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Acre

Alan Rick protocola pedido para que MPF fiscalize recursos de obras hospitalares no AC

Deputado federal questiona falta de cuidados do governo do Estado com recursos da Caixa destinados às obras da saúde pública

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O deputado federal Alan Rick (DEM), em reunião na tarde desta quinta-feira (21) com o Procurador-Chefe do Ministério Público Federal (MPF), protocolou um pedido ligado aos repasses federais que seriam usados em obras públicas no Acre.

O ofício, assinado pelo deputado do DEM, destaca as situações referentes aos contratos de repasse N° 839302/2016, N° 839285/2016 e N° 836579/2016 – sendo os dois primeiros ligados ao valor de R$ 4 milhões para a reforma do Hospital João Câncio Fernandes e ampliação de Unidade de Atenção Especializada em Saúde, em Sena Madureira; e R$ 2,5 milhões para reforma e ampliaçãode Unidade de Atenção Especializada na cidade de Acrelândia.

Alan Rick e Ricardo Lagos/Foto: ContilNet

O deputado, acompanhado de sua equipe parlamentar, destacou durante encontro com Ricardo Lagos, Procurador-Chefe do MPF, que a liberação dos recursos foi feita ainda em 2016 (setembro de 2016 para os recursos de Acrelândia e dezembro de 2016 para os recursos de Sena Madureira), sendo que os atrasos no cumprimento dos prazos são de responsabilidade do governo do Estado.

No ofício, fica destacado pelo deputado que “o Governo do Estado não tem cumprido os prazos estabelecidos (…), haja vista que os empenhos das referidas propostas ocorreram em setembro de 2016 e dezembro de 2016”, além de evidenciar as datas estabelecidas para a realização das licitações: fevereiro de 2017 e novembro de 2017.

Reunião aconteceu nesta quinta-feira/Foto: ContilNet

“(…) Requeremos do Ministério Público Federal no Estado do Acre o acompanhamento deste processo junto ao Governo do Estado, à Caixa Econômica Federal, e ao Ministério da Saúde, com vistas à devida execução do convênio para o atendimento do interesse público, evitando assim a perda dos recursos já empenhados”, finaliza o pedido do documento.

HOSPITAIS NÃO SÃO PRIORIDADE

Além da possível perda de R$ 6,5 milhões em recursos para a saúde pública, o Governo do Estado recentemente perdeu recursos para a reforma da Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON), em Rio Branco, e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruzeiro do Sul.

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Acre

Hemoacre suspende atendimento para manutenção nesta segunda

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Nesta segunda-feira, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) não terá atendimento ao público. A suspensão ocorre em razão da realização de serviços de dedetização e manutenção elétrica na unidade.

De acordo com o Hemoacre, as intervenções fazem parte do cronograma de manutenção preventiva e têm como objetivo garantir a segurança, as condições sanitárias e a qualidade dos serviços prestados à população.

O atendimento será retomado normalmente na terça-feira, com funcionamento no horário habitual, das 7h às 18h.

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Acre

TCE-AC estabelece novas regras para execução de emendas parlamentares a partir de 2026

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Resolução amplia exigências de transparência, rastreabilidade e controle social sobre o uso de recursos públicos

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) publicou novas diretrizes que passam a disciplinar a execução das emendas parlamentares estaduais e municipais, com foco no fortalecimento da transparência, da rastreabilidade e do controle social sobre a aplicação dos recursos públicos. As medidas entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026 e foram comunicadas oficialmente ao Governo do Estado e às prefeituras por meio do Ofício Circular nº 53/2025, assinado pela presidente da Corte, conselheira Dulcinéa Benício.

As normas estão previstas na Resolução TCE/AC nº 133/2025, publicada no Diário Eletrônico de Contas em dezembro, e tratam da fiscalização e do acompanhamento da execução das emendas parlamentares. O texto está alinhado à Constituição Federal, às decisões do Supremo Tribunal Federal — com destaque para a ADPF 854 — e às orientações dos órgãos nacionais de controle.

De acordo com o TCE-AC, a partir de 2026 a execução orçamentária e financeira das emendas ficará condicionada ao cumprimento integral das exigências de transparência e rastreabilidade. Entre os principais pontos está a obrigatoriedade de ampla divulgação, em meio digital e de acesso público, de informações detalhadas sobre as emendas, incluindo autoria, valores, objeto, beneficiários, local de aplicação, cronograma e estágio de execução.

A Resolução também determina a identificação e o rastreamento das despesas desde a origem da emenda até o beneficiário final, o uso de sistemas orçamentários e financeiros que permitam o acompanhamento completo da execução, a adoção de conta bancária específica para a movimentação dos recursos, quando aplicável, e a integração dos sistemas locais com plataformas federais e estaduais. Além disso, todos os documentos relacionados à execução — como empenhos, liquidações, pagamentos, contratos e notas fiscais — deverão ser disponibilizados em transparência ativa.

O Tribunal orienta ainda que estados e municípios promovam, ainda em 2025, as adequações necessárias em seus sistemas e rotinas administrativas para garantir o cumprimento das novas exigências no ano seguinte. Algumas medidas deverão ser adotadas de forma imediata, como condição provisória para a execução das emendas a partir de janeiro de 2026.

Outro ponto destacado é que, no prazo máximo de seis meses após a publicação da Resolução, todas as medidas voltadas à transparência e à rastreabilidade deverão estar completamente implementadas. O TCE-AC poderá solicitar aos gestores a apresentação de um plano de ação com diagnóstico da situação atual, cronograma de execução, responsáveis pelas providências e estratégias de integração dos sistemas.

O Tribunal alerta que o descumprimento das regras poderá resultar na aplicação das sanções previstas na legislação vigente, sem prejuízo de outras medidas de controle. Com a iniciativa, o TCE-AC reforça o compromisso com a boa governança, a correta aplicação dos recursos públicos e o fortalecimento da confiança da sociedade na gestão orçamentária.

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Feijó decreta recesso administrativo de final de ano

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A Prefeitura de Feijó publicou o Decreto nº 257, de 11 de dezembro de 2025, que estabelece o recesso administrativo de final de ano no âmbito da Administração Pública Municipal. A medida tem como objetivo organizar o funcionamento dos órgãos municipais durante o período festivo, garantindo o planejamento interno e a continuidade dos serviços essenciais. O documento foi publicado na edição do Diário Oficial nesta segunda-feira, 15.

De acordo com o decreto, o recesso seguirá o seguinte calendário: 24 de dezembro, ponto facultativo; 25 de dezembro, feriado nacional de Natal; 26 de dezembro (sexta-feira), ponto facultativo; 29 e 30 de dezembro, ponto facultativo; 31 de dezembro, ponto facultativo; 1º de janeiro, feriado nacional de Confraternização Universal; e 2 de janeiro (sexta-feira), ponto facultativo. Nos dias 27 e 28 de dezembro, assim como 3 e 4 de janeiro, por se tratarem de sábado e domingo, não haverá expediente administrativo. O retorno das atividades normais está previsto para o dia 5 de janeiro de 2026.

O decreto ressalta que, durante o período de recesso, não haverá paralisação dos serviços essenciais, que deverão funcionar normalmente conforme escalas definidas pelos respectivos secretários municipais.

Ainda conforme o documento, as secretarias municipais deverão organizar escalas de trabalho para assegurar o atendimento mínimo necessário e evitar prejuízos ao andamento dos processos administrativos.

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