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Brasil

Agendão GPS: rock, samba e festas juninas são opções para o fim de semana

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Agendão GPS: rock, samba e festas juninas são opções para o fim de semana
Yumi Kuwano

Agendão GPS: rock, samba e festas juninas são opções para o fim de semana

No fim de semana em que é comemorado São João , opções de arraiás na cidade não faltam, mas tem muito mais. Nesta edição, o Agendão do GPS|Brasília preparou uma lista especial dos principais eventos da cidade, que inclui shows de atrações que vão do samba ao hip-hop, além de peças de teatro .

Funn Festival

O maior festival de inverno do Brasil, o Funn Festival, promete um final de semana de muita música e animação. Na sexta-feira (21), o evento recebe Fundo de Quintal, Roupa Nova e Paulo Ricardo. Já no sábado (22), é a vez de Filipe Ret, Caio Luccas e MC Maneirinho agitarem o público. O festival acontece no Estacionamento 9 do Parque da Cidade, proporcionando uma experiência única em um ambiente descontraído e acolhedor.

Serviço:

Funn Festival
Datas: 21 e 22 de junho
Local: Estacionamento 9, Parque da Cidade
Ingressos: site oficial do evento

Arraiá do Zecão: Sexta Gode na Arena BRB

A Arena BRB recebe mais uma edição do Arraiá do Zecão nesta sexta-feira, 21, a partir das 21h. Com uma decoração típica de festa junina, o evento contará com shows do grupo Doze por Oito, do cantor Guterres e dos DJs Caio Hot, Sidhvrta, Argon e Daniel Futuro. Além das atrações musicais, o público poderá se divertir com touro mecânico, barraca do beijo e comidas típicas.

Serviço:

Arraiá do Zecão
Data: 21 de junho
Horário: a partir das 21h
Local: Arena BRB, Estádio Nacional Mané Garrincha – Portão K
Ingressos: Sympla
Reservas e Informações: (61)99925-1326

Divã da Carmela

A jornalista-artista Carmela retorna aos palcos com o espetáculo “Divã da Carmela” nos dias 22 e 23 de junho, às 19h, no Teatro Sesc 504 Sul. A peça inovadora garante entrada gratuita para moradores da periferia do DF e cobra R$40 para residentes do Plano Piloto e áreas nobres. A produção promete novas surpresas e uma dose extra de tempero em sua narrativa.

Serviço:

Divã da Carmela
Datas: 22 e 23 de junho
Horário: 19h
Local: Teatro Sesc 504 Sul
Ingressos: Sympla
Classificação: 12 anos

Arraiá do CCBB: tradição e cultura no Centro Cultural Banco do Brasil

Nos dias 22 e 23 de junho, das 14h às 20h, o CCBB Brasília celebra a cultura junina com o Arraiá do CCBB. A programação inclui apresentações de Forró Cobogó, As Fulô do Cerrado, Quadrilha Saca Rolha e o Grupo de Quadrilha Junina Vira & Mexe. Além disso, o evento oferece oficinas, gincanas e comidas típicas para toda a família. A entrada é gratuita.

Serviço:

Arraiá do CCBB
Datas: 22 e 23 de junho
Horário: 14h às 20h
Local: CCBB Brasília
Ingressos: gratuitos (disponíveis na bilheteria e no site bb.com.br/cultura )
Classificação: livre

Batalha do Metrô: rimas e hip-hop na Samambaia Sul

A tradicional Batalha do Metrô acontece no dia 21 de junho, às 19h30, na estação Samambaia Sul. A edição especial “O Apogeu” contará com a presença do cantor Dudu e MCs de destaque nacional. A entrada é gratuita, com necessidade de retirar ingressos antecipadamente no Sympla.

