nunca se viu tanta interferência em um governo em uma democracia”, disse a deputada Bia Kicis (PSL-DF). “Acho que esperam que ele nomeie um amigo do @MarceloFreixo, aí pode”, ironizou.

“Interferência de um poder no outro não é saudável para a democracia e deveria ser a exceção das exceções. Esperamos que o Plenário reveja a decisão”, escreveu Major Vitor Hugo.

A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes. “A justificativa para barrar a indicação do Ramagem, é ABSURDA. O próprio Moro disse que o Ramagem era um bom nome, respeitado”, disse, ao responder um seguidor que cobrava coerência citando as decisões que impediram a posse de Lula no governo Dilma e de Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson, no governo Temer.

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Quem é a modelo argentina de 60 anos que venceu o Miss Buenos Aires

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A senhora de 60 anos diz que segue uma dieta alimentar saudável.

Para além da representatividade, a beleza de Alejandra Rodriguez é algo que chama bastante a atenção.

Por N. McEntyre

Uma advogada argentino de 60 anos está chamando a atenção e está um passo mais perto de fazer história com a esperança de se tornar o concorrente mais velho do Miss Universo.

Alejandra Rodriquez foi coroada Miss Universo Buenos Aires na última quarta-feira (24), pelo direito de representar a província na competição nacional de maio.

Ale Rodriquez acreditava que ela já havia saído do concurso de beleza mundial há muito tempo, mas seus pensamentos mudaram quando as regras mudaram.

No seu início, em 1952, as idades dos concorrentes do Miss Universo eram obrigadas a estar na faixa estrita de 18 a 28 anos e ser solteiras e sem filhos.

Mas o concurso decidiu no ano passado que mulheres entre 18 e 73 anos podiam competir independentemente de qualquer outro fator.

Alejandra Rodriquez foi recentemente coroada Miss Universo Buenos Aires e se qualificou para competir pelo Miss Argentina em maio, Miss Universo Argentina / Instagram

O aumento do requisito de idade superior foi anunciado em setembro passado e será implementado pela primeira vez para a competição de 2024.

Gabriel é atualmente o concorrente mais velho a conquistar o título de Miss Universo, vencendo a competição aos 28 anos em 2022.

A recém-coroada Miss Buenos Aires tornou-se jornalista após terminar o ensino médio antes de estudar direito e se tornar consultora jurídica de um hospital, disse ela à rede de televisão argentina El Trece.

Ale Rodriquez acreditava que ela já havia saído do concurso de beleza mundial há muito tempo, mas seus pensamentos mudaram quando as regras mudaram. Miss Universo Argentina / Instagram

Ale Rodriquez, cuja aparência ainda chama a atenção, credita seu estilo de vida à sua aparência, dizendo que ela mantém sua dieta e permanece ativa.

“O básico é ter uma vida saudável, se alimentar bem, fazer atividade física”, disse ela ao outlet. “Cuidados normais, nada muito extraordinário e um pouco de genética.”

A senhora de 60 anos diz que segue uma dieta alimentar saudável.

“O que procuro fazer é jejum intermitente, acho que ajuda bastante. Aí procuro comer alimentos orgânicos, muita fruta, bastante verdura e uso bons cremes.”

Ale Rodriquez diz que faz exercícios três vezes por semana, principalmente caminhada e corrida: “Não sou radical.

A vitória de Ale Rodriquez no concurso Miss Buenos Aires veio de um grupo de 35 competidoras de várias idades.

“Éramos 35 participantes de todas as idades, dos 18 aos 73 anos era o mais velho. Não havia categoria de idade”, disse Rodriguez.

 

A recém-coroada Miss Buenos Aires está feliz por competir e orgulhosa de ser um dos rostos dos concursos de beleza modernos. Ale Rodríguez / Instagram

Rodriquez, cuja aparência ainda chama a atenção, credita seu estilo de vida à sua aparência, dizendo que ela mantém sua dieta e permanece ativa. Ale Rodríguez / Instagram

A recém-coroada Miss Buenos Aires está feliz por competir e orgulhosa de ser um dos rostos dos concursos de beleza modernos.

Seus olhos agora estão voltados para o concurso Miss Argentina, que começa em 25 de maio em Buenos Aires.

“Estou emocionado por representar este novo paradigma nos concursos de beleza porque estamos inaugurando uma nova etapa em que as mulheres não são apenas beleza física, mas outro conjunto de valores. Sou o primeiro desta geração a começar com isso”, disse Ale Rodriguez.