Serviço:

Batalha do Metrô
Data: 21 de junho
Horário: a partir das 19h30
Local: Estação Samambaia Sul
Ingressos: Sympla
Classificação: livre

Oltreoceano: arte ítalo-brasileira no Congresso Nacional

A exposição “Oltreoceano. 150 anos de arte ítalo-brasileira” celebra a contribuição italiana para a arte do Brasil. A mostra estará aberta ao público de 26 de junho a 14 de julho no Salão Negro do Congresso Nacional, com obras raras e valiosas de artistas italianos e seus descendentes.

Serviço:

Oltreoceano
Data: 26 de junho a 14 de julho
Horário: segunda a sexta, das 9h às 13h e das 14h às 18h; sábado, domingo e feriados, das 9h às 18h
Local: Salão Negro do Congresso Nacional
Entrada: gratuita

Dona Sônia em “Eu Não Digo é Nada”

O humorista Glauber Cunha apresenta seu show de comédia “Eu Não Digo é Nada” com a personagem Dona Sônia, em duas sessões no dia 23 de junho, às 16h30 e 19h, no Teatro Caesb Águas Claras. Os ingressos estão à venda no Sympla a partir de R$50.

Serviço:

Eu Não Digo é Nada
Data: 23 de junho
Horário: 16h30 e 19h
Local: Teatro Caesb Águas Claras
Ingressos: Sympla
Classificação: livre

Festa do Boi do Seu Teodoro: São João em Sobradinho

A tradicional festa junina do Boi do Seu Teodoro acontece no dia 23 de junho, a partir das 17h30, em Sobradinho. O evento contará com quadrilhas, comidas típicas e show da banda de forró Só Pra Xamegar. A entrada é gratuita.

Serviço:

Festa do Boi do Seu Teodoro
Data: 23 de junho
Horário: a partir das 17h30
Local: Sobradinho
Entrada: gratuita

Megafesta Junina no Complexo Fora do Eixo

Uma das épocas mais animadas do ano já chegou, e o Complexo Fora do Eixo preparou um arraiá imperdível! Com uma programação variada que vai de 20 a 23 de junho, a festa junina oferece forró, bingo, correio elegante, touro mecânico e quadrilhas. A diversão começa na sexta-feira (21) com atrações como pagode do Benzadeus, Arthur Campos, Karenzinha e Kacá. No sábado (22), a festa continua com quadrilha, match junino e shows de Galã do Piseiro e grupo Mistura, além de DJs animando a noite. No domingo (23), o destaque fica para o bingo e apresentações do grupo Largo Tudo, Jol Jol, Gabriel Alves, e DJs Sidharta e Kacá.

Serviço:

Complexo Fora do Eixo
Endereço: SAAN, Quadra 1
Horário de funcionamento: quinta a sábado, a partir das 20h; domingo, a partir das 17h.
Instagram: @complexoforadoeixo
Ingressos antecipados no site: Digital Ingressos
Valor: a partir de R$ 20 meia-entrada (valores sujeitos a alteração sem aviso prévio)
Classificação: 18 anos

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Fonte: Nacional

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Brasil

The Economist rebaixa o Brasil para 57º lugar no ranking mundial de democracia

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Além disso, 62% dos brasileiros dizem que não expressam suas opiniões sobre os problemas que o País enfrenta, ficando atrás apenas de El Salvador e bem acima da média regional de 44%

O ranking de democracia da The Economist é liderado pela Noruega, seguido pela Nova Zelândia e Suécia. Coreia do Norte, de uma lista de 167 países. Foto: assessoria 

O Brasil caiu seis posições no ranking global de democracia (Democracy Index) de 2024, elaborado pela empresa de inteligência da The Economist, ficando agora no 57º lugar.

No capítulo dedicado ao Brasil, intitulado ‘democracia brasileira em risco’, o estudo afirma que a polarização política aumentou na última década e gerenciar o impacto das plataformas de mídia social na democracia brasileira tem sido problemático, o que levou a Suprema Corte a “passar do limite”.

O documento diz que a questão chegou ao auge em agosto de 2024, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou o bloqueio à empresa de mídia social X porque representava uma “ameaça direta à integridade do processo democrático” antes das eleições locais nacionais de outubro de 2024.

“Restringir o acesso a uma grande plataforma de mídia social dessa forma por várias semanas não tem paralelo entre países democráticos. A censura de um grupo de usuários ultrapassou os limites do que pode ser considerado restrições razoáveis à liberdade de expressão, especialmente no meio de uma campanha eleitoral”, argumenta o texto. E acrescenta: “Tornar certos discursos ilegais, com base em definições vagas, é um exemplo de politização do judiciário”.

Na sequência, a The Economist cita um levantamento do Latinobarómetro de 2023 sobre liberdade de expressão que apontou que 64% dos brasileiros afirmaram que ela “é mal garantida ou não é garantida”, porcentual que estaria acima da média regional de 45%.

Além disso, 62% dos brasileiros dizem que não expressam suas opiniões sobre os problemas que o País enfrenta, ficando atrás apenas de El Salvador e bem acima da média regional de 44%.

O ranking de democracia da The Economist é liderado pela Noruega, seguido pela Nova Zelândia e Suécia. Coreia do Norte, Mianmar e Afeganistão ocupam as três últimas posições, de uma lista de 167 países.

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Brasil

Projeto aumenta para até 40 anos de prisão pena por homicídio qualificado

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Os parlamentares apontam que uma parcela significativa desses crimes foi marcada por crueldade, motivo torpe ou outra agravante

Revólver: projeto aumenta pena para homicídio qualificado. Foto: Arquivo/ABr

O Projeto de Lei 162/25 altera o Código Penal para agravar a pena do crime de homicídio qualificado, que passaria a ser reclusão de 20 a 40 anos. A pena atual é reclusão de 12 a 30 anos. Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta é dos deputados do Novo Adriana Ventura (SP), Ricardo Salles (SP) e Gilson Marques (SC).

O homicídio qualificado é aquele cometido:

  • mediante pagamento ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
  • por motivo fútil;
  • com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio cruel;
  • à traição, de emboscada ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; e
  • para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de outro crime.

Ao sugerir o aumento da pena para o crime cometido com essas características, os deputados esperam reduzir o alto índice de violência letal no Brasil. De acordo com o Atlas da Violência 2024, o país contabilizou mais de 46 mil homicídios em 2022. Os parlamentares apontam que uma parcela significativa desses crimes foi marcada por crueldade, motivo torpe ou outra agravante.

Eles acreditam que a punição mais severa promoverá maior justiça para as vítimas e suas famílias e reforçará a mensagem de que atos de extrema violência não serão tolerados pela sociedade brasileira.

O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário da Câmara.

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Brasil

Um a cada 3 brasileiros têm obesidade, mostra Atlas Mundial

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Segundo o Atlas, 60,9 mil mortes prematuras no Brasil podem ser atribuídas as doenças crônicas não transmissíveis devido ao sobrepeso e obesidade, como diabetes tipo 2 e Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Estudo do Atlas Mundial da Obesidade mostra que maioria no Brasil tem excesso de peso. Foto: Ginecomastia.org/ Divulgação

Aproximadamente um a cada três brasileiros, 31%, vive com obesidade e essa porcentagem tende a crescer nos próximos cinco anos. No país cerca da metade da população adulta, entre 40% e 50%, não pratica atividade física na frequência e intensidade recomendadas.

Os dados são do Atlas Mundial da Obesidade 2025 (World Obesity Atlas 2024), da Federação Mundial da Obesidade (World Obesity Federation – WOF), lançado nessa segunda-feira (3).

O relatório mostra que, no Brasil, 68% da população têm excesso de peso e, dessas, 31% têm obesidade e 37% tem sobrepeso. O Atlas traz ainda uma projeção de que o número de homens com obesidade até 2030 pode aumentar em 33,4%. Entre as mulheres, essa porcentagem pode crescer 46,2%.

O sobrepeso e a obesidade podem trazer riscos. Segundo o Atlas, 60,9 mil mortes prematuras no Brasil podem ser atribuídas as doenças crônicas não transmissíveis devido ao sobrepeso e obesidade, como diabetes tipo 2 e Acidente Vascular Cerebral (AVC) – a informação é baseada em dados de 2021.