A senhora de 60 anos diz que segue uma dieta alimentar saudável. Ale Rodríguez / Instagram

O concurso Miss Universo está agendado para 28 de setembro de 2024.

A vitória de Rodriquez no concurso Miss Buenos Aires veio de um grupo de 35 competidoras de várias idades. Ale Rodríguez / Instagram

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Cantora Ludmilla pode ser investigada por racismo religioso após show nos EUA

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Cada imagem durava menos de um segundo na tela -uma delas gerou polêmica e fez a cantora ser acusada de intolerância religiosa.

By Redação.BP

O deputado estadual Átila Nunes (PSD-RJ) entrou com uma representação no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro contra a cantora Ludmilla. Ele pede que seja instaurado procedimento administrativo para apurar crime de racismo religioso, envolvendo crenças de matriz africana, como candomblé e umbanda.

O parlamentar ainda entrou com representação na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância do Estado do Rio de Janeiro, também denunciando racismo religioso. Durante o show da artista no festival Coachella, nos Estados Unidos, foi exibida no telão do palco uma série de imagens retratando a periferia do Rio de Janeiro. Cada imagem durava menos de um segundo na tela – uma delas gerou polêmica e fez a cantora ser acusada de intolerância religiosa.

Pelo X (antigo Twitter), Ludmilla se defendeu e negou que tenha atacado qualquer religião.

Trata-se da imagem de um cartaz com a frase “só Jesus expulsa o Tranca Rua das pessoas”. A equipe alegou descontextualização de um material feito para denunciar mazelas sociais. Nas religiões de matriz africana, Tranca Rua é o nome de um Exu, e pode aparecer acompanhado de complementos, como Imbaré, das Almas e da Estrada, que representam segmentos diferentes de atuação das entidades. No documento, o deputado afirma que, para muitas pessoas, os Tranca Rua “são entidades dignas de respeito e devoção” e que a cantora propaga “para milhões de espectadores que estas entidades são sinônimo de condutas malignas”.

“É óbvio que isso reforça a intolerância religiosa. Isso é crime, isso é vilipêndio religioso”, afirmou o parlamentar em vídeo postado nas redes sociais. “Dependendo da gravidade, Ludmilla, você pode vir a responder pelo crime de intolerância religiosa porque você divulgou uma imagem ofendendo uma outra religião. Queira ou não queira, você foi o veículo disso.”

Posição da cantora

Pelo X (antigo Twitter), Ludmilla se defendeu e negou que tenha atacado qualquer religião. “Quando eu disse que vocês teriam que se esforçar para falar mal de mim, eu não achei que iriam tão longe”, começou. “Tiraram do contexto uma das imagens do vídeo do telão do show Rainha da Favela, que traz diversos registros de espaços e realidades que eu cresci e vivi por muitos anos, querendo reescrever o significado dele, e me colocando em uma posição que é completamente contrária à minha”, emendou.

Em outro trecho do desabafo, Ludmilla pede que parem de fazer críticas infundadas. “Não me coloquem nesse lugar, vocês sabem quem eu sou e de onde eu vim. Não tentem limitar para onde eu vou. Respeito todas as pessoas como elas são, independentemente de qualquer fé, raça, gênero, sexualidade ou qualquer particularidade que as façam únicas.”

Fonte: EM.

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Presidente Joe Biden sanciona lei que pode proibir TikTok nos EUA

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”Fiquem tranquilos, não vamos a lugar algum. Os fatos e a Constituição estão do nosso lado”.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou na última quarta-feira uma lei que impõe uma proibição ao TikTok nos Estados Unidos se a empresa chinesa ByteDance, que é dona do aplicativo, não remover a popular plataforma de vídeos curtos nos próximos nove meses a um ano.

A plataforma de mídia social ganhou significativa popularidade entre os jovens americanos de esquerda, um grupo demográfico crítico para Biden durante as eleições de novembro contra o ex-presidente Donald Trump. Após a sanção de Biden, o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, expressou a esperança da empresa em vencer um desafio judicial contra a legislação.

Em um vídeo postado momentos depois que Biden assinou a lei, ele afirmou: “Fiquem tranquilos, não vamos a lugar algum. Os fatos e a Constituição estão do nosso lado, e esperamos prevalecer novamente”.

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