Diante desse cenário, o endocrinologista Marcio Mancini, diretor do Departamento de Tratamento Farmacológico da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), diz que o Brasil precisa tratar o sobrepeso e a obesidade com uma questão de saúde pública.

“É um problema de saúde pública, não dá mais para responsabilizar um indivíduo. Não dá para falar para aquela pessoa que sai às 5h da manhã de casa e chega em casa às 21h, que passa várias horas em transporte público, para comer mais frutas e legumes e ir para academia fazer exercício”, defende. “O problema de saúde pública tem que ser enfrentado com medidas de saúde pública”, enfatiza.

Ele cita exemplos de medidas como aumentar as taxas de bebidas açucaradas como formas de conscientizar a população e colocar avisos nos rótulos dos alimentos de que aquele produto possui altas taxas de açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. Mas reforça que ainda são necessárias outras ações, como reduzir os preços de alimentos saudáveis e campanhas permanentes nas escolas.

“Tem um dia por ano que se fala de alimentação saudável na escola. Isso não adianta absolutamente nada. Ninguém vai mudar a sua alimentação por escutar uma vez do ano alguma coisa sobre a alimentação saudável. Tem muito a ser feito”, diz o médico.

Ele acrescenta que até mesmo medidas de segurança pública e urbanismo podem incentivar e permitir que a população tenha uma melhor qualidade de vida.

“Até mesmo violência urbana, iluminação urbana [têm impacto] porque as pessoas têm medo de andar na rua. As pessoas poderiam usar menos o carro e usar transporte público, se o transporte público fosse de qualidade”, diz. “Ter parques em todas as regiões da cidade, não só em regiões privilegiadas, ter calçadas adequadas para as pessoas caminharem. Vai muito além de só falar para a pessoa, olha, coma direito e vá se movimentar”.

Situação no mundo

De acordo com o Atlas, atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo vivem com obesidade. Projeções indicam que esse número pode ultrapassar 1,5 bilhão até 2030, caso medidas efetivas não sejam implementadas.

O relatório mostra que dois terços dos países estão despreparados para lidar com o aumento dos níveis de obesidade, com apenas 7% tendo sistemas de saúde adequadamente preparados.

A obesidade está ligada a 1,6 milhão de mortes prematuras anuais por doenças não transmissíveis, superando as fatalidades em acidentes de trânsito. A Federação Mundial da Obesidade calcula um possível aumento de 115% na obesidade entre 2010 e 2030, e pede que a questão seja tratada por “toda a sociedade”, com políticas como rotulagem de alimentos, tributação e promoção da atividade física.

O relatório mostra que os índices brasileiros são melhores que os dos Estados Unidos, por exemplo, com 75% da população com excesso de peso e, dentro desse grupo, 44% das pessoas com obesidade. Mas, na outra ponta, são piores que países como a China, com 41% da população com excesso de peso e, desses, 9% com obesidade.

“Apesar de a alimentação do brasileiro estar piorando ano a ano, cada vez se come menos arroz e feijão e se come mais esses alimentos processados, o Brasil não come tanto ultraprocessado como os Estados Unidos, por exemplo. É o momento de tentar reverter esse cenário”, defende Mancini.

Mudar o Mundo Pela Saúde

Diante desses dados, a campanha Mudar o Mundo Pela Saúde busca mobilizar governos, organizações de saúde e toda a sociedade para promover mudanças. Esta terça-feira (4) é o Dia Mundial da Obesidade, que buscar conscientizar população e governos sobre a obesidade.

Como parte da campanha no Brasil, a Abeso, em parceria com a Sociedade SBEM, lança o e-book gratuito Mudar o Mundo Pela Nossa Saúde, que tem como objetivo analisar e propor mudanças em políticas públicas, iniciativas privadas e diversos setores para criar sistemas mais eficazes na prevenção e tratamento da obesidade.

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